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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
S. ROSAS DE OURO - CARNAVAL 1999
Enredo: A Divina Comédia de um Folião

Carnavalescos
Carnavalescos: Raul Diniz

 

Este tema enredo tem como objetivo, passar para cada ser humano, que depois de um erro ou pecado cometido, devemos procurar a redenção com a ajuda da fé e da razão, para alcançar o paraíso.

 

Desde antigas eras, os povos sempre dedicaram um certo período do ano a manifestações de efêmera loucura. Disso surgiu o carnaval, do carnaval surgiu o pecado, e do pecado.

 

INTRODUÇÃO

Entre todas as criaturas da Natureza o Homem é o único capaz de considerar sua história em busca de respostas para as perguntas fundamentais: quem somos de onde viemos, para onde vamos e o que fazemos aqui?

 

Para responder sobre sua própria história o homem forjou os mitos, desenvolveu a arte, sistematizou a religião, articulou a filosofia, pesquisou a ciência e criou o carnaval.

 

A herança que nos foi deixado pelo maior de todos os poetas da Idade Média e um dos maiores do mundo, é sem dúvida a mais rica da Antigüidade: “A Divina Comédia”. Uma fraqueza por Tríades - como reflexo da Trindade - moldou a sua forma, a fim de estar em conformidade com a vida de Deus na vida terrena.

 

Vagueando pela escuridão, mesmo sendo barrado pela pantera da luxuria, depois pelo leão do orgulho e, por fim, pela esquálida loba da avareza, atravessaremos a floresta do tempo caminhando nas profundeza do inferno, pela purificação do purgatório até chegar às portas do paraíso. Exorcizando a tristeza através do canto e da dança, corpo e palavra, mergulhando no sonho e na fantasia, mostrando que a alegria pode e deve ser de todos, sem qualquer distinção. Isto é carnaval, o verdadeiro paraíso de um folião.

 

PARTE I - O INFERNO

Para atingir a via luminosa, é preciso conhecer primeiro as trevas, onde eternos condenados espiam seus pecados e suspiram por uma segunda morte.

 

Um abismo circular que se estreita de cima para baixo até o centro da Terra. Em primeiro plano vemos a Ante-Inferno ou vestíbulo, onde se aglomeram as almas recusadas igualmente por Deus e pelo Diabo. Uma selva escura e tenebrosa de erros e pecados, um mundo de secretas penas, suspiros, choros, gritos altos e desesperados, diversos idiomas, frases despropositadas, lamentos, vozes roucas, gritos de dor e cólera, mãos a flagelarem o corpo, tudo isso dividido em nove círculos penosos.

 

E no alto deste recinto infernal estão os que blasfemaram contra Deus, contra seus descendentes, contra a espécie humana, contra os pais de que haviam nascido, são mordidos por vespas, roídos por vermes e consumidos pela inveja e o remorso. Aqui estão os hereges, os criminosos, os sedutores e os que cometeram pecados considerados capitais.

 

PARTE II - O PURGATÓRIO

Em comparação com o inferno, a concepção do purgatório é amena: o homem pode pelo esforço e a dor, pela esperança e visão, purificar-se do pecado e egoísmo e alcançar, passo a passo, a compreensão, o amor e a felicidade. O purgatório divide-se em sete terraços - um para cada um dos sete pecados capitais: a luxuria, a inveja, a raiva, a preguiça, a avareza, a gula e a soberba - O pecador passa uma dor que vai diminuindo progressivamente, para um nível mais alto e. a cada subida, um anjo entoa um dos cânticos celestes. Nos terraços inferiores, há castigos severos para os pecados que foram confessados e perdoados, mas que não tiveram expiação completas. Contudo ao contrário da marga consciência que se tem de que o sofrimento do inferno jamais terminará, há ali a fortalecedora certeza de que, findo o castigo sobreviverá eterna felicidade. Uma disposição mais doce e uma luz brilhante prevalecem naqueles cantos.

 

PARTE III - O PARAÍSO

Atraído pela luz que se irradia do céu, chegamos ao Paraíso, como um jardim dos prazeres físicos e espirituais. Seguindo a astronomia de Ptolomeu, que o céu é uma série de nove esferas de cristal que giram ao redor da Terra. Em cada esfera, acham-se engastados um planeta e uma multidão de estrelas.

 

Tudo aqui, é contrário do Inferno, há luzes, cânticos e bem-aventuranças. No alto dos céus, coroando-os os anjos criam uma rosa mística em cujo centro, radiante de luz formando um espetáculo de luzes e cores, cumprindo assim nosso papel: mostrar a todos a beleza de um carnaval maravilhoso.

 

O brilho flamejante cercado de milhares de anjos envoltos em raios de luz que penetra cada vez mais dentro dos nossos corações, é a luz da própria verdade e o amor que movimenta o Sol e todas as estrelas.

 


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