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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
G.R.C.E.S. TORCIDA JOVEM - CARNAVAL 2014
Enredo: Confete, pedacinho colorido de saudade

O Grêmio Recreativo
Autor: Pedrinho Pinotti

Hoje é dia de folia.

Novamente é carnaval...

Vamos arcar nossos braços e num abraço, reverenciar sua majestade o rei momo, eleito por todos os méritos e direitos o rei da folia. razão porque, com ele iremos numa viagem no tempo trazer atravéz das recordações, a esperança de um tempo que não volta mais.

Porque recordar é viver...

Viver o festival da alegria com o povo abrilhantando e cantando nos salões da saudade, as tradicionais marchinhas e sambas de carnaval dos antigos, poéticos e românticos bailes de carnaval dos salões.

Quem não se lembra dos primeiros acordes da melodia " o abre-alas que eu quero passar", ou talvez da confissão de amor cantada por carmem miranda, a pequena notável, quando dizia "taí eu fiz tudo prá você gostar de mim", ou ainda do ritmo frenético do frevo de pernambuco, que por volta de 1908, tomou conta pela sua energia e inigualável malabarismo de seu guarda-chuva.assim eram os alegres foliões, ecoando o canto das saudosas marchinhas , sob a batida maior, marcada pelo compasso do bumbo de zé pereira, pioneiro da folia no passado. nas avenidas dos salões, carros desfilavam enfeitados com extremo bom gosto,com suas melindrosas de sensível beleza e contagiante alegria, lançando seus confetes e suas atrevidas serpentinas, dando um colorido multicor.

E, assim vamos recordando a historia de nosso carnaval de outrora sob o comando do rei momo,viajando no bondinho da saudade,que de parada em parada, segue repleto de malandrinhos, passistas, meundrosas, todo enfeitado com suas mascaras, em direção a famosa praça onze de grandes carnavais.e, a viagem da alegria no bonde da saudade continua. nas avenidas arlequins e colombinas estravasam todas suas alegrias numa descontraída batalha de confetes e serpentinas.mais ao longe já podemos avistar e escutar o som vigoroso da banda comanda pelo general da banda com toda maestria, ao reger a melodia de um samba de rara inspiração, no exato momento em que o orvalho vem caindo.

Entretanto, sentado a beira do caminho na avenida, um folião entristecido desfolha uma flor enquanto vai cantarolando,eu desfolhei a margarida, prá ver se meu bem me quer.

Mas, apesar da tristeza daquele folião, a alegria do bondinho da saudade continua, embalada pelos brados do índio quer apito, que canta cada vez mais alto, yes! nos temos banana.
E, assim vamos recordando antigos momentos de felicidade,vivendo nossas f antas i as. que m não se lembra do desbafo de muitos foliões, nos versos que diziam em tom bem alto: você pensa que cachaça é água, cachaça não é água não.ou, a melancolia debruçada em versos pela jardineira, porque a camélia que caiu do galho deu dois suspiros e depois morreu. ou, ainda talvez, os pedidos incessantes do folião pedindo me dá um dinheiro aí, porque o que mais desejava era subir no bonde da saudade e percorrer a cidade maravilhosa, cheia de encantos mil.como, os encantos não menos especiais das touradas de Madrí, que ecoam fortes no som da banda espanhola que explode contundente: eu fui a touradas de madrí, parará, tim, bum, bum, bum.

Entretanto, os acordes não param, eles vão explodindo decifrados em notas musicais, nas emoções das melodias dos nossos antigos bailes de carnaval de salão.como também,explode a emoção do pirata da perna de pau, em busca das suas arriscadas aventuras. e, assim vamos relembrando momentos felizes e alegres de outrora,como passageiro que segue sua viagem no reino da folia, traçado a notas musicais.

Notas musicais essas, que atravez de seus gênios criadores, modularam a sinfonia do rei momo, que até hoje vem fazendo bravamente a alegria de pierrôs, colombinas e arlequins.

E, o bondinho da saudade segue firme e forte, alegre e feliz com seu condutor, passando pelo deserto de saara, enquanto vai cantarolando, alá- lá- ô-ô-ô- ô, ao mesmo tempo que observa ao longe que lá vem seu china na ponta do pé, dançando lig- lig- lé.e, é nessa folia incontida, que ficamos por inteiro, de corpo e alma, curtindo nossos antigos carnavais.

Mas, é nas noites dos antigos carnavais, que podemos avistar atravez da mascara negra. que mais de mil palhaços estão no salão,e, que arlequim está chorando pelo amor da colombina no meio da multidao.razao porque, já ecoa pelos ares o som da nostalgia de um passado não tão distante, que é marcado pelo compasso das cantigas de outrora, que a cada minuto nos enche de emoção.

Emoção que nos assume de vez, quando nos vemos tomado pelo espirito da folia no calor de nossa felicidade e, que só se acalma, quando sentimos o sensual toque daquela lança-perfume, que deixa na passagem, o ar repleto de um perfume embriagador.

Mas, o tempo passa...

Só não passa essa saudade de velhos carnavais. de antigos momentos de ternura, gravados no coração dê um pierrô apaixonado. porque o confete lançado por aquela colombina atrevida será sempre um pedacinho colorido de saudade...

 

 


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