::.. CARNAVAL 2016 - G.R.C.E.S. MANCHA VERDE................................
FICHA TÉCNICA
Data:  07/02/2016
Ordem de entrada:  6
Enredo:  Mato Grosso - Uma Mancha Verde no coração do Brasil
Carnavalesco:  Pedro Alexandre - "Magoo"
Grupo:  Acesso
Classificação:  1º
Pontuação Total:  269,4 - [Vejas as justificativas]
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  Paulo Serdan de Aquino
Diretor de Carnaval:  Paolo Bianchi
Diretoria de Harmonia:  Comissão de Harmonia
Mestre de Bateria:  Mestre Thiago
Intérprete:  Fredy Vianna
Coreógrafo da Comissão de Frente:  Comissão de Coreógrafos
Rainha de Bateria:  Viviane Araújo
Mestre-Sala:  Marcelo Silva
Porta-bandeira:  Adriana Gomes
SAMBA-DE-ENREDO
VERSÃO ESTÚDIO
AO VIVO DA AVENIDA

MANCHA EM POESIA NA HISTÓRIA FOI BUSCAR UM CARNAVAL PRA TE EMOCIONAR MATO GROSSO TERRA CHEIA DE ENCANTOS DE METAMORFOSE RADICAL

COMPOSITORES: Turko/Vaguinho/JaÚ/DIDI/MARADONA/CARLOS JR/DARLAN/Fabinho LS/CHICO LS

Mancha em poesia

Na histÓria foi buscar

Um carnaval pra te emocionar

Mato Grosso terra cheia de encantos

De metamorfose radical

Admirar, sua formaÇÃo sua grandeza

RelicÁrio de beleza, no coraÇÃo do meu Brasil

Na chalana naveguei, pelo mar de XarayÉs

O meu sonho conquistei, encontrei o meu amor

Onde o Verde É esperanÇa e o Branco É a paz

O meu samba É a "Mancha" que o tempo nÃo desfaz

 

IÊ eis o bailar das borboletas

IÊ a passarada a revoar

Flora traz a melodia

VitÓria-RÉgia És o meu cantar

 

Cerrado que viu nascer a febre do ouro

Em Vila Bela este imenso tesouro

VirAR cobiÇa e ambiÇÃo

No GuaporÉ negro lutou, contra o terror

Quanta bravura, hoje faz valer sua cultura

Alto-Xingu, o Índio gigante guerreiro

O Araguaia e o povo místico, verdadeiro brasileiro

CenÁRio de grande ascensÃo

Deus abenÇoe este grÃo, tens futuro À conquistar

O mundo sagrada raiz

Mato Grosso meu Estado, meu País

 

Vai passar a mais querida

Mancha Verde na avenida

De "chapa e cruz" Mato-Grossense eu sou

Que esplendor.

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Não Informado

INTRODUÇÃO:

Lá vem a Mancha Verde!
Querida pelo seu povo, orgulho sem igual,
fazendo da cor do seu manto, a inspiração para esse carnaval.
Voa imaginação e nos leve para o centro do país,
onde o povo é mais feliz, tem origem e raiz,
um santuário de beleza, obra-prima da natureza,
em que o misticismo faz parte da história
e as lendas e costumes são preservados na memória
de quem tem o prazer de conhecer essa terra de magia
e que hoje, quem diria, tem como fórmula de sucesso,
a mistura perfeita entre a tradição e o progresso.
Por isso, abram alas…
Pois a minha escola hoje é um pantanal de belezas mil,
é “Mato Grosso, uma mancha verde no coração do Brasil!”

DESENVOLVIMENTO:

1º SETOR:

Matogrossense legítimo e criado na região,
é chamado por aqui de “chapa e cruz”, o verdadeiro filho desse chão,
que carrega na sua mente, muitas histórias desse lugar,
algumas bastante conhecidas e outras difíceis de acreditar.
Afinal, alguém consegue explicar,
como na Chapada dos Guimarães, ainda hoje podemos encontrar,
conchas e outros elementos comuns no fundo do mar?
Dizem que há milhões de anos, a região passou por uma metamorfose radical,
geleira virou deserto e depois uma floresta tropical.
Hoje, o verde aqui predomina seja em qual canto for,
ervas, arbustos e plantas são presentes do criador.
Se a flora os olhos encanta, a fauna não fica atrás,
o céu, as águas e as matas abrigam uma infinidade de animais.
Do seu solo sagrado nasceu uma exuberante vegetação,
terra vermelha e fértil, é a vida que brota do chão.
Se não bastasse a beleza, sua natureza nos reserva surpresas maravilhosas,
reluzentes diamantes e outras pedras preciosas.
Água em abundância, cenário encantador,
uma infinidade de peixes, que contemplam a vida e sustentam o pescador.
Vejo ao longe uma chalana e ao fundo o sol se por,
inspiração para violeiros e poetas e suas rimas de amor.
E por falar nas águas do Pantanal e suas histórias…
Continuo com essa prosa, falando de uma lenda famosa
que passou por geração em geração,
há quem fale que é verdade e outros, fruto da imaginação.
Dizem que num passado distante, toda região foi coberta por um oceano gigante,
que com o tempo foi secando, sobrando somente uma área alagada
e pequenas baias formadas por água salgada.
Este local, de ”o mar de Xarayés” foi batizado,
em homenagem a uma antiga tribo que aqui havia habitado.
Exímios ceramistas e pescadores,
foram extintos devido a maldade dos espanhóis invasores.
Porém, na mente do pantaneiro a história não está morta,
se é verdade ou mentira, isso pouco importa,
o que vale é que a lenda do mar de Xarayés continua intrigante…
Será mesmo que as águas e peixes do Pantanal, vão para outros oceanos
através de um arco-íris brilhante?

2º SETOR:

A natureza nos presenteia com uma cena de deixar qualquer um emocionado,
como é lindo ver milhares de borboletas multicoloridas e seu bailado,
cartão de visitas para quem chega ao Pantanal,
deixando a certeza de que se o paraíso existe, aqui é seu quintal.
Vejo uma infinidade de pássaros rasgando o céu em revoada,
com seu canto que encanta, é fantástico o entardecer com a passarada.
Quando chega à noite, conversar em volta da fogueira é uma tradição,
entre histórias e canções, são relatados contos de pura emoção,
como a lenda de uma jovem índia que desejava a Deusa Lua Jaci encontrar,
para que ela a transformasse em estrela e no céu pudesse brilhar.
Certo dia, ao descansar na beira de um lago, a imagem da lua refletida enxergou,
cega pelo seu sonho, lançou-se ao fundo do rio e se afogou.
Jaci, comovida pelo ocorrido, seu esforço resolveu compensar,
numa estrela diferente de todas as outras, decidiu a índia transformar.
Fez dela uma estrela das águas, de beleza sem igual,
surge assim, a vitória-régia do Pantanal.
A região seca do cerrado, foi o cenário de um período de grande tribulação,
pessoas vindas de todas as partes, foram atraídas pela cobiça e ambição,
cegos pela febre do ouro,
devastaram parte da natureza, este sim o verdadeiro tesouro.
No meio da mata construíram uma cidade, Vila Bela da Santíssima Trindade,
que se destacou no período da colonização,
principalmente com a chegada de negros vindos da África para a escravidão,
trabalharam duro no garimpo, até que as jazidas se esgotaram,
os garimpeiros foram para outro lugar e os escravos abandonaram,
conseguiram abrigo numa região inóspita e isolada, no Vale do Guaporé, fizeram morada.
Por mais de dois séculos mostraram coragem e bravura,
venceram doenças, invasões e o isolamento e mesmo assim preservaram sua cultura.

3º SETOR:

Alto Xingú, morada do índio, o gigante guerreiro,
área preservada graças a perseverança de um sertanista forasteiro,
que lutou pela criação de uma reserva, onde os nativos tivessem paz,
caçando, pescando, vivendo de acordo com seus costumes, cultura, leis e nada mais.
Que comece o ritual!
O Quarup, a dança dos espíritos, é a crença da alma imortal,
por isso, todas as tribos evocam Mavutsinim, o deus da criação
para que receba em sua morada, esse grande protetor, para muitos um irmão,
de bondade sem igual, Orlando Villas Boas, o “cacique branco do Pantanal”.
No Araguaia, o misticismo faz parte do imaginário de cada morador,
dizem que uma misteriosa civilização vive embaixo da terra, em plena Serra do Roncador.
Toque o berrante boiadeiro, pois é chegado a hora de anunciar,
que o cortejo dos verdadeiros brasileiros vai passar,
violeiros e colonos, agricultores e pescadores, esse aqui é seu lugar!
No Mato Grosso dos dias atuais, um segmento merece atenção,
o eco-turismo é uma atividade em franca ascensão.
Seja escalando uma montanha, seguindo uma trilha ou dando um mergulho,
o uso consciente dessa exuberante natureza é motivo de orgulho.
Deus abençoou este chão com um solo fértil, símbolo de fartura
e hoje o que move a economia do estado é a agricultura.
O cultivo de grãos sinaliza para um futuro promissor,
milho, arroz, feijão, Mato Grosso é potência, estado exportador.
O plantio da soja em larga escala, gera divisas, trás o progresso,
porém, opiniões divididas contestam esse sucesso.
Muitos comemoram os benefícios econômicos trazidos por esse grão
e outros fazem a seguinte indagação…
Vale a pena em nome da modernidade, queimadas, poluição e tanta devastação?

CONCLUSÃO:

Falar dessa terra, é falar de cultura, crença e tradição,
natureza exuberante, riqueza que brota do chão,
é chegar a uma conclusão que me deixa feliz,
se o Brasil alimenta o mundo, Mato Grosso é sua raiz.

Que abram as porteiras do Anhembi, pois a comitiva Mancha Verde vai passar,
com sua comunidade vibrante que não para de cantar
e a bateria Puro Balanço que faz a pele arrepiar.
E hoje, com muito orgulho leva para a avenida um pedaço do Pantanal,
pois é Mato Grosso o enredo do meu carnaval!

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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