O café foi introduzido
no Brasil no ano de 1727 por Francisco de melo
Palheta.
As primeiras sementes
vieram da Guiana Francesa, de onde saíram, apesar de
severa vigilância das autoridades daquela colônia.
Plantadas no Pará,
propagou-se logo seu cultivo às Capitânias vizinhas.
Em 1732 já se exportava para Lisboa uma pequena
quantidade, como amostra.
No Maranhão, ao que
tudo indica, o plantio efetuou-se na mesma época,
possivelmente alguns anos antes, segundo documento
recentemente localizado.
Na segunda metade do
século XVII, o holandês Hoppman e o desembargador
João Alberto Castelo Branco, iniciava o plantio de
cafeeiros na cidade do Rio de Janeiro. As mudas
provinham do Maranhão.
Cultivado, a
princípio, em quintais e chácaras da zona urbana,
espalhou-se rapidamente, pelos arredores.
A Tijuca, Jacarepaguá
e a zona da Lagoa Rodrigo de Freitas forneciam a
maior parte do produto consumido pela população
carioca.
A província do Rio de
Janeiro passaria, nas primeiras décadas do século
XIX, a condição de maior produtora de café no
Brasil, posição em que se manteve até quase a
abolição da escravatura, quando se deu lugar para
São Paulo que já possuía milhões de árvores na
região chamado do norte e nas imediações de
Campinas, Rio Claro e Limeira encaminhando-se a onda
verde rumo à Ribeirão Preto.
A intensificação da
lavoura cafeeira que se tornou a maior fonte de
riqueza nacional, determinou o deslocamento do eixo
econômico do Brasil para a região sul.
A renda produzida pela
exportação de café atingia, até 1930, a proporção de
quase 3/4 da receita total do comércio exterior. A
grande crise de 1929 prejudicou seriamente a
economia cafeeira, que só depois de alguns anos,
conseguiu se recuperar do abalo sofrido.
Hoje o estado do
Paraná ultrapassou São Paulo na produção de café e o
Brasil continua a exportar para o mundo, embora
venha sofrendo forte concorrência por parte da
Colômbia e de vários países africanos.