
Apresentação
Abram-se as cortinas que o show já vai começar, em cartaz mais um campeão de bilheteria, os encantos do cinema nacional invadem a passarela da Vila Esperança...
Contar e cantar as estrelas do nosso cinema é sem dúvidas um dos maiores presentes que a comunidade da Santa Cecília pode dar ao samba de São Paulo.
Sob a ótica lúdica de Otelo, um menino que sonha em descobrir de onde vem a magia do cinema, a Filhos da Santa viaja pela sétima arte que inspirou produções, Ídolos e personagens nacionais que marcaram a história das películas carregadas de emoção das grandes obras brasileiras da telona.
Uma viagem na magia do nosso cinema, que sem dúvida é um grande roteiro sem ponto final, pois o filme do cinema brasileiro é um intenso espetáculo de sons e cores que jamais irá se acabar...
Vamos exaltar os filmes e grandes nomes numa lúdica e deliciosa história que nada mais é do que uma grande homenagem ao cinema nacional.
Prelúdio
Otelo, é um garoto pobre de Santa Cecília, seu passatempo predileto é ficar em frente aos cinemas no centro da cidade vendo os filmes que estão em cartaz...
O menino sonha e viaja na imaginação de um dia poder assistir todas aquelas obras cinematográficas ou porque não entrar dentro dessa fantasia chamada Cinema!
E nessa lúdica viagem um sábio senhor projetista de sonhos ao ver o desejo no olhar do garoto o convida para entrar no cinema e assistir apenas um filme do acervo.
Nesse portal da sétima arte encantado em meio seus devaneios as dúvidas pairaram sobre qual filme escolher...
São tantos sonhos, tantos títulos, tanta beleza. E projetor de sonhos, como um sábio aproveita a oportunidade para contar um pouco da história do cinema nacional, um gigante adormecido por anos que sempre é esquecido pelos seus...
Os filmes que eram mudos e que tinham caráter documental ganharam falas, roteiros, sonhos e ilusão... O preto e branco das películas ganhou cores, nossos personagens ganharam vida e o menino?...
Ah o menino ficou tão encantado que foi embora feliz e ao adormecer deixou aquelas histórias e cenas invadirem sua mente e escreveu em sua imaginação um roteiro, sem ponto final...
Silêncio, vai começar...
E como toda história, um "era uma vez" dá início ao grande filme...
Com vocês a Estrela principal: O cinema Nacional...
Desenvolvimento do Enredo
3.2.1. Gravando...
As lanterninhas do cinema entram em cena para dar luz a imaginação desse menino sonhador que em tantos devaneios se diverte com tanta cor, tanta gente bonita, tantos personagens sensacionais...
Nesse roteiro tudo vai virar realidade em uma superprodução.
E como?
Eu te conto.
Só se deixe levar pela magia, nesse show que encanta a todos faremos histórias se recriarem feito um filme em seu coração, preste muita atenção!
O portal da sétima arte existe e está dentro de cada um de nós, ale faz com que a emoção se tome realidade.
O cinema é lindo, o Brasil e o artista brasileiro mais lindo ainda
E nesse conto de criança nasce o male nove Campeão de Bilheteria.
Um novo Brasil nasce pela ótica do cinema nacional e ganha vida em cada cena, um roteiro que se escreve sem ponto final, afinal uma nova história vai começar.
Imagine nesse novo Brasil os filmes e personagens ganharem nova roupagem como "Jeca tatu" de chapéu de palha e as “carça” na canela se tornando presidente da nação.
Com Carmen Miranda sendo a estrela principal de um fantástico pais da imaginação recebendo aplausos dos seus fãs, como a diva dos balangandãs, numa sessão que se inicia em um país surreal, pra lá de especial.
O “rei do cangaço” Virgulino Lampião nessa utópica visão se torna um xerife da nação ao lado sua Maria Bonita resolvendo todos os conflitos fazendo um bang bang em pleno sertão e na "Terra do sol, Deus e o Diabo" brigando pela alma de um pobre sertanejo que chora pela seca do seu chão.
Está tudo tão mudado, no contexto das histórias, mas e o "Bandido de luz vermelha" até ele mudou?
É... ele tentou, enganando a todos se tornando uma pessoa de bem, cuidando da segurança da região e ainda se casando com a "Viúva Virgem", amor ou uma doce ilusão.
Falando de amor já pensou come seria esse casamento?...
A festa contando com a presença lustre de “Carlota Joaquina” que com sua pompa e glamour chega para o casório chamando atenção só para si, querendo ser a dona da festa...
E "Dona Flor" pra espanto geral pegando o buquê da noiva prometendo ser fiel aos seus "dois amor", ironia do destino ou apenas devaneios de um menino?
Os padrinhos "Trapalhões" causando a maior confusão divertindo a todos com as suas palhaçadas numa verdadeira galhofa popular onde a "Tropa de Elite" faz escolta de todos os personagens em um filme na qual os sonhos se misturam e os personagens recriam traços...
Na "Central de Brasil" enfim, um sonho com final feliz, o Brasil dando as cartas e pintando com nossas cores a sétima arte que todo mundo viu...
Filme maluco? Que nada, apenas um sonho em forma de arte...
Arte emoldurada como no encontro pra lá de inusitado de "Chicó", que dançou com Nossa Senhora pela graça alcançada, isso faz a gente acreditar que tudo pode ser mais gostoso e mais simples pra viver, pois é impossível não misturar sonho com vida real quando lembramos que nossas fantasias são alimentadas com alegria e muita gargalhada, pois em um toque de pureza o "Palhaço" nos faz brincar lembrando da nossa infância em doce sonhar.
E se "Minha mãe é uma peça", minha vida é uma arte e o nosso cinema, uma obra prima da imaginação...
Que nos leva onde a gente quiser, por isso, nesse Carnaval me visto de fantasia, colorido e repleto de emoção...
Nesse roteiro sem ponto final personagens se eternizam e nosso cinema nos permite viajar sem destino certo, mas com uma certeza, que nunca podemos deixar de imaginar, fantasiar pois o mundo é preciso conquistar.
Três, dois, um... corta!
Corta Nada... Já já começa tudo de novo.
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