Começou em um campinho da Zona Leste, com os boleiros e torcedores se
transformando em batuqueiros logo após as partidas. Entre eles três
amigos: Antonio Carlos Rosa, Osmar e José Roberto. Nasceu
em 31 de março de 1973, na Rua José Piedade, 21 no bairro do mesmo nome, na casa do Sr. Antonio Carlos Rosa (o "Brandão).
Depois de vários nomes "Falcão do Morro de Vila Dalila", "Dama da Noite"
e outros mais, resolveu-se finalmente: Flor de Vila Dalila. No ato da fundação participaram
os Srs. Osmar Otoni de Menezes, Miguel Ferreira, Valter Jerônimo, José Roberto
de Souza, Carlos Alberto Silva, Roberval Soares, Ailton Veiga e Osmar Matias da
Silva. Por problemas de atraso a escola não participou do carnaval de 1974. Já
esteve quatro vezes no Grupo Especial: 1983, 1984, 1986 e 1988.
As cores de seu pavilhão tem os seguintes significados: A cor vermelha,
representa o sangue da vida que pulsa nos corações apaixonados dos
sambistas. A cor azul representa a purificação que afasta as vaidades
fazendo prevalecer o valor maior da Agremiação: O pavilhão. A cor
amarela representa o ouro da formosura e da prosperidade. A cor branca,
representa a paz, a fraternidade, a união, a solidariedade, que reforça
os laços de irmandade rumo aos propósitos sócios culturais. As ramas de
café representam os antigos cafezais onde os escravos embrenhados na
plantação, produziam coletivamente para o Senhor sem a devida recompensa
pelo seu trabalho; Reflete a experiência positiva do trabalho coletivo.
Os (ramos de trigo) representam fartura e prosperidade para a
comunidade. O tambor, símbolo de mensagem permanente levada aos quatro
ventos, transpõe montanhas, florestas e mares, anuncia a vida e delimita
território. É a referência cultural dos povos africanos que aqui
chegaram; representa a alma guerreira em tempos de discórdia e o arauto,
em tempos de paz, convidando para o banquete. Nas religiões afro
descendentes, em especial o Candomblé, é o instrumento principal nos
cerimoniais de adoração e invocação aos orixás. Símbolo da resistência
cultural da africanidade, reflete na sua percussão, grande sinergia com
os batimentos do coração. O círculo, é o símbolo de reciclagem e
aperfeiçoamento e aprendizado, meta daqueles que buscam a perfeição. |