A proposta do enredo é
mostrar a ficção, que se assemelha muito à realidade
e, na maioria das vezes, a realidade até supera a
ficção.
O incrível é que nós,
seres humanos, somos capazes de materializar na
vida, o que vislumbramos na imaginação. É
transformar o sonho em realidade, é suceder a
criação. A vida, ás vezes, parece um sonho. Outras,
pura ficção.
No seu enredo, a Flor
de Vila Dalila não quer apresentar uma tese, vai,
sim, orgulhosa, empreender uma viagem inesquecível
nas asas da imaginação. O que a escola vai mostrar é
fascinante, cintilantes pontos de luzes, que
transforma energia luminosa em imagens repleta de
surpresas, ela mostra tudo, estrelas do esporte,
astros do cinema, do teatro, cinema, televisão,
rádio, enfim, astros e estrelas que são vida e dão
vida.
Das origens: Na Roma
Antiga em seus primitivos circos haviam os bobos da
corte, astros que brilhavam e faziam o Rei rir de
suas próprias fraquezas.
No Brasil, os
primeiros circos se organizaram na segunda metade do
século 18. No século seguinte, diversas companhias
estrangeiras (portugueses, espanhóis, italianos,
japoneses e argentinos) visitaram nosso país,
inclusive o circo Olímpico, e traziam para
conhecimento geral nossos grandes astros e estrelas
do esporte (futebol, basquete, voley, etc...) que
corriam em busca de um brilho maior - A vitória
perante os espectadores que torcem, vibram e sofrem
por eles.
Hoje temos astros e
estrelas nos mais variados esportes, como Pelé,
Hortência, Bernard, Zico, Gustavo Borges, Robson
Caetano e tantos mais...
Alegria, sofrimento,
êxtase, paixão... aqui entra os astros e estrelas do
teatro, cinema, rádio e televisão. Com o surgimento
das emissoras de rádio, muitos artistas deixaram os
circos e, mais tarde com a criação da televisão para
lá migraram, minimizou-se então a distância entre o
espectador e o espetáculo, aproximou públicos
distantes. Dalva de Oliveira, Maísa, Araci de
Almeida, Cascatinha e Inhana, grandes estrelas do
rádio, consagrados nas décadas de 40 e 50. Também
nossa saudosa Carmem Miranda que introduziu o samba
pra inglês ver. E quem não se lembra de Charles
Chaplin, grande estrela do cinema mudo. E hoje,
estrelas de tão grande porte brilham e fazem a
felicidade do público. Michael Jackson, Madonna,
Tina Turner, Milton Nascimento, Simone, Gal Costa, e
porque não Xuxa, estrelas que brilham tanto, que
muitas vezes ofuscam o brilho de sua própria
estrela.
É claro que se
fossemos descrever todas as grandes estrelas a lista
seria imensa, pois a cada ano que passa estrelas de
tão grande importância despontam como um raio de
luz, tentando ocupar todos os espaços com sua
luminosidade. Não podemos esquecer das anormalidades
e aberrações, que brilham como verdadeiras estrelas
no circo dos horrores.
Para equilíbrio de
todo esse brilho é necessário cuidarmos de uma
estrela maior, o próprio astro da vida, a Terra, com
suas imensas florestas, como a Amazônia por exemplo,
que brilha por sua imensidão, encantamento e beleza,
e também o astro rei, o Sol, que tem com seu brilho
e grandeza o poder de nutrir toda vida do planeta.
É claro que esta
viagem inesquecível que citamos no início do texto,
não seria possível acontecer se não colocássemos
nossa maravilhosa fábrica de sonhos funcionar; nossa
imaginação, que a exemplo de tantas estrelas brilha
com fantasias, sonhos, esperanças e alegrias. Também
gostaria de citar as grandes estrelas que brindaram
nossa vida de alegrias, conquistas e vitórias, como
o inesquecível Ayrton Senna, nossa maravilhosa Elis
Regina, o querido Garrincha e Zumbi que entregou sua
estrela principal, em prol daqueles que acreditavam
que liberdade e respeito é tudo aquilo que um ser
humano deve possuir. Fica também aqui nossa
esperança, esperando que um dia nossas estrelas da
política, lembrem um pouco de brilhar, para que
possa apagar a estrela do sofrimento e desrespeito
que passa o povo brasileiro.