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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
G.R.E.S. TOM MAIOR - CARNAVAL 2004
Enredo: Deus Ajuda Quem Cedo Madruga Nesta Cidade que Nunca Para

Carnavalescos
Carnavalescos: Comissão de Carnaval

 

Chamou-se de trabalho a repartição diferenciada de tarefas entre os membros de uma comunidade. A primeira forma de trabalho surgiu com os homens primitivos, dedicando-se à caça e as mulheres intensificando suas funções para cuidar dos filhos, da cabana e da aldeia. Surgia também assim, as primeiras formas de discriminação social.

 

Os seres humanos não percebiam então que havia uma diversidade de recursos naturais em todo o globo terrestre, divergindo de um lugar para outro, pois não conheciam nem sequer suas próprias terras. Com o passar do tempo nasce o ato do “comércio”, de início através do escambo, e o trabalho profissional iniciou-se de uma forma basicamente independente, ou seja, cada trabalhador sabia realizar tarefa inteira, e tal sistema foi alterado com o surgimento do mercantilismo.

 

O trabalho é a engrenagem que move o planeta desde os primórdios, e como não poderia ser diferente, é também a engrenagem que move a mais importante cidade do país, o alicerce econômico, social, educacional, cultural, enfim, a megametrópole que não pára, chamada São Paulo.

 

A TOM MAIOR, com sua característica singular na forma descontraída de desenvolver sua homenagem a esta poesia frenética chamada São Paulo, irá mostrar, em seu carnaval, a maior representatividade de força, capacidade e pluralidade, responsáveis pela posição de destaque não só no país, mas também no contexto mundial; o trabalho.

 

A FORMAÇÃO DO TRABALHO
Quando de sua fundação, no páteo do colégio, a Terra de Piratininga, como era chamada nossa cidade na época, já foi trazido o trabalho escravo dos negros vindos da África e alguns poucos índios nativos da região, que não conseguiram fugir e também acabaram sendo escravizados.

 

Muito tempo depois, por conta da abolição da escravatura, iniciou-se a imigração, principalmente de portugueses, italianos e japoneses, substituindo de forma barata o trabalho escravo dos negros, essencialmente nas lavouras, mas vários imigrantes acabaram indo para a cidade e com muito esforço e dedicação deu início a seus próprios “negócios”.

 

A ESPERANÇA VENCE O MEDO
Durante a industrialização da cidade, o uso da mão de obra dos imigrantes e dos mais pobres foi utilizada em regime de semi-escravidão, pois além dos baixos salários, a carga horária imposta pelos patrões era desumana.
Diante da indignação de vários “anarquistas”, com a situação dos trabalhadores, começaram a ser formados os Sindicatos de classe com a finalidade de defender a instituição de direitos dos trabalhadores que até então só tinham deveres.

 

Foi na era Vargas que os trabalhadores começaram a ter seus direitos legais, iniciando uma nova era na vida daqueles que eram o principal combustível que movia o crescimento do País.

 

Foi a partir daí que os Sindicatos de Classe começaram a ganhar força e respeito, tornando-se imprescindíveis representantes de todas as categorias de trabalhadores.

 

Através de um Sindicato também surgiu o PT (Partido dos Trabalhadores), que no início foi marginalizado e perseguido pela ditadura militar, mas graças à democratização do país é que hoje se tornou possível à mais importante cidade do país, ser governada pelo voto popular e do Partido dos Trabalhadores, assim como o Presidente da República, um trabalhador e ex-sindicalista, fundador do partido.

 

A QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
São Paulo é a melhor referência em qualidade de formação profissional, abrigando as mais conceituadas Universidades do país, como a Universidade de São Paulo – USP, entre outras diversas.

 

As universidades paulistanas recebem estudantes de todas as regiões do país, pois é fato que um diploma oriundo das mesmas, praticamente garante a formação de um grande profissional e conseqüentemente um bom emprego.

 

Porém, para os menos favorecidos, a cidade também oferece muita opção, pois o cidadão, com seu “jeitinho brasileiro”, sempre consegue adaptar-se à situação, e podemos ver diversos ambulantes, profissionais autônomos e liberais, trabalhando cada um da sua forma, através do trabalho “informal”, pois todos têm o direito de viver e trabalhar em São Paulo.

 

A CIDADE NUNCA PÁRA
O paulistano, com sua fama de “povo viciado em trabalho” tem entre seus habitantes, o empresário considerado como símbolo do trabalho na cidade, ANTONIO ERMÍRIO DE MORAES, e pode contar hoje com várias entidades criadas e voltadas especificamente para atender ao trabalhador e seus dependentes, como o SESI, SESC, entre outras diversas, voltadas ao enriquecimento recreativo, cultural e social do trabalhador, pois São Paulo com seu ritmo frenético e alucinante cresce desenfreadamente para todos os lados e principalmente para cima, e é nessa “selva de pedra” que não pára, que o trabalhador está presente pedacinho por pedacinho desta terra, e cada vez mais, evoluindo a estrutura dos serviços na diversão, na saúde, no lazer e tudo o mais, como forma de diversificação do trabalho, hoje bastante variado em opções, apesar de o ser humano já ser substituído muitas vezes por “máquinas” e causando assim um dos maiores males ao trabalhador; o DESEMPREGO.

 

O Trabalho então, é o nosso personagem principal nesta singela, porém gratificante homenagem aos 450 anos de fundação da cidade que nunca, pára, não dorme e cada vez mais “trabalha” em prol do crescimento e bem geral da nação...

 

São Paulo não pode parar!!!! Parabéns São Paulo!!!

 


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