::.. CARNAVAL 2004 - G.R.C.E.S. UIRAPURU DA MOOCA................................
FICHA TÉCNICA
Data:  23/02/2004
Ordem de entrada:  5
Enredo:  Tietê, A Flor de Nossa Navegação
Carnavalesco:  não consta
Grupo:  3 - Leste
Classificação:  2º
Pontuação Total:  99,0
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  Sidnei Aguilera de Almeida
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  não consta
Intérprete:  Duda e Ivair
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  não consta
Porta-bandeira:  não consta
SAMBA-DE-ENREDO

COMPOSITORES

COMPOSITORES: Duda/ lelé/ henrique/ thiago cebolinha

 

São Paulo meu amor

Nesta noite de folia

Vem comigo navegar

Sou um rio nessa avenida

Minha história vai mostrar

Nascendo na serra do mar

Percorrendo interior

Fui Anhembi, Tietê agora eu sou

Quanta emoção

Um trajeto que fascina

Em Sampa a degradação

Meu alerta se anuncia

Conscientizar é a solução

 

Nessa luta eu vou, eu vou

Por preservação, preservação

Quero um rio de água limpa

Chega de poluição

 

Levando esperança a cidade

Melhorias para região

Usinas, novos centros de recreação

Despoluição grandes projetos geniais

No futuro pura e cristalina

Pois a água é essencial

Transbordando de alegria

Eu sou a Mooca nesse carnaval

 

Uirapuru chegou

Navegando eu vou, balançar

Meu canto ecoou, e o povo sambou

Vem com a gente festejar.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Eduardo Caetano

 

Pense em São Paulo há quatrocentos e cinqüenta anos atrás. Sim, isso mesmo: imagine a cidade logo depois de sua fundação, em 1554. Pouca coisa, não é? Apenas uma “casinha de torrão e palha” com “quatorze passos de comprimento e doze de largura” o colégio de Piratininga, fundado pelo padre jesuíta José de Anchieta, “para servir de escola, enfermaria, dormitório, refeitório, cozinha e despensa”.

O local era estratégico. No dorso da colina, onde fica hoje a região da Praça da Sé, protegia-se à oeste dos mistérios da floresta sombria e à leste contra ataques indígenas e de corsários, com as encostas da cordilheira marítima servindo de barricada. Dali, divisava-se o maior dos cursos d’água, o sinuoso Anhembi (Tietê), que corria de costas para o mar. Região farta, ali se pescava em abundância, tanto nas águas do Piratininga (mais tarde Tamanduatei), como no leito caudaloso do Tietê, e é deste rio que o Uirapuru da Mooca, contará e cantará este pequeno fato histórico da região metropolitana de São Paulo.

O Tietê é também um rio diferente. Nasce na serra do Mar, no município de Salesópolis, pertinho (22 km) das praias do Atlântico. No seu trajeto, vai recebendo afluentes e se torna volumoso.

Ao contrário de outros cursos d’água, ele se volta para o interior de São Paulo, num percurso de 1.150 km da nascente até chegar ao Rio Paraná

O avanço do café pelo oeste paulista traz riquezas para a então província de São Paulo e, em 1866, o seu presidente João Alfredo Correia de Oliveira defende a drenagem da várzea do Tietê, à medida que se aproxima da capital, vai recebendo grande carga de detritos domésticos e industriais e se torna um dos rios mais poluídos do mundo.

O Tietê é um quase desconhecido para os que convivem com ele. Mas um desconhecido muito especial: é quase uma negação. Ele nunca propôs uma navegação fácil aos aventureiros que nele se lançaram, sempre atormentou as cidades com inundações e impesteou suas várzeas com mosquitos e focos infecciosos. Com o tempo assumiu um prestígio às avessas: adquiriu um nível de poluição alarmante e sua imagem ficou vinculada a algo de ruim e destrutivo. Mas o perigo ronda a cidade: uma epidemia de febre amarela.

O clamor público pelo saneamento de São Paulo será impulsionador de inúmeras obras no Tietê.

Seu nível de poluição atinge o ponto máximo quando atravessa o município de São Paulo. No trecho da Região Metropolitana de São Paulo, o Tietê tem uma vazão média anual de água insuficiente para atender as necessidades de uma metrópole desse porte. Penetra no município da capital paulista, fazendo divisa com o município de Guarulhos, e sofre um profundo processo de retificação de seu curso, visando minimizar as enchentes na área urbana da capital. É nesse trecho que o Tietê mais sofre com a poluição urbana e industrial da região metropolitana de São Paulo.

À medida que se afasta para o interior, o processo poluidor diminui de intensidade e , quando recebe as águas de seu principal afluente, o Piracicaba, seu leito retorna à normalidade. Como um típico rio da industrializada região Sudeste do Brasil, o Tietê, assim como o Rio Grande, recebeu uma grande quantidade de barragens, visando ao aproveitamento hidrelétrico. O Parque Ecológico do Tietê foi criado em 1976, com a finalidade de preservar as várzeas do Rio Tietê e combater, juntamente com outras obras (barragens, retificação do rio, desassoreamento), as enchentes na Região Metropolitana da Grande São Paulo.

Como subproduto desta grande função e ciente da carência de áreas verdes destinadas ao lazer da comunidade, foram criados dois Centros de Lazer: Eng. Goulart e Ilha do Tamboré / Ilha do Bacuri, localizados respectivamente na Zona Leste e Oeste da Capital. Com uma área total de 14 milhões de metros quadrados, o Parque Ecológico do Tietê é administrado pelo DAEE - Departamento de Águas e Energia Elétrica.

Além de suas funções prioritárias, o PET proporciona aos seus usuários uma série de atividades educacionais, recreativas, esportivas e de lazer, recebendo mensalmente cerca de 40 (quarenta) mil visitantes.

O Parque Ecológico do Tietê pode hoje ser considerado um grande laboratório de Educação e Cultura com vistas ao estudo do meio ambiente, configurando-se como catalisador de experiências viáveis e de possibilidades de melhoria da qualidade de vida da comunidade.

Tendo hoje grandes projetos de despoluição, voltados para uma saúde que no século passado o Rio Tietê se encontrava. Pois enquanto houver água corrente, sempre haverá a semente de um futuro de águas límpidas, cristalinas, revivendo a nossos descendentes a glória do passado.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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