Eu quero ver, caldeirão ferver
Vem da África lendária
O sabor da culinária
Pra aguçar o seu prazer
O índio
que foi dono desse chão
Não se deixou escravizar
O negro aqui aportou
A necessidade obrigou
Se fez arte popular
Amor,
tem cheiro de tempero no ar
ô iaia, o Ajeum já está na mesa
Quem quiser pode provar
Tem
caruru, vatapá, acarajé e munguzá
E muito mais... em louvor aos orixás
E a
feijoada, sabor brasileiro
Que o mundo inteiro apreciou
Prato que nasceu da pobreza
E a nobreza encantou
E a
Mooca vem
Hoje num desfile principal
Clamar o “sol da liberdade”
Justiça, igualdade social
a
todos muita paz, felicidade
Eis o axé da família “Mocidade”.
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