1 - A ORIGEM DO
MITO
A revelação do mito de
Atlântida para o Ocidente se deu através do filósofo
grego Platão. Segundo ele, Solon, um amigo de seu
bisavô, numa viagem ao Egito, ouviu de um sacerdote
egípcio a história de um povo avançadíssimo
tecnologicamente e que teria desaparecido
misteriosamente por volta de 9.564 a.C.
2 - O MITO
Platão relata que
nesse continente lendário, Posêidon, senhor dos
oceanos, habitava com Chto, uma bela mortal que se
tornara sua esposa.
Ambos moravam em
Atlântis, capital dessa civilização misteriosa cujo
Palácio Real é descrito nos textos do filósofo como
sendo "uma construção revestida de prata e guardada
por uma cerca de ouro."
A população prodigiosa
que povoava essas terras teria como origem o espaço
sideral. Uma raça superior extraterrestre teria se
estabelecido como primeiros moradores no continente
atlante e apresentava um avanço tecnológico
espantoso: engenhos voadores, veículos para
transportar cargas, esplêndidas realizações
arquitetônicas, etc. Enfim, um extraordinário nível
atingido pela tecnologia, até mesmo se compararmos
com nossos dias.
Porém tanto avanço
pode ter sido a causa do desaparecimento desses
fantásticos seres: eles teriam tido acesso ao
conhecimento do uso destruidor da energia nuclear e
não tiveram controle sobre ela. A ilha imergiu sob
as águas do oceano em uma noite e um dia.
3 - AS PERGUNTAS
Atlântida teria ou não
existido? Como desapareceu da face da terra? Haveria
possibilidade de contato com seus destroços?
Estariam seus descendentes sobrevivendo em algum
lugar do Oceano Atlântico após sobreviverem à
explosão que destruiu a sua ilha adorada?
4 - PROVAS DA
EXISTÊNCIA
Os pesquisadores têm
como trunfo para justificar sua crença o fato de
existir um paralelismo entre crenças, lendas e
costumes das civilizações pós-atlantes de ambos os
lados do Oceano.
Atlântico, isto é,
tanto entre os egípcios (África), quando entre os
povos indígenas da América do Sul, encontramos
histórias que falam sobre um povo avançado que teria
sumido após uma grande catástrofe. E não há como
imaginar um contato entre egípcios e indígenas
sul-americanos há mais de 10.000 anos atrás.
Estudiosos afirmam que esses povos seriam
descendentes daqueles que conseguiram escapar da
destruição da ilha. Como explicar a incontestável
capacidade de Incas, Maias e Egípcios para
transportar imensos blocos de pedras a fim de
construir suas pirâmides? Os Incas por exemplo,
construíram-nas a mais de 3.000 metros de altitude,
em regiões de difícil acesso até hoje. Teriam eles
usado os engenhos voadores descritos por Platão?
Outro fato incrível é encontrarmos desenhos e
gravuras de seres vindos do céu, tanto nas paredes
das pirâmides egípcias, quanto nas pirâmides
peruanas e mexicanas.
5 - HAVERIA CONTATO
POSSÍVEL? QUAIS AS PORTAS DE ENTRADA?
Haveria, segundo
estudiosos, dois portais para Atlântida, ambos
misteriosos e de difícil acesso. O primeiro seria o
Eldorado Amazônico, a famosa cidade de ouro, lenda
indígena brasileira que relata a existência de uma
civilização de brancos e com realizações admiráveis
em plena floresta. Ninguém teria conseguido penetrar
aí, apesar de inúmeros exploradores terem perdido
suas vidas ao buscá-lo. O outro portal de entrada
seria o Triângulo das Bermudas. Todos conhecem o
enigma que cercam essa área: centenas de embarcações
e aviões simplesmente desapareceram sem deixar
nenhum rastro ao tentar cruzá-lo. Essa região
localizada no Oceano Atlântico, em pleno Caribe,
seria um dos locais onde a energia que destruiu
Atlântida ainda estaria agindo, por isso que os
aviões e navios desaparecem: eles são destruídos por
essa energia.
6 - A LIÇÃO PARA
NOSSOS DIAS
O fenômeno de
Atlântida é um dos grandes mistérios da alma humana:
lenda fecunda, atraiu e atrai a imaginação de poetas
e historiadores, exercendo forte fascinação em quem
a ouve.
Como os antigos,
devemos aprender com essa história lendária sobre um
povo que fez mau uso dos frutos da ciência, dando
início à força que foram incapazes de controlar. Um
progresso desenfreado que denuncia o desatino que
muitas vezes atinge a raça humano.
Ao escolhermos esse
tema, queremos não só relembrar esse fascinante
relato que passa de geração em geração, de povos
para povos e que, ainda hoje, é o centro de inúmeras
pesquisas e publicações. Queremos também aprender
com os atlantes para não repetirmos os mesmo erros.
Um grito de alerta para nossa geração.