"É a terra em grande agonia.
De um lado desperdício de comida,
Do outro desperdício de água,
E o mundo em suas chagas em agonia.
Humanidade selvagem,
Só se trabalha para ter,
Sem medir as conseqüências,
Do que pode acontecer,
Maltrata a terra sem dó sem ética,
Em função do poder...
Como podemos entender,
De um lado avanço da tecnologia,
De outro, miséria e insegurança,"
ARGUMENTO DO ENREDO
A idéia deste enredo surge a partir de suposições e profecias a respeito do final do mundo no ano de 2012. Estudos apontam que calendários de diversas civilizações antigas balizam o ano de 2012 como ponto final de nossa humanidade. Várias correntes místicas e esotéricas também partilham do mesmo ideário. Tal assunto rendeu inclusive um filme onde o enredo foi baseado neste tema.
Fato é que verdade, ou mentira, de cunho verídico ou apenas vislumbrações apocalípticas ou místicas; fundamentadas ou não, o nosso planeta passa por um momento de grandes mazelas e problemáticas que a cada dia parecem mas difícil de serem resolvidas.
Multiplicaram as guerras, a peste se espalhou implacável. A mortandade tornou-se cada dia mais vulgar diante da crescente violência, seja urbana, seja pelas guerras ou epidemias. A cada dia mais o mundo se depara com o caos moral e espiritual. A fome assolou a humanidade sem nenhuma piedade.
O desrespeito ambiental tornou-se uma constante, em contrapartida a natureza ferida como resposta devasta cidades inteiras. São enchentes, terremotos, tsunamis, furacões e vulcões. Diante de nossos olhos uma tela persiste: o espetáculo nada bom. Fome, miséria, a poluição, o crescimento das doenças transmissíveis, o uso indiscriminado de agrotóxicos, a destruição das florestas, opressão as minorias raciais e sexuais.
Tais acontecimentos, por muita das vezes nos leva a acreditar que o final realmente está muito próximo. Tais problemáticas seriam o prenuncio do “JUIZO FINAL”.
Se não... O que nos resta fazer... Daí surge as indagações. Como superar a fome que assola o mundo? Como superar e recuperar a natureza e o “buraco da camada de ozônio”? E o “aquecimento global”? E a “água limpa e de qualidade”?
Como lidar com excesso de lixo e de detritos radioativos? Como alcançar a “paz na humanidade e entre os povos? Fato é que o mundo esta doente como um paciente terminal em um leito do CTI.
Restabelecer e recriar o equilíbrio requer novas atitudes. Novas ações e iniciativas, para isto a formação do ser humano não se deve limitar apenas em questões técnicas ou cientificas. Os grandes problemas do planeta clamam por um ser mais reflexivo, consciente, solidário ao próximo e a natureza.
Preocupada com essas questões, a Escola de Samba Unidos do Peruche irá apresentar através do desenvolvimento desde enredo alertas que podem contribuir para a melhoria da humanidade.
No desenvolvimento deste enredo o mundo estará em um hospital, passando de enfermaria em enfermaria ate a sua cura.
Acreditando: AINDA A TEMPO DE RECRIAR A CRIAÇÃO.
1º SETOR – ENFERMARIA 01
DEUS CRIOU O MUNDO E O HOMEM DESTRUIU
O MUNDO NO CTI
A HUMANANIDADE PEDE SOCORRO
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele" (João 1:1-3).
Tudo Foi criado pela expressão de Deus, pela Palavra de Deus, Pelo Verbo de Deus, Céus, terra, água, árvores, animais, homem, etc. "Tudo foi criado por Ele e para Ele".
Deus criou o mundo fiel a sua imagem e perfeição. Tudo em seu equilíbrio, tudo harmonizado. Mas a ganância a usura do homem diante desse cenário celestial, apresentou-se sem dó nem piedade, trazendo o desequilíbrio social, o flagelo, a fome, as guerras e a insegurança, e o Éden Terrestre tornou-se um inferno onde a dor a lamuria e as chagas proporcionada pela maldade e cobiça do homem levaram a terra exausta e devastada a parar no CTI. É o homem desafiando os desígnios da bondade de Deus e da natureza, parece querer confirmar as profecias apocalípticas. Diante deste cenário: “A Humanidade pede Socorro”.
2º SETOR – ENFERMARIA 02
LEITOS DE CONVALESCENTES - AS GRANDES ENFERMIDADES DO MUNDO DOENÇAS CRONICAS – MÃE TERRA EM DESESPERO
Contaminado pela maldade, falta de respeito e ganância; doente o mundo sofre de várias doenças e convalesce...
O meio ambiente não encontra ar para respirar e oxigenar, seus mares, os rios e as florestas. É incrível, que a produção alimentar mundial daria para matar a fome de todos, num entanto a má divisão coloca países inteiros diante do flagelo da miséria e da fome.
Que o diga o continente africano...
Ocasionadas pela falta de saneamento, higiene e pelo desequilíbrio biológico do planeta novas doenças transmissíveis e pestes surgem a cada dia dizimando multidões a fio. Doenças contagiosas e transmissíveis, outrora controladas reaparecem como bocas de lobos famintos a se alimentar da carne humana.
Como se não bastasse falta amor nos corações, falta respeito ao próximo. A intolerância preenche o vazio provocado pela solidão e egoísmo, fabricando seres humanos neuróticos e psicóticos. Causando guerras religiosas, desavenças sociais e raciais e desrespeitos ante as minorias.
Os viventes da “Mãe Terra” convalescem dessas doenças que parecem crônicas. Em desespero o nosso planeta num “LEITO DE CONVASLESCENCIA” pede SOCORRO, ele quer se curar, não quer morrer.
3º SETOR – ENFERMARIA 03
LABORATÓRIO DE CURA – INICIATIVAS, SUPERAÇÕES E REINVENÇÕES
Não sejamos tão pessimistas, porque ainda há tempo. Em meio ao caos ainda existe esperança. Muitas das vezes quase sucumbimos diante das mazelas da existência. Acreditar é preciso. Superar e reinventar um novo mundo são iniciativas de urgência. E são muitas as iniciativas que vem sendo feitas em prol da cura desse mundo tão molestado e doente. Algumas de caráter individual, e muitas ações coletivas advindas de ONGS, ASSOCIAÇÕES e MOVIMENTOS SÓCIO-POLITICO os mais variados. Mas na verdade precisamos nos unir cada vez mais e programar ações e iniciativas que faça o planeta voltar a respirar e poder alimentar seus filhos com dignidade. A luta tem que ser constante, hoje todos nós somos filho do medo... Por esse ou aquele motivo... No entanto o alento e conforto advêm das possibilidades e iniciativas da construção de um novo mundo. Vamos fazer lata virar prata. O lixo virar ouro. Vamos defender o povo abandonado nas ruas. Vamos dar empregos aos desocupados. Vamos cobrir de saúde os doentes. Que as descobertas cientificas cada vez possa beneficiar o mundo e seus viventes. Num grito de alerta em nome das classes oprimidas vamos denunciar os mais diversos preconceitos. Vamos cultivar o verde, cuidar dos oceanos, dos rios e fazer a vida florescer. Com mais amor no coração vamos lutar contras as guerras e a violência. E desta forma colocar o mundo no “LABORATÓRIO DE CURA”, ainda há tempo.
4º SETOR – ENFERMARIA 04
O PURGATÓRIO - ENTRE O CÉU E O INFERNO A ÚLTIMA CHANCE
A LUZ NO FIM DO TUNEL - O MUNDO IDEAL
Consciente da necessidade de cura o mundo é um paciente em observação. Nesta enfermaria já podemos vislumbrar, e resgatar a dignidade e ressaltar a redenção. E como se o clamor e os pedidos de socorro tivessem sido ouvidos, e algumas feridas já começassem a ser curadas.
É a luz no fim do túnel, onde apresentaremos o mundo ideal. Nos noticiários só noticias boas. Cavaleiros da esperança unidos de todas as nações surgem para um mundo recriado anunciar. E toda humanidade vai se encantar. Dos jardins da esperança a vida vai brotar. O verde da natureza, as flores, os mares e os rios o mundo vão voltar a ornar.
Soldados camuflados de branco e azul engalanados da paz a humanidade vão abençoar.
Vamos oferecer um banquete a todos. Das baixelas de prata o amor vai transbordar. E toda humanidade vai se encantar. Como exemplo o povo japonês mais uma catástrofe acaba de superar.
Nesse dia de Folia é a PERUCHE, quem faz a profecia. Vamos semear só amor, fraternidade e humanidade para colher felicidades.
Aqui é o planeta carnaval. A alegria é geral! Aqui o povo terá voz para reclamar. Doses fartas de fraternidade vão imperar. Vamos sair da falência social, moral e espiritual. Vamos brindar. Aqui todos são iguais...
Um novo mundo é possível. E Felizes vamos sambar, brincar e festejar. É o momento de acreditar!
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