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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
G.R.C.S.E.S. UNIDOS DE VILA MARIA - CARNAVAL 1998
Enredo: Uma Viagem à Atlântida

O Grêmio Recreativo
Autor:

 

1 - A ORIGEM DO MITO

A revelação do mito de Atlântida para o Ocidente se deu através do filósofo grego Platão. Segundo ele, Solon, um amigo de seu bisavô, numa viagem ao Egito, ouviu de um sacerdote egípcio a história de um povo avançadíssimo tecnologicamente e que teria desaparecido misteriosamente por volta de 9.564 a.C.

2 - O MITO

Platão relata que nesse continente lendário, Posêidon, senhor dos oceanos, habitava com Chto, uma bela mortal que se tornara sua esposa.

Ambos moravam em Atlântis, capital dessa civilização misteriosa cujo Palácio Real é descrito nos textos do filósofo como sendo "uma construção revestida de prata e guardada por uma cerca de ouro."

A população prodigiosa que povoava essas terras teria como origem o espaço sideral. Uma raça superior extraterrestre teria se estabelecido como primeiros moradores no continente atlante e apresentava um avanço tecnológico espantoso: engenhos voadores, veículos para transportar cargas, esplêndidas realizações arquitetônicas, etc. Enfim, um extraordinário nível atingido pela tecnologia, até mesmo se compararmos com nossos dias.

Porém tanto avanço pode ter sido a causa do desaparecimento desses fantásticos seres: eles teriam tido acesso ao conhecimento do uso destruidor da energia nuclear e não tiveram controle sobre ela. A ilha imergiu sob as águas do oceano em uma noite e um dia.

3 - AS PERGUNTAS

Atlântida teria ou não existido? Como desapareceu da face da terra? Haveria possibilidade de contato com seus destroços? Estariam seus descendentes sobrevivendo em algum lugar do Oceano Atlântico após sobreviverem à explosão que destruiu a sua ilha adorada?

4 - PROVAS DA EXISTÊNCIA

Os pesquisadores têm como trunfo para justificar sua crença o fato de existir um paralelismo entre crenças, lendas e costumes das civilizações pós-atlantes de ambos os lados do Oceano.

Atlântico, isto é, tanto entre os egípcios (África), quando entre os povos indígenas da América do Sul, encontramos histórias que falam sobre um povo avançado que teria sumido após uma grande catástrofe. E não há como imaginar um contato entre egípcios e indígenas sul-americanos há mais de 10.000 anos atrás. Estudiosos afirmam que esses povos seriam descendentes daqueles que conseguiram escapar da destruição da ilha. Como explicar a incontestável capacidade de Incas, Maias e Egípcios para transportar imensos blocos de pedras a fim de construir suas pirâmides? Os Incas por exemplo, construíram-nas a mais de 3.000 metros de altitude, em regiões de difícil acesso até hoje. Teriam eles usado os engenhos voadores descritos por Platão? Outro fato incrível é encontrarmos desenhos e gravuras de seres vindos do céu, tanto nas paredes das pirâmides egípcias, quanto nas pirâmides peruanas e mexicanas.

5 - HAVERIA CONTATO POSSÍVEL? QUAIS AS PORTAS DE ENTRADA?

Haveria, segundo estudiosos, dois portais para Atlântida, ambos misteriosos e de difícil acesso. O primeiro seria o Eldorado Amazônico, a famosa cidade de ouro, lenda indígena brasileira que relata a existência de uma civilização de brancos e com realizações admiráveis em plena floresta. Ninguém teria conseguido penetrar aí, apesar de inúmeros exploradores terem perdido suas vidas ao buscá-lo. O outro portal de entrada seria o Triângulo das Bermudas. Todos conhecem o enigma que cercam essa área: centenas de embarcações e aviões simplesmente desapareceram sem deixar nenhum rastro ao tentar cruzá-lo. Essa região localizada no Oceano Atlântico, em pleno Caribe, seria um dos locais onde a energia que destruiu Atlântida ainda estaria agindo, por isso que os aviões e navios desaparecem: eles são destruídos por essa energia.

6 - A LIÇÃO PARA NOSSOS DIAS

O fenômeno de Atlântida é um dos grandes mistérios da alma humana: lenda fecunda, atraiu e atrai a imaginação de poetas e historiadores, exercendo forte fascinação em quem a ouve.

Como os antigos, devemos aprender com essa história lendária sobre um povo que fez mau uso dos frutos da ciência, dando início à força que foram incapazes de controlar. Um progresso desenfreado que denuncia o desatino que muitas vezes atinge a raça humano.

Ao escolhermos esse tema, queremos não só relembrar esse fascinante relato que passa de geração em geração, de povos para povos e que, ainda hoje, é o centro de inúmeras pesquisas e publicações. Queremos também aprender com os atlantes para não repetirmos os mesmo erros. Um grito de alerta para nossa geração.

 


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