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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
G.R.C.S.E.S. VAI-VAI - CARNAVAL 1996
Enredo: A Rainha, a Noite Tudo Transforma

O Grêmio Recreativo
Autor:

 

ARGUMENTO GERAL

O GRCES Vai-Vai, com esse enredo, propõe-se a apresentar um desfile que privilegie o onírico (sonho), dentro do imaginário do homem moderno, cujo estado de espírito (eufórico, desvairado, ambíguo), ecoa uma alegria festiva que, por sua vez, espelha um desvairismo.

Usando de um estilo narrativo pertencente ao realismo fantástico, a fábula aqui contada cria situações mágicas, vividas por todos que elegem a noite como eterna namorada, pois ela é feita para o amor, a alegria, a liberdade e o sonho.

No místico tudo é encantado e no encanto não há só uma noite, há mil e uma noites. Há histórias e estórias, pessoas e pessoas, personagens e personagens. Enfim, quando a realidade se confunde com a fantasia, a noite é a rainha que tudo pode, que tudo faz brilhar.

"Ah! Se essa noite fosse minha...", um dia sonhou uma futura rainha, "eu mandava, eu mandava estrelar..." E no sonho da rainha haveria de nascer uma estrela: a própria rainha! Uma rainha com coroa de néon, afinal sonhar com fama dá brilho.

Na noite, uma estrela surge!

PRIMEIRO SETOR

Todo amor é possível, sonhar só é preciso... sonhando... apresentamos o 1º setor:

Assim era na Grécia:

Nos cultos ao Deus Dionísio, os rituais eram procissões à volta de um altar onde os bacantes dançavam freneticamente até chegarem ao êxtase para se entregarem ao Deus Bode, rei da orgia. Nesses rituais, o delírio fazia a todos cantarem e dançarem. Deste culto, surgiu o teatro clássico, ou seja, das famosas dioniséias, surgiu a tragédia grega. Do êxtase, do delírio e do encantamento, o homem passou a analisar o homem.

Assim era em Roma:

Da tradição grega da tragédia, os romanos perpetuaram a comédia, gênero que mais admiravam.

Ainda hoje permanecem presentes estas duas tendências clássicas do teatro moderno: drama e comédia. Nesse enredo, homenageia-se à caráter, a civilização grega e romana, início desse sonho encantado.

SEGUNDO SETOR

Empenhados em homenagear as dioniséias contemporâneas (saturnais e noites caricaturais), apresentamos o segundo setor do enredo.

O teatro faz-se também de caras e bocas.

Na máscara está o homem; seja ele alegre ou triste. Desde que existiu, o homem vive dramas, faz comédias, diverte-se e cria sua própria corte. Já foi cortês. Nas cortes imperiais, havia espetáculos diversos, sempre animados por artistas variados e aplaudidos pelo coringa, que tudo fazia para agradar o seu protetor-mor. O teatro francês com tudo se fez. O coringa ainda é coringa. Ontem e hoje a todos regala com seus gestos de opala.

TERCEIRO SETOR

Nesse sonho, há uma corte idealizada: a corte noturna.

Ah! Se o tempo voltasse!

Num toque de mágica, uma fada imaginária torna a corte encantada e a rainha endeusada.

Lilian, uma estrela criança. Uma criança que sonha. À noite, a magia se fantasia e bruxos e bruxas saem às ruas. Palhaços abrem alas para que pequenos budas se transformem em pássaros. O Gato de Botas a todos encanta. A Cinderela ao povo acalanta. Fadas e mosqueteiros perpetuam o sonho. Real? Não: fenomenal.

QUARTO SETOR

O poderio

Mas como nem tudo são noites teatrais, sonhos saturnais ou lembranças infantis, apresentamos o 4º setor, para ilustrar e bem mostrar as faces da noite.

Há muito dinheiro, afinal tudo nesse enredo tem um quê de colossal!

Aqui, gente bonita e bem vestida só depois da meia-noite. Na rainha se espelha a fina flor da sociedade. Rainha-noite, rainha-lua, rainhas nuas. Champanha e black-tie. Sensualidade e liberdade. Tudo são ingredientes do espetáculo oferecido nas casas noturnas, onde bacantes atuais atuam nas saturnais. Em gafieiras se transformam nas Madonas brasileiras. Há Rock'n Roll e "for all" (forró). Tudo dá pagode se o assunto é o dote ($).

Seguindo a tradição, rumbeiras se apresentam junto à Carmen Miranda e há muita badalação.

Além da apoteose das casas noturnas, há as casas de bingo, onde rola o "vil metal" que enche os bolsos mais variados. Olha o bolso do assalariado! Um brinde ao empresariado! Ao circuito fechado do prazer! Pois nele tem-se que beber e comer, porque todo banquete é de gala e por isso nele ninguém se entala!

QUINTO SETOR

Curto-circuito, black-out e prazer.

A sedução não tem coração. As casas noturnas são muita curtição!

Lindas gueixas fazem realidade qualquer sonho e proporcionam o desejo pelo desejo.

De bar em bar cenas se transformam. De show em show sempre há um " "! Shows eróticos enlouquecem homens enfeitiçados.

"Drag Queens" ironizam com humor e frivolidades. O high society aplaude! Exibem grifes famosas! Exalam perfumes franceses e deslumbram-se todos a três pedras no paladar do puro escocês. Viver é como vive o inglês!

SEXTO SETOR

Viva! "Down, down, down no High Society..."

Aqui se apresenta a roda viva do amor, do luxo, do flerte, das amizades e da boêmia em geral. São o circo da noite. O picadeira do dinheiro. Luzes e platéia. Show e show e show!

SÉTIMO SETOR

As mil e uma noites de uma mercadora de iulusão.

E de história em história, a fada, a menina transformou. Ao fazer "plim-plim", seu sonho realizou.

E em noite a menina se tornou. Ou em mil e uma noites, pois afinal nos mais brilhantes panos ela vem se lendo e relendo.

O sonho, hoje realizado, é o canto da Cinderela. Assim caminhou Lílian Gonçalves!

 


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