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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
G.R.C.S.E.S. VALENÇA PERUS - CARNAVAL 2010
Enredo: A Revolução da Natureza é o Bicho!

O Grêmio Recreativo
Autores: Bill de Oliveira e Comissão de Carnaval

 

A Destruição do meio ambiente ameaça toda a vida na terra.

O desmatamento, as queimadas, o ar está nos asfixiando. O uso indevido dos recursos naturais, a superpopulação de humanos, que consome desenfreadamente. A poluição de milhares de rios e lagunas, afetando os mares com seus esgotos, destruindo ecossistemas. O aumento do desaparecimento de algumas espécies de animais e plantas, sendo a sua extinção eminente.

Neste cenário apocalíptico acontece um milagre de misericórdia. Em vez das calotas polares se derreterem, de acabar o alimento. A natureza nos chama apresentando uma incrível lição, A demonstração do inesperado e indizível amor da Mãe Terra por seus filhos rebeldes, a humanidade.

Resgatando as suas ultimas forças, na tentativa de sua sobrevivência, nosso planeta convoca seus guardiões mais ferozes, protetores milenares: Os entes que combinam características de arvores e seres humanos e os elementais, os duendes protetores do ouro e dos minerais, elfos guardiões dos ares, fadas senhoras da luz e das flores, ondinas (gênios e ninfas das águas), purificadoras das águas, e as forças da terra do fogo e do ar libertam as energias criadoras novamente.

Os povos das florestas despertam seus filhos em meio as grandes cidades, é chegada à hora de curar as feridas deixadas em nosso planeta pela humanidade.

Pajés caminham entre nós, e dançam a dança da chuva, curandeiras com ervas antigas fazem rezas nas catedrais do orgulho, e ainda os sacerdotes negros evocam os Orixás, que são forças primitivas da natureza. Nesta forte magia, as pessoas descobrem seus dons espirituais, o chamado, e se tornam protetores do grande jardim que é nosso planeta.

Seres de nosso folclore revivem e O Curupira é um gigante que impede a devastação. O Saci faz travessuras nas metrópoles, e desfaz a ilusão do materialismo.

Os animais invadem a cidade, em uma grande passeata. O exército de macacos nos ensina a origem do homem em unidade com a natureza. Os rios poluídos, riachos enchem-se de peixes. Flores e matas ciliares, o mato que também cresceu nas ruas, as flores que subiram pelas paredes dos arranha-céus, onde encontram-se os senhores do poder.

E o Valença finca sua bandeira no meio dessa batalha a favor da sustentabilidade, ajudando a derrubar a mascara do orgulho, e o desejo de tirar vantagem de tudo. O vil metal não é nada diante desta revolução. Somos feras ferozes cheias de vida. Fogo nos olhos e tribos inteiras redescobrem os caminhos da celebração, em união com a natureza.

Nos mares os peixes a bailarem, baleias cantam a canção mais enigmática e chamam as estrelas do novo tempo.

A própria natureza cura a devastação, e no lugar do Cataclisma, um novo mundo nasceu! Um vale de ossos secos enfim floresceu!

 


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