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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
S. ROSAS DE OURO - CARNAVAL 2001
Enredo: Quem Plantou o Palco, Hoje é o Espetáculo

Carnavalescos
Carnavalescos: Raul Diniz

 

A trajetória de Caio de Alcântara Machado, nascido em São Paulo em 30 de abril de 1926 é um resumo da história do empreendimento no Brasil.

 

Enquanto a cidade crescia, o gênio inovador de Caio já iniciava suas conquistas firmadas num único ideal: o de sempre fazer o que lhe dava prazer. Para ele, quem faz o que gosta, faz bem e “acerta na mosca”.

 

Sua fórmula pessoal foi e é vencedora. Nunca deixou de promover e vender suas idéias no mundo dos negócios onde se definiu como um dos primeiros, senão o primeiro, homem no Brasil a pensar num mercado com dimensões globais, buscando instrumentos modernos para suas idéias fluírem com mais intensidade e eficácia.

 

O HOMEM DA PROPAGANDA

Caio sempre teve um carisma fantástico e logo se destacou entre os estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, onde cursou com mais popularidade do que brilho. Ali ficou inclinado pela carreira política, mas foi a primeira e única vez. Caio preferiu voltar a trabalhar com o pai. Não mais no cartório onde começou, mas nas Lojas Assunção, lojas de aparelhos de rádio de sua família.

 

Quando começou no novo trabalho, Caio havia voltado dos Estados Unidos, onde esteve aprendendo inglês e assistindo aos primeiros programas de uma nova máquina de vender e de “fazer doido”, a televisão. O Brasil ainda não consumia essa tecnologia, ainda estava longe deste mercado. A mais poderosa máquina de vender do país ainda era o rádio, e Caio transformou as Lojas Assunção em uma “máquina” de vender rádios. Vendia também as "victrolas" e os discos que as rádios tocavam. Além disso, Caio criava, produzia e gravava na rádio Excelsior um programa que fazia, literalmente, jus ao seu nome: "Parada de Sucessos". Este programa “parava” São Paulo com as apresentações monumentais dos intérpretes e das músicas mais bem sucedidas, e com os discos mais vendidos - nas lojas Assunção evidentemente. Caio havia, assim, inventado o “happening” (acontecimento). Levava às ruas todos os grandes cantores de tangos e boleros e fechou a Líbero Badaró com uma multidão incluindo cinco mil empregadas domésticas que assistiam ao Gregório Barrios. Caio era o homem mais invejado da cidade. Ele tinha o maior programa no mais popular dos meios de comunicação - o rádio.

 

Quando se separou dos negócios do pai, Caio dedicou-se exclusivamente ao Caio da Propaganda e fundou a primeira agência 100% brasileira, a Alcântara Machado Publicidade, um velho sonho. Mas ele continuava sonhando com algo muito maior...

 

O MASCATE DO CAFÉ
Com o propósito de modernizar a comercialização do café, dando maior agilidade e flexibilidade na conquista de mercados para o produto responsável por metade da receita cambial do país, e definindo-se como um homem realista, Caio de Alcântara Machado foi empossado presidente do IBC – Instituto Brasileiro do Café -, em 1968. Nessa época, o café era ainda a principal parcela das exportações do Brasil. Durante dezenas de anos, nosso país sustentou sozinho os preços do produto, assumindo ônus enormes. A importância do produto no comércio mundial vinha logo após o petróleo.

 

Aplicando uma política bem mais dinâmica e agressiva de comercialização, Caio de Alcântara Machado acreditou que o Brasil podia perfeitamente recuperar as posições perdidas e romper com os padrões do comércio rotineiro. Instalado em seu escritório “alado”, lançou uma histórica cruzada para a expansão do consumo do café brasileiro buscando consumidores no mundo inteiro, até no Polo Norte.

 

O HOMEM DAS FEIRAS. “E DEU JACARÉ... NA CABEÇA!”
Seu novo sonho começou a se materializar quando, numa noite de verão, a bordo de um avião para Nova Iorque, Caio teve uma idéia que todo mundo acharia maluca: montar uma feira industrial no Brasil. A sugestão era de um amigo que viajava com ele, um empresário americano. Seu primeiro pensamento foi: “se brasileiro não paga para mostrar o que faz, como eu iria cobrar ingresso para eles verem o que os outros fazem. Vão rir da minha cara”. Mas antes que chegasse ao seu destino, Caio já havia inventado aquela que seria a primeira feira industrial jamais realizada no Brasil. E até mesmo, esboçado seu logotipo em um guardanapo de papel.

 

Foi criada então, a primeira Feira Nacional da Indústria Têxtil, a Fenit, realizada no Pavilhão Internacional do Parque Ibirapuera. Caio, com fé e perseverança inabaláveis, transformou o maior fiasco da primeira edição de 1958, no mercado de maior sucesso hoje, com mais de 600 feiras que vendem e promovem o Brasil na América Latina e no mundo. As Feiras de Negócios se tornariam o ponto de transição da história da riqueza do Brasil.

 

Em 1960, a Fenit “estourou” como o grande palco dos mitológicos shows da Rhodia que reinventava a modo. O Parque do Ibirapuera já não comportava seu público.

 

E deu jacaré... na cabeça!

 

A popular expressão da época -“um dia vai dar jacaré” - era sempre citada pelo confiante Caio quando desacreditado em seu audacioso sonho.

 

Com o retumbante sucesso, somente na terceira edição, da primeira Feira (Fenit), Caio foi, então, presenteado por um amigo com um belo espécime de jacaré embalsamado que apresentava os dizeres: “...e deu jacaré!”. A partir de então, Caio se tornou o maior colecionador de jacarés do país. Sua rica e curiosa coleção, precisamente distribuída em seus escritórios e formada em sua maioria por presentes de amigos e conhecidos, tem várias versões, tipos, tamanhos e modelos.

 

Com a Fenit foi implantado, explicado, popularizado e multiplicado o conceito de feira industrial no Brasil. No mesmo ano de 1960 Caio montou a Feira da Mecânica, a Feira de Utilidades Domésticas - UD, o Salão do Automóvel e o Salão da Criança.

 

O homem que foi várias vezes premiado como o “Maior Vendedor do Brasil”, implantava, no país, o mais novo e revolucionário segmento do mercado: as Feiras de Negócios. Com as Feiras, o Brasil começava a gerar, definitivamente, divisas para o importante Turismo de Negócios.

 

O Brasil tornava-se uma VITRINE comercial para o mundo.

 

Um novo e grande ESPETÁCULO intercambial estava IMPLANTADO no país.

 

O ANHEMBI
O início da história do pavilhão de eventos do Anhembi é um épico da grande iniciativa comercial de Caio. Ao perceber que o Pavilhão Internacional do Ibirapuera iria ficar pequeno para abrigar o inchaço gradual das feiras industriais, ele subiu em um avião e sobrevoou a cidade de São Paulo à procura de um local para “PLANTAR” mais uma de suas novas e ousadas idéias – um Centro Interamericano de Feiras e Salões. E encontrou.

 

Nascia, então, uma nova “sede nacional” para abrigar as maiores Feiras Internacionais de Negócios do país e onde, com futuras construções anexas, viriam a ser realizados também outros eventos de grande porte, como o Carnaval.

 

Nascia um gigante: o Anhembi.

 

Um novo e monumental PALCO estava “PLANTADO”!

 

Obs: ANHEMBI – nome indígena que significa “o Pai do Rio” (Tiete). NO PALCO DA FOLIA, CAIO É O ESPETÁCULO

 

A fé, a força, a intuição e o pioneirismo deste visionário e premiadíssimo mago do mundo dos negócios e da propaganda são tão grandes quanto os diversos eventos realizados no Anhembi.

 

Caio de Alcântara Machado – o Homem das Feiras e dos Jacarés (como é conhecido em seu meio) hoje é o ESPETÁCULO principal no desfile da Sociedade Rosas de Ouro.

 

Vamos viver mais um sonho!

 

Vamos cantar com a magia do som da bateria e deslumbrar com o brilho das fantasias toda a beleza e a alegria do carnaval 2001, onde o pensamento é um só: com Caio de Alcântara Machado vai dar, outra vez, “jacaré... na cabeça”!!!

 


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