|  Introdução
 O enredo “Quando Surge o Alvi-vede  Imponente, 100 Anos de Lutas e Glórias”,  mostrará o surgimento da  Sociedade Esportiva Palmeiras,  há 100 anos e sua vida neste período.  Contará algumas das histórias desta Sociedade, histórias que não passam apenas  pelo futebol, e sim por uma existência repleta de acontecimentos sociais e  culturais que se misturam à vida de São Paulo e do Brasil.O enredo enaltecerá ainda, seus 100  anos de lutas – a luta dos seus fundadores, os Italianos recém chegados a um  Brasil ainda influenciado pelo fim da escravidão. Um imigrante que ajudou a  construir a grandeza desta terra, mas que teve que batalhar para se afirmar  socialmente em um país desconhecido e aristocrático, e que o  discriminava.  Passará pela perseguição a este povo durante a segunda  guerra mundial. E, finalmente pelas lutas de uma já imensa e apaixonada torcida  que nem sempre viu seu time no lugar mais alto do pódio esportivo, mas que  jamais deixou de ter orgulho de ser palestrina, palmeirista ou simples e  suficientemente, palmeirense.
 E esta luta está diretamente ligada ao  orgulho de preservar a memória de seus ídolos e os costumes de seus  antepassados. O orgulho e a força para lutar que passam de pai para filho, de  avô para neto. E que fizeram o Palmeiras nascer, moldado nas associações  esportivas e culturais da Itália, e sobreviver a 100 anos de intensa atividade.
 E de onde vem nossa força? O  Palmeiras, foi fundado como Palestra Itália em 1914, por Italianos. Eram  imigrantes, que vieram para o Brasil substituir, a princípio, a mão de obra  negra e escrava pós-abolição. Italianos que descenderam diretamente do povo  Romano: forte, guerreiro, dominador e crente de seus Deuses Mitológicos, que  lhe conferiam ainda mais força e confiança. Como a Deusa Vitória e Deus Marte,  o Deus das Guerras. [CASAL]
 Introdutor  da civilização moderna, este povo foi formado por guerreiros que conquistaram o  mundo na antiguidade e na idade média, lutando nos frios campos de batalha da  Europa, Oriente, Ásia e África. Guerreiros que mais tarde lutaram para proteger  a Casa de Savóia – base da família real italiana. [ALEGORIA 1] Hoje sua torcida é formada pelos  filhos, netos e bisnetos daqueles italianos que junto com a diversa massa de  brasileiros espalhados por todos os cantos do país, tem na alma a mesma força,  garra e amor para defender as cores de seu clube. Somos resultado da herança de  nossos antepassados e da herança dos guerreiros romanos. È daí que veio a força  que fez o Italianos vencerem no Brasil.
 A saga italiana em terras  paulistanas A  Itália, desembarca no Brasil – O povo italiano chegou ao Brasil no fim do  século 19 para trabalhar predominantemente nas lavouras de café, substituindo a  mão de obra escrava, recém liberta. Se os homens trouxeram o braço forte para  cuidar das lavouras, as mamas trouxeram as tradições da culinária, as massas e  seus molhos de tomate. Também trouxeram sua arte, sua música clássica e o seu  teatro [ALA 1]. E a herança  italiana não parou por aí. Se ela hoje é sinônimo de culinária paulistana, e  está presente antes ou depois dos jogos do Palmeiras, a pizza chegou por aqui  junto com os italianos. Naquele tempo não havia pizzarias e era entregue de  casa em casa. [ALA 2]
 E no começo do século já estava se  movendo pouco a pouco para as cidades que se formavam. São Paulo, que tinha os  barões do café ainda dominando a sociedade, passou a conviver com o italiano  que trabalhava como operário nas nascentes indústrias. As mamas chegarão ao  Brasil trazendo sua Alguns juntaram o que ganharam no campo  e também se tornaram industriais, desafiando o domínio e poderio econômico dos  paulistas, a exemplo da família Matarazzo, Crespi, Scarpa. Apesar da  ascendência econômica, esse italiano ainda sofria com a discriminação dos  paulistas tradicionais. E foi  assim, fazendo muita festa, com seu vinho  [RAINHA DE BATERIA] e com muita tarantella, [ALA 4]mostrando a sua música clássica [ALA 1] que encantava a todos na época, e trazendo a sua  forma de cozinhar  [ALA 1], que tanto as  mamas, como os entregadores de pizza [ALA 2]nos deixaram para  sempre como marcas, o italiano foi tentando se afirmar socialmente. O jornal  Fanfulla, em italiano, em contraponto ao Diário de São Paulo, tinha a segunda  maior tiragem diária, no começo do século 20. [ALA 5]Tinha como uma de  suas missões: manter viva a tradição e a auto-estima do imigrante. [ALA 3]  A Fundação do Palestra – a  Força da Comunidade Italiana A fundação de um clube, pelo  imigrantes,  nos moldes das associações existentes na Itália, em que o  esporte se aliava a convivência social, foi uma maneira de reafirmar sua força  e sua conservar suas tradições. Após a excursão dos times do Torino e do  Pro-Vercelli, a São Paulo em 1914,  a idéia se solidificou.
 Alguns jovens imigrantes e filhos de  imigrantes, como Vicente Ragognetti, a grande maioria operários da Indústria  Matarazzo, publicaram no Fanfulla a convocação, para que se reunissem no dia 19  de agosto. A primeira reunião não foi muito bem, mas em uma segunda, no dia 26  de agosto, no salão Alhambra, 46 pessoas fundaram a Societá Sportiva Palestra  Itália. Entre eles os 4 mais entusiamados, Luiz Cervo, Vicente Ragognetti,  Ezequiel Simone e Luiz Emmanuele Marzo.
 Em 9  de janeiro de 1915, ocorreu o baile de fundação do Palestra Itália, no Clube  Germânia com a presença do Consul da Itália Pietro Barolli [ALA 6]e em  24 de janeiro de 1915 o primeiro jogo  com o Savóia de Sorocaba. Palestra Itália  vence por 2 a zero. [ALA 7]
 Conquistando a Nossa Casa –  Nossa Força Novamente nos Guia Com a ajuda do Conde Francisco  Matarazzo o Palestra adquire o terreno da cervejaria Antárctica. No local já  havia um campo de futebol e ainda espaço para diversas outras modalidades esportivas  e atividades sociais e culturais. Era no local já conhecido com Parque  Antarctica (nome que até hoje é visto nas placas de orientação de trânsito de  São Paulo) que ocorriam passeios de muitos italianos e mesmo “ paulistas”   que faziam ali seus já famosos Pic-nics. Ali também aconteceu a chegada  da primeira corrida de automóvel da América do Sul e o pouso do primeiro avião  do correio aéreo brasileiro em terras paulistanas. No espaço,  ocorreu a  encenação da Ópera Aida, vinda da Europa. Um marco para a música e cultura  paulistana e brasileira. Mas o Palestra e o Parque Antarctica, não viviam  apenas de futebol ou vida social, muitos outros esportes eram praticados desde  sua fundação. Um deles, que se sobressaiu, e ainda hoje, ostenta as cores do  clube foi o Basquete.
 A relação de amor do clube e de seus  associados com a sua “casa” tem uma explicação. O Palestra, por ter sido  fundado seguindo os moldes de uma associação italiana,tinha na sua sede e na  convivência familiar de seus associados, a base de seu sucesso.
 A história do Palmeiras no futebol já  começa a ser escrita e em 1920 conquista o primeiro título paulista e em 1933  impôs uma sonora derrota ao seu arqui-rival de ontem e de hoje, 8×0 – sobre o  time fundado, na várzea, na região do Bom Retiro, e que se opunha em tudo ao  time formado por uma associação de  Italianos. Segunda Guerra e a perseguição  aos ítalos-brasileiros – O Palestra ainda mais forte Na década de 1940 o mundo recém saído  de uma guerra, se viu novamente impactado pela Segunda Guerra Mundial. O Brasil  de Getúlio Vargas, ora alinhado com Benito Mussolini, (do chamado eixo: Itália,  Japão e Alemanha) foi pressionado a aderir aos aliados (Estados Unidos e demais  países da Europa). E tudo o que fizesse referência aos países do Eixo foi  proíbido ou perseguido.  Foi nessa época que o governo obrigou o Palestra  Itália a mudar de nome e primeiro para Palestra de São Paulo em 16 de abril de  1942. E, finalmente em 14 de setembro, por nova ordem do governo, muda para o  definitivo Sociedade Esportiva Palmeiras.
 Foi nesse dia, quando houve a mudança  de nome, que o Palestra foi dormir Palestra e acordou Palmeiras. Abolindo o  vermelho do uniforme. Era o dia da final do campenato Paulista. E o novo  Palmeiras foi campeão, o  Palestra Morre Líder, o Palmeiras Nasce Campeão.  Foi neste jogo que o General e Vice-Presidente Aldalberto Mendes entrou em  campo como os jogadores que carregavam a bandeira do Brasil, para demonstrar a  sua brasilidade, apesar da perseguição por conta da guerra. Este ato ficou consagrado  como Arrancada Heróica.
 Uma era de glórias O Palmeiras segue ganhando títulos e em  1949 faz a primeira excursão internacional, para comemorar o cinquetenário do  Barcelona. Encanta a Europa.
 Entre 1950 e 1951 conquista um feito  até então nunca alcançado. Vence o torneio início, a Taça SP, o campeonato  paulista, a Copa Rio e o Torneio Rio-São Paulo. São as 5 coroas.
 A copa Rio, era um verdadeiro  campeonato Mundial com times da Europa e America do Sul. Uma espécie de ressaca  da derrota brasileira no Maracanaço de 1950, para o Uruguai, na Copa do Mundo.  E, frente ao Juventus, ganhou em 22 de julho o título internacional. O Seu  verdadeiro título mundial. Já em 1965, na inauguração do Mineirão, é convcado  pela CBD para representar o Brasil frente a seleção uruguaia. De camisa  amarela, o Palmeiras vence por 3 a zero.
 2 Academias Na década de 60, ninguém fazia frente  ao Santos de Pelé. Mas em 1960, como campeão da taça Brasil, vice da  libertadores de 1961 e campeão paulista de 63 e 66, o Palmeiras, com a chamada  Academia de Futebol, não permitiu o decacampeonato do Santos. Djalma Santos,  Djalma Dias, Waldemar Carabina, Dudu, Ademir da Guia, Servilho, Tupãzinho, eram  nomes que faziam o Palmeiras brilhar.
 De 1972 a 1974, veio a segunda  academia, os mesmos Dudu, Ademir da Guia, somados a Leão, Luis Pereira,  Leivinha, comandados por Oswaldo Brandão, sendo bicampeão Brasileiro em 72 e  73.
 Um  Intenso  Jardim  Suspenso Esta é uma fase memorável em que o  campo do Parque Antarctica, fica famoso como jardim suspenso, e a vida do clube  se torna agitada dentro e fora dos gramados, com os títulos paulista de 1974 e  1976. Na vida social nos anos que seguem, Palmeiras brilha fora das 4 linhas  com os Periquitos em Revista, um grupo ate hoje conhecido internacionalmente  pelas performances artísticas com seu patins. O seu Palácio das Festas,  localizado sob a curva da arquibancada do agora antigo estádio , reune mais de  10 mil pessoas em seus saudosos bailes de carnaval e nas festas de música black  que paravam São Paulo, embalados pelo Chic Show.
 A dura era sem glórias – mas  com a tradicional força palestrina Desde 1976 sem ganhar um título, o  Palmeiras amarga uma difícil jornada. Seu torcedores, mais uma vez não se  intimidam e embalados pela força de seus ancestrais e pelo amor ao time verde e  branco, ignoram 18 anos sem gritar campeão. A torcida Mancha Verde, que deu  origem a esta escola de samba, surge em 1983, para defender as cores e a  torcida do Palmeiras por todo o Brasil.  A torcida fanática e apaixonada  ignora quaisquer tipo de provocações e assume o porco, ora gritado  prejorativamente nos estádios como seu símbolo ao lado do Periquito.
 Uma década de glórias E este amor e lealdade é compensado  pelo título paulista de 93 e 94, e pelos títulos brasileiros dos mesmos anos,  além do Rio-São Paulo de 1993. Um time de estrelas comandado por Evair, ao lado  de Zinho, Edmundo, César Sampaio, Antonio Carlos, dentre outros, fez do Palmeiras  a maior força do futebol brasileiro da década de 90.
 O que foi coroado com o título da copa  do Brasil de 1998, que o levou a libertadores, quando comandao pelo maior  goleiro da história do Brasil, São Marcos, camisa 12, venceu o Deportivo Cali,  chegando a sua mais expressiva vitória.
 Uma nova identidade ao palestra  – a força de sua história, dos seus ídolos e de sua torcida Uma nova casa, a torcida mais  apaixonada, uma história repleta de glórias. O Palmeiras chega aos 100 anos se  reinventando sobre as sólidas bases de uma vida gloriosa.   ALA A ALA ALA  1               BAIANAS               A SAGA ITALIANA EM TERRAS PAULISTANAS  Os italianos chegaram ao Brasil no fim  do século 19 e início do século 20 e influenciaram definitivamente a formação  da população brasileira. Com sua cultura, forma de trabalhar, sua força e  perseverança, sua alegria e com sua culinária. E esta ala, além de trazer as  cores da bandeira da Itália, representa, na fantasia verde, a lavoura de café,  que foi a principal ocupação dos italianos ao chegarem ao Brasil. A fantasia  vermelha representa a culinária, e faz uma alusão ao molho de tomate presente  na massa que os italianos trouxeram para o Brasil. E a fantasia branca simboliza  a arte, a música clássica, o teatro que são herança que os italianos nos  trouxeram. ALA  2                                               A PIZZA  Os Italianos que chegaram no Brasil  trouxeram além de seu trabalho, força, e alegria… a sua pizza. Vendida de casa  em casa, no começo do século passado, hoje está presente no dia-a-dia da  cidade, e faz parte da festa de quase todos os torcedores, antes ou depois  dos  jogos do Palmeiras. ALA  3               BATERIA                DO CAMPO PARA A CIDADE, O ITALIANO FOI MARCADO PELA EVOLUÇÃO  Vindo ao Brasil para trabalhar nas  lavouras, o Italiano se muda para a cidade. Alguns juntaram o que ganharam no  campo e se tornaram industriais, desafiando o domínio e poderio econômico dos  paulistas  – a exemplo das famílias Matarazzo, Crespi, Scarpa. Apesar da  evolução econômica, esse italiano ainda sofria com a discriminação dos  paulistas tradicionais. ALA  4               PASSISTAS         TARANTELA  Presente nos bairros operários de São  Paulo, como Brás, Lapa, Mooca,  o italiano não abandonou a alegria da sua  música e dança mais tradicional,  a Tarantela. ALA  5                                               O JORNAL FANFULLA  O jornal Fanfulla, publicado em  italiano, em contraponto ao Diário de São Paulo, tinha a segunda maior   tiragem diária na cidade de São Paulo no começo do século 20. Uma de suas  missões era manter viva a tradição e a auto-estima do imigrante. Foi no Fanfulla  que foram publicadas as duas convocações para as reuniões de fundação da nova  associação esportiva da cidade, o Palestra Itália. ALA  6                                               O BAILE DO CLUBE GERMÂNIA – FUNDAÇÃO DO PALESTRA ITÁLIA  No dia 26 de agosto de 1914, no salão  Alhambra, 46 pessoas fundaram a Societá Sportiva Palestra Itália. Entre eles os  4 mais entusiamados, Luiz Cervo, Vicente Ragognetti, Ezequiel Simone e Luiz  Emmanuele Marzo. Em 9 de janeiro de 1915, ocorreu o baile de comemorativo da  fundação do Palestra Itália, no Clube Germânia, hoje Pinheiros, com a presença  do Consul da Itália Pietro Barolli. ALA  7                                               O PRIMEIRO JOGO, A PRIMEIRA VITÓRIA CONTRA O SAVÓIA DE SOROCABA  Em  24 de janeiro de 1915 ocorreu  o primeiro jogo de futebol do Palestra Itália, contra  o Savóia de  Sorocaba, que tinha a cor azul em predominante em seu uniforme. O Palestra  Itália  vence por 2 a zero. ALA  8                                               O PRIMEIRO POUSO, NO PARQUE  No terreno onde até  hoje está  localizado o Estádio do Palestra Itália, chamado de Parque Antárctica, ocorreu  o pouso do primeiro avião do correio aéreo brasileiro em terras paulistanas. ALA  9                                               A PRIMEIRA CORRIDA DE CARROS, NO PARQUE  A primeira corrida oficial de  automóveis na América do Sul, entrou para a história do automobilismo mundial.  O chamado Circuito de Itapecerica percorreu mais de 70 quilômetros entre a  saída do Parque Antártica indo até o ponto mais distante, em Itapecerica, e  retornando ao ponto de partida. O vencedor foi o desportista Sílvio Penteado. ALA  10                                            A ÓPERA, NO PARQUE  No espaço, hoje ocupado pelo clube e  estádio, em 1914 ocorreu a encenação da Ópera Aida, vinda da Europa. Um marco  para a música e cultura paulistana. Toda a elite paulistana se reuniu nos  camarotes do Parque Antarctica para vivenciar a ópera escrita por Giuseppe  Verdi. ALA  11                                            PIC-NIC, NO PARQUE  O Parque Antártica, antes de se tornar  apenas a sede do Clube Palestra Itália, funcionava como o ponto de encontro das  famílias paulistanas nos finais de semana. Era comum que adultos e crianças  passassem o dia no parque, e o pic-nic, onde todos levavam lanches e bebidas  fazia parte da diversão. ALA  12                                            COM O PÉ OU COM A MÃO, PALMEIRAS CAMPEÃO  O Palestra e o Parque Antárctica, não  viviam apenas de futebol ou da vida social. O outros esportes eram praticados  desde sua fundação. Um deles, que se sobressaiu, e ainda hoje, ostenta as cores  do clube foi o Basquete. Mas a bocha, o vôlei, e até futebol americano já foram  praticados ali, além de muitos outros. ALA  13                                            8 a ZERO  A história do Palmeiras no futebol já  começava a ser escrita e, após o primeiro título paulista,  e impôs, em  1933, uma sonora derrota ao seu arqui-rival de ontem e de hoje  –   8×0 sobre o time surgido em uma região da várzea do Bom Retiro e que se  opunha em tudo ao time formado por uma associação de Italianos. ALA  14                                            A SEGUNDA GUERRA  Na década de 1940 o mundo recém saído  de uma guerra, se viu novamente impactado pela Segunda Guerra Mundial. O Brasil  de Getúlio Vargas, ora alinhado com Benito Mussolini, (do chamado eixo: Itália,  Japão e Alemanha) foi pressionado a aderir aos aliados (Estados Unidos e demais  países da Europa). E tudo o que fizesse referência aos países do Eixo foi  proíbido ou perseguido. O nome Palestra Itália,  os italianos e seus  descendentes foram duramente perseguidos. ALA  15                                            MORRE LÍDER, NASCE CAMPEÃO  Por conta da Segunda Guerra, a ditadura  de Getúlio Vargas obrigou o Palestra Itália a mudar de nome –  primeiro  para Palestra de São Paulo em 16 de abril de 1942. E, finalmente em 14 de  setembro, para o definitivo Sociedade Esportiva Palmeiras.Foi nesse dia, quando houve a mudança  de nome, que o Palestra foi dormir Palestra Itália e acordou Palmeiras.   Abolindo o vermelho do uniforme. Era o dia da final do campenato  Paulista. E o novo Palmeiras foi campeão, o Palestra Morreu Líder, o Palmeiras  Nasceu Campeão.
 ALA  16                                            NA PRIMEIRA EXCURSÃO INTERNACIONAL, O PALMEIRAS ENCANTA BARCELONA  O Palmeiras segue ganhando títulos e em  1949 faz sua primeira excursão internacional,  para comemorar o  cinquetenário do Barcelona, time catalão – encanta a Europa. ALA  17                                            AS 5 COROAS  Entre 1950 e 1951, o Palmeiras  conquista um feito até então nunca alcançado. Vence o torneio início, a Taça  SP, o campeonato paulista, a Copa Rio e o Torneio Rio-São Paulo. São as 5  coroas! ALA  18                                            CAMPEÃO MUNDIAL DE 1951  A Copa Rio, foi um verdadeiro  campeonato Mundial com times da Europa e América do Sul. Uma espécie de ressaca  da derrota brasileira no Maracanaço de 1950, para o Uruguai, na Copa do Mundo.  E, frente ao Juventus da Itália, o Palmeiras ganhou em 22 de julho o título  internacional. O seu verdadeiro título mundial. ALA  19                                            SE VESTINDO DE BRASIL  Em 1965, na inauguração do Estádio  Mineirão, o Palmeiras é convcado pela CBD para representar o Brasil frente a  seleção uruguaia. De camisa amarela, o Palmeiras vence por 3 a zero. ALA  20                                            PERIQUITOS EM REVISTA  O Palmeiras brilha na vida social fora  das 4 linhas. Surgem os Periquitos em Revista, um grupo ate hoje conhecido  internacionalmente pelas performances artísticas com seu patins. ALA  21                                            CHIC SHOW  O Palácio das Festas do Palmeiras,  localizado sob a curva da arquibancada do agora antigo estádio, reunia mais de  10 mil pessoas nas festas de música black que paravam São Paulo, embalados pelo  Chic Show. ALA  22                                            OS TRADICIONAIS BAILES DE CARNAVAL  E como não relembrar dos saudosos  bailes de carnaval do clube Palmeiras, embalados pelas marchinhas das décadas  de 60 a 80. ALA  23                                            DIGNIDADE, UNIÃO E GLÓRIAS  A torcida Mancha Verde, que deu origem  a esta escola de samba, surge em 1983. Tinha, na época, o objetivo de defender  as cores do time e a torcida do Palmeiras por todo o Brasil.  Seu lema:  dignidade, união e glórias. ALA  24                                            ACEITANDO O PORCO  A torcida fanática e apaixonada ignora  quaisquer tipos de provocações das torcidas rivais, e após rejeitar a  comparação com o animal, finalmente assume o porco, e passa a se orgulhar dele,  como um dos seus símbolos e mascote. ALA  25                                            A TERCEIRA ACADEMIA  Após as 2 academias que encantaram com  seu futebol nos anos 60 e 70, o Palmeiras se torna, nos anos 90,  o time a  ser batido. Com a conquista de 2 campeonatos brasileiros, 3 paulistas, uma copa  do Brasil e uma libertadores da América, reúne as grandes estrelas do futebol  brasileiro. ALA  26                                            CAMPEÃO DO SÉCULO  No início dos anos 2000, o Palmeiras é  eleito pela mídia esportiva o campeão do século XX no Brasil. O time que mais  títulos de expressão venceu desde sua fundação em 1914. ALA  27                                            NAS MÃOS DE UM SANTO ”NOSSA DEVOÇÃO”  O Palmeiras foi a casa de um dos maiores  goleiros do futebol brasileiro. Marcos, goleiro penta-campeão com a seleção  brasileira, não abandonou o clube, mesmo em seu piores momentos, mesmo quando  seduzido pelo futebol europeu. Chamado de Santo, por conta de suas históricas  defesas, principalmente contra o grande arqui-rival, na Copa Libertadores da  América. ALA  28                                            O DIA DO PALMEIRAS  Comemorado em 20 de setembro, como  parte do calendário oficial da cidade de São Paulo, desde 2005, este dia relembra  o orgulho de ser palmeirense. Foi neste dia, em 1942, que ocorreu a mudança de  nome de Palestra Itália para Palmeiras, por conta da segunda guerra. E neste  dia que o Palmeiras foi campeão paulista, no seu primeiro jogo com o novo nome.  Nome que hoje é sinônimo de tradição e paixão. É o dia que nos orgulhamos ainda  mais de sermos Palestrinos, Palmeirenses. |