Sou "Jaçanã" e sou cabra-da-peste
Pelas bandas do nordeste vamos juntos cultuar
Minha maraca abre as portas da Jurema
O mistério dessa mata
Tem poder de transformar
O coração cruel do cangaceiro
Ia em busca de justiça
Com as suas próprias mãos
Eis que ironia do destino
Esse homem foi julgado e condenado sem perdão
O MILAGRE VEM DA FÉ... OH PAJE!
E A CURA DO AMOR, ÔÔÔ
CATIMBÓ, FEITIÇARIA E REZA FORTE
TEM MAGIA NA BATIDA DO TAMBOR
No sertão não foi de brincadeira
Cantou pra mulher faceira
Lutou para vencer o mal
Mudou, evoluiu e foi além
Plantou a semente do bem
Mandacaru do chão rachado
Foi abrigo e até esconderijo
Da serpente, sim senhor!
Encantado. Em romaria veste o manto
Com oS seus olhos de fogo
Em Tambaba virou santo
OH, TUPERENEGÜÊ!
OH, TUPERENAGUÁ!
JUREMA PRETA, SAGRADA RAINHA
DONA DA CIDADE
A CHAVE É MINHA!
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