Passando
a limpo a nossa história
A minha escola canta a realidade
O destino me fez pobre, mas eu tenho o sangue nobre
E quem foi rei nunca perde a majestade
Sei que fui escravizado, da Mãe
África tomado
Mas sem perder o ideal
Lutar... sofrer... morrer... Mas se entregar jamais
O negro é amor, é a verdade, a raiz da liberdade
EM BUSCA DOS DIREITOS SOCIAIS
Ó
Palmares, refúgio das trevas, aqui nestas terras
Palco de estratégias geniais
Ganga-Zumba e Zumbi, reis em solo Guarani
Guerreiros de vitórias imortais
A revolta dos malês, contra o jugo português
Sob a proteção de Alá
Na
minha praia não vai ancorar
Clamava o dragão do mar
Foi-se
a escravatura, veio a discriminação
Porém, surgem novos movimentos
Enfocando argumentos de conscientização
E viva Flor de Vila Dalila
Querida em todos carnavais
O samba é
O nosso quilombo
Onde todos são iguais
Vou
cantar...
Da Liberdade eu sou o amante
A minha Flor vem exaltar
A negritude de mente brilhante.
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