"Bahia" nossa proposta é levar para a
passarela uma rápida lembrança do estado mais lembrado e homenageado do
país, em verso e prosa nos quatro cantos.
No seu início lembraremos dos índios, os
primeiros habitantes da região que com muito amor e carinho zelavam e
lutavam para manter as tradições de uma terra indígena.
De acordo com as pesquisas dos
historiadores, os primeiros invasores daquela região foram os
portugueses com suas caravelas e em seguida por franceses e espanhóis,
formando seus quartéis e se aproximando do povo indígena, dando início a
novos costumes e doutrinas. Mas com fixação dos europeus naquele lugar,
deu-se início ao contrabando de escravos africanos, pois os europeus
haviam se apaixonado por terras brasiles, com solo fértil e com um
futuro promissor no plantio do cacau e madeiras.
Ao passar dos anos quase não se conseguia
distinguir o indígena do negro africano, pois havia uma certa semelhança
nos rituais em louvor aos deuses e orixás.
Mas no final o que se pode observar que os
costumes e crenças africanas ficaram definitivamente como religião na
Bahia.
A base mestra da religião é Oxalá e
Iemanjá, o primeiro é tido como Deus e a segunda como a serva mais bela
e rainha do mar, onde sobreviveu por muitos anos com pesca e frutos do
mar. E a afirmação do candomblé, ritual de cantos e danças aos orixás,
sua maior personalidade foi a Ya Lorixá Mãe Minininha do Cantois ou "Minininha
do Cantuá".
Os negros também implantaram suas danças,
na 1ª etapa a capoeira, que rapidamente virou luta, uma maneira de se
defender sem matar os europeus (os mandachuvas).
Após décadas surge oficialmente no Brasil,
com raízes africanas, muitas danças, festas, tais como o afoxé e a
própria capoeira ao som de atabaques e berimbau, e a culinária
afro-brasileira onde se destacam os saborosos acarajé, vatapá e as
nossas frutas tropicais, muito utilizadas em diversas receitas.
Estado de orgulho nacional se destacando
na política, música e na maior festa popular da terra o "Carnaval".
Tendo o maior Bloco do Brasil, que sai às
ruas com aproximadamente 5000 homens representando, homenageando e
misturando o pacifismo de Gandhi a alegria tão típica do carnaval
baiano, é o "Bloco Filhos de Gandhy", sendo respeitados em todo o estado
pelos mais antigos e novos "baianos".
Em seguida temos o carnaval de rua, com os
famosos Trios Elétricos, atração mundial onde o povo se extravasa até o
amanhecer, confirmando a mística do lugar, sem preconceito de cor, raça
ou religião.
E para fecharmos com chave de ouro,
lembramos do atual ritmo baiano que conquistou o mundo, o afoxé mais
solto que ganhou um novo nome, hoje é chamado de Axé, representado por
várias bandas e fundações, como por exemplo o "Olodum".
Esta é a minha, a nossa "Majestade Bahia"
terra brasileira sim senhor!
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