O véu da noite se abriu
Um novo dia há de alvorecer
O sol dourando o horizonte
No esplendor do amanhacer
Moldado em barro, o homem surgiu
Em seu olhar reluz
Belezas dessa pátria mãe gentil
Oh matuto sonhador, germina a vida
Debruça sobre a Terra sua lida
Mãos calejadas, tamanha devoção
Ao cultivo desse chão
Lá vai ele lavourar
Caminhando pela estrada
Com suor a pingar no manejo da enxada
E quando o dia adormece
Resplandece a Lua vaidosa a brilhar
Com os dedos pontilhando a viola
O orvalho chora
Faz a flor desabrochar
És agora agricultor…
Que protege as riquezas desse chão
Bordando um mosaico encantador
Sustenta esse “negócio” de inovação
Sorriu a natureza generosa
Tão Bela e formosa, o fruto da vida
Se tem festança, tem cantoria
Com emoção até o raiar do dia…
Toca a viola
Puxa o fole sanfoneiro
Hoje é a festa no arraiá
Imperatriz nessa avenida
Faz arrepiar.
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