::.. CARNAVAL 2017 - G.R.E.S. COLORADO DO BRÁS................................
FICHA TÉCNICA
Data:  26/02/2017
Ordem de entrada:  7
Enredo:  Luz, câmera, ação... A Colorado apresenta a roliúde no sertão
Carnavalesco:  Leonardo Catta Preta
Grupo:  Acesso
Classificação:  3º
Pontuação Total:  268,9 - [Vejas as justificativas]
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  Antônio Carlos Borges - "Ká"
Diretor de Carnaval:  Comissão de Carnaval
Diretoria de Harmonia:  Diego Zulão e Ulisses Ozzetti
Mestre de Bateria:  Mestre Bola e Mestre Allan Meira
Intérprete:  Chitão Martins
Coreógrafo da Comissão de Frente:  Kelson Barros
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  Ruhanan Pontes
Porta-bandeira:  Ana Paula Sgarbi
SAMBA-DE-ENREDO
VERSÃO ESTÚDIO
AO VIVO DA AVENIDA

Samba Enredo

COMPOSITORES: THIAGO MORGANTI/ RONNY POTOLSKI/ SUKATA/ IGOR VIANNA/ MICHEL MAMMOCCIO/ TUBINO/ WILLIAN TADEU/ BUTTI/ WALTER JR/ LO ROBSON/ ANDRÉ VALÊNCIO/ DILEY/ ANDRÉ FILOSOFIA/ VICTOR ALVES/ MEINERS

SERTANEJO, ARRETADO CORAÇÃO
TRAZ A FORÇA E A BRAVURA DESTE CHÃO
E FAZ A FESTA, NA COLORADO DO BRÁS
É MUITO BOM, É BOM DEMAIS!

Ê CABRA DA PESTE
FILHO DE UM AGRESTE SONHADOR
O SOL QUE ARDE NÃO ESCONDE A POESIA…
QUE DOS FILMES IRRADIA, EM PROVA DE AMOR
DO CIRCO, AS LEMBRANÇAS DE MENINO
VIDA DE ARTISTA A BUSCAR O SEU DESTINO
"OXENTE" PARECE HISTÓRIA DE CINEMA!
QUANDO O TALENTO ENTRA EM CENA A BRILHAR
É O DOM DE CONTAR E ENCANTAR

ÔÔÔÔ ROLIÚDE VEM AÍ
FAZ A MENTE DELIRAR, A PLATEIA APLAUDIR
DAS TELAS “PRO” POVO, VEM MOSTRAR
UM MUNDO NOVO, DE SE ADMIRAR

ROMANCE, HUMOR E AVENTURA
EPOPEIAS PELAS PRAÇAS DO SERTÃO
UM FAROESTE COM O TEMPERO DO NORDESTE
PEDE LICENÇA PRA ATRAIR SUA ATENÇÃO
PODE AVISAR AOS NAVEGANTES QUE É HORA DE PARTIR
VEM O LUAR, FEITO UM CORDEL QUE LÁ DO CÉU VAI RELUZIR…
ENTRE AS GRANDES ESTRELAS, UM NOVO ASTRO SURGIU
UM SEVERINO: O RETRATO DO BRASIL!

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autoesr: Thiago Morganti, Ronny Potolski e João Marcos

Justificativa

A Colorado do Brás vai levar para o Carnaval 2017 um enredo livremente inspirado no livro "Roliúde, um romance picaresco, aventuroso e cinematográfico", de Homero Fonseca. A história é muito simples, conta a vida de Severino Ramos Soares da Silva, mais conhecido como Bibiu, filho do Agreste, do sol escaldante, da terra poeirenta, um lugar de "cabras da peste", de religiosidade e luta, um autêntico nordestino brasileiro.

Sonhador, desbravador de pensamentos mirabolantes, apaixonado pelo cinema. Através da arte de representação, do seu jeito e com o seu olhar, ele descreve para as pessoas, nas praças públicas, tudo aquilo que viu e ouviu em suas aventuras cinematográficas.

Nosso objetivo é mostrar ao público uma aventura. São grandes clássicos do cinema, como Charlie Chaplin, Tarzan e King Kong, vistos, porém, através de um nordestino, morador do sertão.

Como imaginar Carlitos no Nordeste? Como um romance entre um príncipe e uma princesa pode acontecer no meio do sertão?

É esta nossa história: o cinema contado pela boca do povo.

Então, deixe-se levar. Embarque nessa aventura em vermelho e branco.

Seja bem-vindo à nossa Roliúde!

Sinopse

Severino nasceu em 1911, em meio ao sertão escaldante, em um dia de eclipse, que fez aquela terra toda se assustar, fazendo muita gente confessar seus pecados e pedir para seus anjos da guarda proteção com medo de um fim do mundo! O sol era mais perto naquele pedaço de chão, parecia que ele lambia a terra ardente. Terra que sempre louvou a figura do seu maior herói: Lampião na terra era como Deus no céu. A figura do valente e batalhador sempre foi muito forte por aquelas bandas.

Severino se tornou "Bibiu". Sonhava com a vida no circo e por isso virou artista. Com muito treinamento, aprendeu a lidar com o público. E foi assim que se preparou para sua missão de vida - ir de praça em praça, contando os filmes que via no cinema para o povo pobre que não podia pagar o valor dos ingressos. A tática era simples: começava a explicar a história, atraindo os passantes. Na parte mais importante, no clímax, ele parava a história e pedia para o público dar uma "contribuição". Bibiu traduz o encantamento do povo com o cinema. Aqueles letreiros luminosos chamavam muita sua atenção. Os pipoqueiros que ficavam na porta eram o começo da sua alegria. Os lanterninhas, que tomavam conta para que não houvesse bagunça durante as sessões, sempre foram citados em suas histórias.

E das telas, ele levava as histórias para o povo. O quixotesco e simpático rapaz sai pelas cidades do interior - Caruaru, Bezerros, Limoeiro, Afogados da Ingazeira, Garanhuns... - contando os grandes filmes que marcaram a história da sétima arte. Com um sotaque inteiramente interiorano e muita bossa.

Histórias de cabras da peste. De grandes amores. Aventuras de capa e espada. Bibiu trazia para o povo tudo que ocorria depois que o "leão" rugia. E as praças se tornavam "cinemas falados". Um de seus atores favoritos, Chaplin, na voz de Bibiu, era um mudo muito engraçado, com seu chapéu de sertanejo e uma bengala feita com um galho de arvore. "Carlitos é um caboclo liso, pobre de Jó... Cagado e cuspido um flagelado da seca", ele conta.

E aí vem a sucessão de filmes - O Garoto, O Grande Ditador. Cada um sendo encenado no cenário do Nordeste, bem do jeito que Bibiu fazia.

Bibiu encenou também as epopeias bíblicas! Moisés atravessando o mar, no meio do sertão? Para ele, era possível!

Sansão, de Sansão e Dalila, querendo derrubar as pilastras: "o plano dele era aproveitar aquela chance pra resolver a parada", descrevia Bibiu em relação a famosa cena em que o personagem derrubou as colunas que seguravam o templo e tudo caiu.

Guerras, amores, batalhas...e tudo ali, no meio do sertão!

Muitas aventuras, Bibiu contou. Eletrizou o público com os faroestes e filmes de "coubói", com mocinhas e vilões em grandes aventuras.

Falou do Tarzan com se ele morasse no Agreste e ao invés da Macaca Jane, ele tinha uma cabra como fiel escudeira.

E o King Kong, como se em vez de arranha-céus, fosse um macaco no meio do sertão, pulando entre cactos e casebres de taipa.

Contou até filmes brasileiros, como o Aviso aos Navegantes de Oscarito e Grande Otelo. Ao invés de um luxuoso navio, os navegantes viajavam em um barco bem pobrinho.

Exaltou também a brasilidade, a cara das comédias brasileiras da Atlântida.

Foi contando estas histórias que Bibiu encantou muitos e levou alegria a todos. Viajou, se aventurou...Mas assim como todo desbravador, ele também não foi imortal...Um dia, ele parou de contar suas histórias. Simplesmente saiu de cena, mas saiu no auge, como todo o grande artista.

Houve quem pensou que ele tivesse morrido. Que nada. Bibiu estará para sempre eternizado na memória de todos que o viram.

Bibiu virou até história de cordel.

"Bibiu deitou numa nuvem

Co' uma estrela por candeeiro

Agradeceu aos amigos

Se despediu do porteiro

Mandou lembranças pra gente

Pelo pássaro condoreiro

Hoje termino a história

O que conto está na cena

Mestre Bibiu tá feliz

E vive sem ter problema

Rei dos anjos e das virgens

O final é de cinema"

Ele ainda deve estar por lá, no céu, contando suas histórias...E agora, ele vai ter mais uma história para contar - vai dizer que um dia uma escola de samba desfilou contando sua trajetória, virou enredo do Carnaval!

Bibiu, nós iremos fazer aquilo que você sempre fez: vamos encantar!

Obrigado, Severino. Viva na eternidade!

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



MAIS INFORMAÇÕES SOBRE G.R.E.S. COLORADO DO BRÁS
HISTÓRIA | CARNAVAIS | HINO | CURIOSIDADES

 


:: SASP - SOCIEDADE DOS AMANTES DO SAMBA PAULISTA ::
WWW.CARNAVALPAULISTANO.COM.BR
SASP - UMA ENTIDADE COM DIFERENCIAL !!

Copyright ©2000-2024 | Todos os Direitos Reservados