O sol brilhou

Castigou o meu sertão

A fome assombrou

Esse povo sofredor

Que tem orgulho do Seu chão

Esperança me faz sonhar

Acreditar, TER FÉ EM Deus enfim

Um profeta... nas suas visões (ô,ô,ô)

E alucinações, diz que a "seca" vai ter fim

O sertão, virou pomar

E não um mar, vem ver (vem ver)

Das águas do Velho Chico

Um milagre tão bonito, acontecer

E assim... o Nordeste quem diria!

Vai crescendo dia a dia

É tanta fruta pra exportar

Tem abacaxi da corte inglesa

Um banquete sobre a mesa

Pro mundo saborear

As flores... que EU vi brotar

Meu "Padim Ciço", vão enfeitar

Se a minha cana já foi tradição

Hoje é o mel Que tá na boca do povão

Sou cabra da peste, eu sou

Filho do Agreste, sim sinhô

Vou bater no peito

Sou Ipiranga, sou Imperador.