Há muito tempo se
discute se jogo é sorte ou azar, mas isso sempre
depende do ponto de vista. Quem ganha acha que o
jogo é sorte, ao contrário do perdedor.
Mesmo assim, as
pessoas vivem arriscando.
O povo não perde
oportunidade de fazer uma "fezinha", ou por esse ou
aquele motivo "bater" uma aposta.
Na época áurea dos
cassinos no Brasil, fortunas e até mesmo esposas,
foram perdidas nas mesas de roleta, dados, bacará,
etc.
Os cassinos foram
fechados, mas o jogo continua: corrida de cavalo,
bilhar e até o inocente jogo de palitos.
Autorizados pelo
governo, estão aí as loterias que povoam os sonhos
do cidadão comum. Numa semana ele sonha com o prêmio
máximo da sena, na outra da super-sena, sem contar
que espera estar sempre comprando o bilhete
premiado.
Considerado
contravenção penal e com certeza o mais procurado, o
jogo do bicho tem várias modalidades: PT, PTN,
Mineirinha e cujos resultados nos jornais, sai com o
sugestivo nome de Deu no Poste. A polícia dá em
cima, banqueiros e bicheiros, na maior parte das
vezes, se safam e o povo continua jogando.
Outro jogo que tomou
vulto nas grandes cidades é o bingo. Antigamente era
tradição entre as famílias no almoço de Natal e Ano
Novo. Hoje, ocupa grandes espaços, sendo muito
freqüentado por pessoas de todas as classes sociais.
Os prêmios variam de
quantias em dinheiro chegando a carros e até
imóveis.
Na verdade, a própria
vida é um jogo e para nós, da Brinco da Marquesa,
esse jogo começa quando entramos na avenida. Nesse
momento já teremos colocado todo o dinheiro na
aposta de fazermos um bom carnaval.
E aí fica a pergunta:
Jogo é sorte ou azar?