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		Resta ao povo cantar 
		
		O fausto que o tempo esmaeceu 
		
		Para exaltar 
		
		A Avenida que À cidade 
		engrandeceu 
		
		Foi no século passado 
		
		A inauguração 
		
		Dia muito festejado 
		TANTO 
		luxo e ostentação   
		
		Algum tempo decorrido 
		
		A Avenida era o palco ideal 
		
		De folguedo colorido 
		
		Carnaval! 
		
		Corso, confete, serpentina 
		
		Pierrô, Arlequim e Colombina 
		
		Faziam a primazia 
		
		Da dourada burguesia 
		
		E os tipos populares 
		
		Davam grandeza à pagodeira 
		
		Fantasias singulares 
		
		Doutor Burro, Diabinho e Caveira   
		
		A paulista tem 
		memória 
		
		Tem, tem, tem 
		
		Tem um samba 
		para mostrar 
		
		Tem, tem, tem 
		
		Sua vida, sua 
		glória 
		
		No futuro nova 
		história 
		
		O povo é que 
		vai contar.   |