Pés na estrada!
Um peregrino a desbravar esse mundão de meu Deus
Sou Antônio mais um filho do Nordeste
Terra de cabra da peste e povo sonhador
Cenário de contrastes naturais, onde a poeira encobre o céu
A seca castiga nosso chão
O Sertanejo, nunca perde a esperança
Destemido se ajoelha e reza para chover
Na adversidade e sofrimento com todo seu talento
O Artista busca forças pra vencer
Caminhos se cruzam, destino!
Saciei a sede partilhei o pão
Na luta do bem contra o mal
somos a resistência por um ideal
Justiça e igualdade
O renascimento não passou de ilusão
A miséria assolou o nosso chão
A ganância foi a cruz da obstinação
Mas a fé que alimenta a alma não costuma falhar
Valente Jagunço a lutar, Canudos Floresceu
Desperta gigante que dorme
Ouça o clamor dos filhos teus
Oh Conselheiro do agreste
Seu legado não morreu!
FLORESCEU A ESPERANÇA EM NOSSO SERTÃO
CADA GOTA DE SANGUE É a SUPERAÇÃO
UM BRADO DE LIBERDADE NA CAATINGA ECOOU
IRACEMA MEU GRANDE AMOR!
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