Jaçanã pede licença
E faz a sua homenagem
Convoca o povo da rua
Pra saudar a malandragem
Das rodas de samba aos bares da vida
Nos jogos de azar é rei na avenida
Chegou no terreiro a luz que irradia
Viva a boêmia
Vem todo de branco, no bolso a navalha
Malandro que é bom não falha
Chapéu panamá e samba no pé
Saravá Seu Zé
Eh Maria...
Menina moça pura tentação
Essa malandra não é brincadeira
Vai conquistar seu coração
E foi em uma noite enluarada
José dos Anjos partiu
Mas anda por ai nas madrugadas
Entre becos e vielas
Pelos morros e favelas
(É) malandragem bota fé
Hoje o couro vai comer
O homem vai descer.
|