Quando o meu canto ecoou
Espalhou no ar a força da canção
Moreno, Brasil moreno
Quando o homem branco aqui chegou
Na mistura da raça, brasileiro sim senhor
Guerreiro ...
A pele vermelha o índio pintou... ô ô
Pra
defender sua raiz, seus cantos rituais
Aruanã... moça nova na aldeia
Curumim passeia na luz do luar
O negro aqui chegou
Só semeou o amor
O seu gingado tem um toque de magia
O povo balançou... É a imperador
Vai bateria ...
Traz... dos antigos carnavais...
Pierrô, colombina e arlequim
Um pouco de sonho
pra mim...
Vai passar um canto de fé na avenida
Minha raiz... minha cultura... minha vida
Afoxé...
Gongada...
Frevo e maracatu...
Do boi-bumbá à timbalada
Canta meu Brasil de norte a sul.