::.. CARNAVAL 2020 - G.R.C.B.E.S. EM CIMA DA HORA PAULISTANA................................
FICHA TÉCNICA
Data:  24/02/2020
Ordem de entrada:  5
Enredo:  Parelheiros Portal das Águas
Carnavalesco:  Comissão de Carnaval
Grupo:  3
Classificação:  7º
Pontuação Total:  178,5
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  Jair Santos
Diretor de Carnaval:  Vivian Meire Fernandes
Diretoria de Harmonia:  Marcos Cambuí
Mestre de Bateria:  Mestra Cintia
Intérprete:  Herbert Nogueira e Ricky dy Zion
Coreógrafo da Comissão de Frente:  Carlos Alberto
Rainha de Bateria:  Lika
Mestre-Sala:  Ramon Lima
Porta-bandeira:  Dandara Santos
SAMBA-DE-ENREDO
VERSÃO ESTÚDIO

Nova pagina 2
COMPOSITORES: Herbert Nogueira/ Ricardo Mandu/ Augusto Mandu/ Ricky Dy Zion


O TREM VAI PARTIR
VOU MOSTRAR PRA VOCÊ
TODAS AS RIQUEZAS QUE DEUS CONCEBEU
PARELHEIROS ONDE A NATUREZA ESCOLHEU MORAR
TERRA DE SOLO SAGRADO
QUE LUGAR TÃO LINDO, UM SONHO DE VIVER
MISCIGENAÇÃO E A FÉ QUE FAZ ACREDITAR
QUE UM PEDACINHO DO CÉU É ESSE LUGAR

EU VOU, ME ESPERA
ESSE PARAÍSO QUERO CONHECER
TEM CACHOEIRAS, MANANCIAIS
HERANÇA DOS MEU ANCESTRAIS


ÍNDIO, VALENTE, DEFENDE SUA TRADIÇÃO
CRENÇAS, VALORES, COSTUMES
SUA TRIBO E A SUA NAÇÃO
HOJE O CACIQUE SÓ QUER FESTA NA ALDEIA
O POVO UNIDO A CONFRATERNIZAR
VOA MINHA CORUJA
EU SOU FELIZ ONDE VOCÊ ESTÁ

MEU CANTO ECOOU

EM CIMA DA HORA VEM PRA FESTEJAR
AMOR ME LEVA
NO PORTAL DAS ÁGUAS QUERO ME BANHAR.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Não Informado

Introdução

lSão Paulo é, definitivamente, a terra dos contrastes.

A mais cosmopolita de todas as cidades brasileiras tem, a 50 km dos vistosos edifícios inteligentes das avenidas que concentram as maiores fortunas do país, um pedaço de chão marcado pela ponta de orgulho de seus moradores quando indagam aos visitantes: “não parece uma cidade do interior?”, buscando enfatizar a simplicidade e singeleza do cotidiano da maior prefeitura regional de São Paulo: Parelheiros.

No extremo sul da capital, fica o distrito de Parelheiros, que compõe a Prefeitura Regional de Parelheiros.

Parelheiros com muitas nascentes de água, que fizeram brotar vários pesqueiros e que alimentam as represas Billings e Guarapiranga, as quais fornecem abastecimento de agua potável para 30% da população da Região Metropolitana de São Paulo, foi recentemente nomeada oficialmente como região PORTAL DAS AGUAS da Cidade de São Paulo.

Os donos da terra.... Os índios

Além dos brasileiros oriundos de todos os estados, em Parelheiros há duas comunidades indígenas, a aldeia Pyau (Krucutu) e aldeia Tenondé Porá oriunda de um subgrupo dos índios guarani, com cerca de 1.000 pessoas (somadas as populações das duas aldeias), e que mantém vivas seus idiomas, cultura e religião.

Estas aldeias indígenas existem no local desde muito antes do bairro/região de Parelheiros ser criado. Cada uma conta com escola específica para a educação infantil indígena e o CECI – Centro de Educação e Cultura Indígena. As crianças passam o dia na escola em contato direto com sua cultura, sob a guarda de suas mães e de monitores guarani. A partir dos 7 anos, os meninos e meninas passam a frequentar a Escola Estadual Indígena Guarani Gwyrapepo.

Breve histórico de Parelheiros

O território de Parelheiros, que recebeu este nome devido às diversas corridas de cavalos (parelhas) entre germânicos e brasílicos, é considerado patrimônio ambiental, e é estratégico para a vida de nossa cidade em função de sua riqueza em recursos naturais.

A vila de Parelheiros, na verdade, só seria fundada por obra e graça de Amaro Pontes que prometeu doar seu sítio à Cúria católica, se voltasse vivo da Guerra do Paraguai, o que de fato viria ocorrer e foi cumprida a promessa e feita a doação, construindo-se dezoito anos após o término da Guerra, em maio de 1889, a Paróquia de Santa Cruz ao redor da qual se formou, primeiramente, a Vila de Santa Cruz de Parelheiros e, depois, o Bairro de Parelheiros. A igreja existe até os dias atuais e é o “marco zero” do bairro.

Situado no Extremo Sul do município de São Paulo, a totalidade de seu território está situada em área de proteção aos mananciais e a região compreende remanescentes importantes de Mata Atlântica, mantendo grande parte de sua mata nativa, como biodiversidade preservada e área de grande produção agrícola, sendo estratégico para a vida da cidade de São Paulo: equilibra as correntes térmicas com as menores temperaturas e a maior precipitação pluviométrica da cidade. Sua rede hídrica contempla três bacias hidrográficas: Capivari, Guarapiranga e Billings. As duas represas fornecem água para cerca de 25% da população da Região Metropolitana.

A imigração alemã

Por determinação e convite do governo imperial, um grupo de 200 imigrantes chegou a São Paulo em 1827. Eram alemães em sua maioria, que vinham para o estabelecimento de uma colônia agrícola. Depois de um ano de estudos e discussões sobre o local onde deveria ser instalada a colônia, o governo provincial optou por uma área distante à cerca de 50 km do centro da cidade, que ficou conhecida como Colônia Alemã.

A posse do território começou com a chegada de 94 famílias alemãs em 1.829, cujos remanescentes habitam até hoje a região.

Atualmente, diversas ruas e logradouros públicos da região de parelheiros, tem seus nomes em homenagens aos imigrantes alemães que se destacaram no progresso da região.

Um cemitério como ponto de preservação cultural

Outro marco importante e histórico de Parelheiros é um cemitério (isto mesmo, você não leu errado, CEMITÉRIO), localizado no Bairro Colônia e que é o cemitério mais antigo da Cidade de São Paulo, com 178 anos de sua criação.

O terreno foi doado por Dom Pedro I a um grupo de 200 imigrantes, a maioria alemã, que chegaram à Província de São Paulo em 1829 para tentar estabelecer uma colônia agrícola.

Em meados dos anos 1970, o cemitério foi protegido por legislação de zoneamento e em 2004 foi incluído como Zona Especial de Preservação Cultural (ZEPEC), no plano regional das subprefeituras da Cidade de São Paulo.

Uma pitada japonesa em Parelheiros

Por volta de 1940, a região passou a receber também imigrantes japoneses, que vieram para explorar a agricultura e também ajudaram no desenvolvimento da região, transformando os distritos de Parelheiros e Marsilac na maior área agrícola de São Paulo.

Cortado por estradas sinuosas e estreitas, é pontilhado por sítios e fazendinhas que produzem lenha, hortaliças, flores e plantas ornamentais. Entre essas, os buxinhos, que se prestam para bonsai e topiaria, a arte de esculpir em árvores, as tuias – árvores de natal vendidas com raiz e símbolo da vida eterna. Hoje, a Igreja Messiânica, de origem nipônica, tem seu maior templo fora do Japão situado em Parelheiros: o Solo Sagrado de Guarapiranga, inaugurado em 1995.

Você sabia? Um meteorito caiu em Parelheiros

A região tem um marco geológico de importância, a notória Cratera da Colônia, uma depressão de formato circular, medindo cerca de 3,6 km de diâmetro, resultado da queda de um corpo celeste no local, há cerca de 36 milhões de anos, parte já ocupada por loteamento irregular, em processo de regularização, com cerca de 40.000 pessoas.

Em seu perímetro está instalado um Presídio Estadual. Parte da área é usada para atividade agrícola tradicional, tendo sido tombada pelo CONDEPHAAT, em 20 de agosto de 2003 e recebido, em dezembro/2011, o título de Patrimônio Geológico do Estado de São Paulo, pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

La vem o trem...

No distrito de Marsilac, se localiza a estação ferroviária Evangelista de Souza, que marcou a história do Estado de São Paulo, durante a expansão da Estrada de Ferro Sorocabana. Fazia parte do ramal Mayrink-Santos, projetado para escoar a produção cafeeira do interior ao porto de Santos e decisivo na quebra do monopólio da companhia concorrente, a Santos-Jundiaí, conhecida como a “Inglesa”. Em 1957, foi inaugurado o ramal Jurubatuba-Evangelista, o que contribuiria muito para o desenvolvimento da região. Infelizmente este ramal ferroviário foi desativado em 1991.

Parelheiros...ecoturismo...e pujança na economia paulistana

Poucas, ou quase nenhuma macrorregião paulistana, pode se dar ao luxo de se auto classificar como um piloto para a exploração sustentável do ecoturismo, como citamos ser a região de Parelheiros, baseados na sua abundante natureza, em grande parte preservada e com muitos lugares, virgens na incursão e exploração humana.

Se bem explorado, e com consciência na preservação ambiental, é uma região onde o ecoturismo pode gerar centenas de milhares de empregos e ainda gerar para a Cidade de São Paulo como um todo, divisas financeiras que podem ser revertidas para o bem-estar de todos.

Parelheiros, além deste rico filão eco turístico, tem em seu território uma gama imensa de comercio de todos os tipos imagináveis, além de templos religiosos monumentais e centenas de atividades produtivas que colaboram enormemente para a economia paulistana e brasileira.

Claro que falta que a própria Cidade de São Paulo e sua população, conheçam e reconheçam, esta região como seu polo turístico ambiental e cultural e é esta uma das intenções que a Escola de Samba EM CIMA DA HORA se dá o direito de com este tema enredo, defender.

Então, que venha a EM CIMA DA HORA, em um grito sambistico, uníssono, dizer: PARELHEIROS..PORTAL DAS AGUAS...

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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