::.. CARNAVAL 2000 - G.R.C.E.S. SÃO PAULO ZONA SUL................................
FICHA TÉCNICA
Data:  05/03/2000
Ordem de entrada:  4
Enredo:  Bahia: Onde Tudo Começou
Carnavalesco:  Vagner Santos
Grupo:  2
Classificação:  4º
Pontuação Total:  189,5
Nº de Componentes:  700
Nº de Alegorias :  3,
Nº de Alas :  10
Presidente:  Cesar Silvestrone
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  Mestre Gargamel
Intérprete:  Edson Sorriso, Álvaro e Jaime
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  Josimar
Porta-bandeira:  Érica
SAMBA-DE-ENREDO

COMPOSITORES
COMPOSITORES: BIRO BIRO/ DI VERDE/ ESTEVAM

 

EU SOU AMANTE DA GOSTOSA BAHIA

TERRA DE TODOS OS SANTOS

UM PORTO SEGURO, QUE MARAVILHA!

NAVEGANDO RUMO AO SUL

CARAVELAS APORTARAM

O TOMA LÁ DA CÁ COMEÇOU

QUINQUILHARIAS AO ÍNDIO OFERTOU

 

A BELEZA NATIVA ENCANTOU

A PRIMEIRA MISSA REZOU

ABENÇOADO ESTE PARAÍSO SE TORNOU

CHEGARAM FRANCESES, ESPANHÓIS E HOLANDESES

INFLUENCIANDO A CULTURA DO LUGAR

A PELE NEGRA EMBALANDO UM SONHAR... LIBERDADE

 

Ó IAIÁ, Ó IAIÁ, HÁ SIM

ÁGUA DE CHEIRO PRA LAVAGEM DO BONFIM

TRAZ BAIANA VATAPÁ E ACARAJÉ

PROCISSÃO DOS NAVEGANTES, BATE FORTE O CANDOMBLÉ

 

OJU-BAIRÁ, XANGÔ MANDA CHAMAR

OBATALÁ ME GUIA, MAMÃE OXUM OIÁ

 

NA LITERATURA GABRIELA E DONA FLOR

NA DANÇA A CAPOEIRA, NA CRENÇA MÃE MENININHA... TÁ NO CANTUÁ ÔÔ

ATRÁS DO TRIO ELÉTRICO LÁ VOU EU

ILÊ AYE BOM NA POLÍTICA, VEM MEU POVO PRA BAHIA

 

LIBERDADE E PAIXÃO

QUE CONQUISTA O CORAÇÃO

PATRIMÔNIO NACIONAL

COM A ZONA SUL NESTE CARNAVAL.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Vagner Santos

 

"Bahia" nossa proposta é levar para a passarela uma rápida lembrança do estado mais lembrado e homenageado do país, em verso e prosa nos quatro cantos.

No seu início lembraremos dos índios, os primeiros habitantes da região que com muito amor e carinho zelavam e lutavam para manter as tradições de uma terra indígena.

De acordo com as pesquisas dos historiadores, os primeiros invasores daquela região foram os portugueses com suas caravelas e em seguida por franceses e espanhóis, formando seus quartéis e se aproximando do povo indígena, dando início a novos costumes e doutrinas. Mas com fixação dos europeus naquele lugar, deu-se início ao contrabando de escravos africanos, pois os europeus haviam se apaixonado por terras brasiles, com solo fértil e com um futuro promissor no plantio do cacau e madeiras.

Ao passar dos anos quase não se conseguia distinguir o indígena do negro africano, pois havia uma certa semelhança nos rituais em louvor aos deuses e orixás.

Mas no final o que se pode observar que os costumes e crenças africanas ficaram definitivamente como religião na Bahia.

A base mestra da religião é Oxalá e Iemanjá, o primeiro é tido como Deus e a segunda como a serva mais bela e rainha do mar, onde sobreviveu por muitos anos com pesca e frutos do mar. E a afirmação do candomblé, ritual de cantos e danças aos orixás, sua maior personalidade foi a Ya Lorixá Mãe Minininha do Cantois ou "Minininha do Cantuá".

Os negros também implantaram suas danças, na 1ª etapa a capoeira, que rapidamente virou luta, uma maneira de se defender sem matar os europeus (os mandachuvas).

Após décadas surge oficialmente no Brasil, com raízes africanas, muitas danças, festas, tais como o afoxé e a própria capoeira ao som de atabaques e berimbau, e a culinária afro-brasileira onde se destacam os saborosos acarajé, vatapá e as nossas frutas tropicais, muito utilizadas em diversas receitas.

Estado de orgulho nacional se destacando na política, música e na maior festa popular da terra o "Carnaval".

Tendo o maior Bloco do Brasil, que sai às ruas com aproximadamente 5000 homens representando, homenageando e misturando o pacifismo de Gandhi a alegria tão típica do carnaval baiano, é o "Bloco Filhos de Gandhy", sendo respeitados em todo o estado pelos mais antigos e novos "baianos".

Em seguida temos o carnaval de rua, com os famosos Trios Elétricos, atração mundial onde o povo se extravasa até o amanhecer, confirmando a mística do lugar, sem preconceito de cor, raça ou religião.

E para fecharmos com chave de ouro, lembramos do atual ritmo baiano que conquistou o mundo, o afoxé mais solto que ganhou um novo nome, hoje é chamado de Axé, representado por várias bandas e fundações, como por exemplo o "Olodum".

Esta é a minha, a nossa "Majestade Bahia" terra brasileira sim senhor!

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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