A
Destruição do meio ambiente ameaça
toda a vida na terra.
O
desmatamento, as queimadas, o ar está nos asfixiando. O uso indevido dos
recursos naturais, a superpopulação de humanos, que consome
desenfreadamente. A poluição de milhares de rios e lagunas, afetando os
mares com seus esgotos, destruindo
ecossistemas. O aumento do desaparecimento de algumas espécies de
animais e plantas, sendo a sua extinção eminente.
Neste
cenário apocalíptico acontece um milagre de misericórdia. Em vez das
calotas polares se derreterem, de acabar o alimento. A natureza nos
chama apresentando uma incrível lição, A demonstração do inesperado e
indizível amor da Mãe Terra
por seus filhos rebeldes, a humanidade.
Resgatando as suas ultimas forças, na tentativa de sua sobrevivência,
nosso planeta convoca
seus
guardiões mais ferozes, protetores milenares: Os entes que combinam
características de arvores e seres humanos e os elementais, os duendes
protetores do ouro e dos minerais, elfos guardiões dos ares, fadas
senhoras da luz e das flores, ondinas (gênios e ninfas das águas),
purificadoras das águas, e as forças da terra do fogo e do ar libertam
as energias criadoras novamente.
Os povos
das florestas despertam seus
filhos em meio as grandes cidades, é chegada à hora de curar as feridas
deixadas em nosso planeta pela humanidade.
Pajés caminham
entre nós, e dançam a dança
da chuva, curandeiras com ervas antigas fazem rezas nas catedrais do
orgulho, e ainda os
sacerdotes negros evocam os Orixás, que são forças primitivas da
natureza. Nesta forte magia, as pessoas descobrem seus dons espirituais,
o chamado, e se tornam protetores do grande jardim que é nosso planeta.
Seres de
nosso folclore revivem e
O Curupira é
um gigante que impede a devastação. O Saci faz travessuras nas
metrópoles, e desfaz a ilusão do materialismo.
Os
animais invadem a cidade, em uma grande passeata. O exército de
macacos nos ensina a
origem do homem em unidade com a natureza. Os
rios poluídos, riachos enchem-se de peixes. Flores e matas
ciliares, o mato que também cresceu nas ruas, as flores que subiram
pelas paredes dos arranha-céus, onde encontram-se os senhores do poder.
E o
Valença finca sua bandeira no meio dessa batalha a favor da
sustentabilidade, ajudando a derrubar
a
mascara do orgulho, e o desejo de tirar vantagem de tudo. O vil metal
não é nada diante desta revolução. Somos feras ferozes cheias de vida.
Fogo nos olhos e tribos inteiras redescobrem os caminhos da celebração,
em união com a natureza.
Nos
mares os peixes a bailarem, baleias cantam a canção mais enigmática e
chamam as estrelas do novo tempo.
A
própria natureza cura a devastação, e no lugar do Cataclisma, um novo
mundo nasceu! Um vale de ossos secos enfim floresceu!
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