INTRODUÇÃO
Pela necessidade biológica de
produzir energia para manter o
seu organismo, o homem herdou
por natureza o hábito de
alimentar-se. Desde sua origem
(observando os animais),
primeiro com frutos, raízes,
carne crua e moluscos. Depois
(estabelecida a caça e o
desenvolvimento da cerâmica), na
brasa, no moquém, espeto, assado
ou ensopado, o homem foi
determinando seu cardápio.
O
tempo passou ele evoluiu e do
seu desenvolvimento
caracterizou-se as diferenças de
usos e costumes entre os povos.
Da religião ao vestuário, pelo
quarto, pela sala, parando na
cozinha. Com gostos diversos e
indiscutíveis, sabores e aromas
deliciosos, assim da necessidade
fomos a predileção e o que era
afazeres virou arte.
Arte de fazer, comer e sentir
prazer. Prazer que em São Paulo
virou máxima, tornou-se
Capital...
ENREDO
São Paulo, é hoje uma
megalópole, a segundo do mundo.
Das suas esquinas brotam
decisões e posições que
influenciam toda uma nação. Uma
cidade de apaixonados, de cores
variadas e formas diversas. Sua
poesia é única e seu ritmo
forte, de gente trabalhadora,
realizadora, gente que não pára.
Por sua grandiosidade, irradia
idéias e concentra informações.
Seus povos são muitos gente
daqui, pessoas que estão por
aqui, que partem e que chegam.
Migrantes e imigrantes que
estruturaram com seus
contrastes, costumes e manias,
uma cidade de mil gostos e
temperos, caracterizando-a hoje
como a Capital Mundial da
Gastronomia.
Somada a de seus índios nativos,
a origem da cozinha ou melhor a
identidade da cozinha
paulistana, começa a
determinar-se pelo cardápio de
seus colonizadores e imigrantes.
Eles trouxeram seus pratos e
junto com garfos e facas
deixaram por aqui novos modos de
agir, viver e saborear a vida.
Com o tempero português, veio o
sabor africano e na seqüência
histórica de imigração, as
receitas italianas, japonesas e
alemãs entre tantas outras que
nos mostraram assim, já na
formação antropológica de São
Paulo, a internacionalização e
multiplicidade de seus pratos.
São Paulo cresceu, a vila virou
cidade e metrópole,
industrializou-se e hoje por
suas agitadas ruas e avenidas,
estão espalhados cerca de 50.000
restaurantes e similares. Sua
tendência cosmopolita,
confirmou-se e ao lado de
requintes da nossa tradicional
cozinha - receitas que subiram e
desceram de todo país - convivem
sofisticados pratos e refinadas
iguarias de todas as partes do
globo.
Andar pela cidade é viajar o
mundo, percorrer na Europa
cozinhas acolhedoras e
restaurantes luxuosos. Passear
pela África e na Ásia, caminhar
pelas dunas do Oriente Médio,
até chegarmos em seu extremo,
onde antes de entrarmos no novo
mundo, conheceremos seus
Palácios e Templos. Daí, então
desceremos pela América, e
depois de vivermos e
familiarizarmos-nos com um pouco
da cultura e personalidade de
cada povo visitado, dobraremos a
próxima esquina, e já estaremos
novamente em São Paulo onde
pratos exóticos, comida
vegetariana, macrobiótica e diet
convivem amigavelmente com as
grandes churrascarias.
São Paulo, como cidade grande,
suprimiu o tempo supérfluo da
vida de sua população dinâmica e
o desenvolvimento, fez com que
populariza-se por suas ruas, os
chamados pratos rápidos. De
tendência mundial é só pedir,
temos hambúrgueres variados,
pizzas, esfhiras, especialidades
com batatas, frango ou rosbife,
chegando em minutos em sua mesa
pela comodidade e rapidez dos
sistemas fast foods.
Enfim, a pé, de carro, por
telefone ou a la carte, comer em
São Paulo é dar um passeio
gastronômico pelo mundo, pela
Capital Mundial da Gastronomia.