PREFÁCIO
A Faculdade do Samba
Barroca Zona Sul agremiação carnavalesca da cidade de São Paulo, vem por meio
de sua diretoria executiva e comissão de Carnaval apresentar neste documento
o seu enredo para 2016 "BAKHITA".
Pelas
características tradicionais e de vanguarda no carnaval paulistano, a Barroca
procurou na escolha deste enredo:
- Um tema novo,
enredo ainda não apresentado no Carnaval.
- Abordagem de um
enredo com essência de uma África muçulmana, pouco explorado no carnaval,
pois na maior parte dos casos os temas afros são desenvolvidos ao sincretismo
de Orixás.
- Abordagem de uma escravidão moura e no velho mundo. Assunto também pouco
explorado no carnaval, pois na maior parte os temas de escravidão são de
navio negreiro português,
- Observamos desde o
início da história de "BAKHITA" (de criança até sua vida adulta)
sua predestinação na fé, sua intuição, carisma, devoção e após obter sua
liberdade optou por manter a sua vida como uma mulher dedicada à caridade
absoluta.
- Outro ponto que
chama bastante atenção em sua história, é que embora sua trajetória de vida
tenha acontecido no norte africano e Europa a até então madre sempre teve
muitos adeptos no Brasil. Além da mesma ter sido canonizada pelo Vaticano por
um milagre que aconteceu na cidade de Santos, litoral paulista.
1 - INTRODUÇÃO
Meu canto hoje
ressoa em exaltação a ti, filha predileta da África. Menina "sem
nome", Escrava maltratada, mulher livre, freira humilde, enfermeira
prestativa, Santa reconhecida, onde a sua saga do coração da África oriental,
sudanesa no sangue, para os altares cristãos. A FACULDADE DO SAMBA BARROCA
ZONA SUL te exalta ‘Josefina Bakhita’.
"... ainda
embrião, teus olhos me viram e tudo estava escrito no teu livro, meus dias
estavam marcados antes que chegasse o primeiro..." (Salmo 136,16).
É Impossível não se
encantar com a trajetória de vida de Santa Bakhita. Tudo em sua vida é
manifestação divina, é o próprio Deus dirigindo seus passos até mesmo nos
cruéis anos de escravidão. Bakhita É um pouco anjo, um pouco criança, grande
mulher, que foi elevada à honra dos altares pelo caminho da obediência, da
simplicidade, DO AMOR E DO PERDÃO.
"Da aldeia
africana aos altares cristãos: Josefina bakhita, meu canto de
exaltação".
2 - SINOPSE
Bakhita nasceu em 1869, em uma abastada família de Olgossa, aldeia situada na
região de Darfur, oeste do Sudão, na África. Desde pequena foi considerada um
espírito da natureza, sendo coroada em sua tribo, recebendo um amuleto que
carregaria o resto de sua vida. Aos sete anos foi raptada por traficantes
árabes de escravos. Sendo obrigada a vagar pelo deserto. Foi vendida e
revendida diversas vezes nos mercados de escravos em Cartum, capital do
Sudão. O trauma provocado pelo rapto levou-a a esquecer de seu próprio nome e
o nome pelo qual a conhecemos foi dado pelos próprios traficantes de escravos
(bakhita, termo árabe que significa sortuda; afortunada).
A filha predileta da
África sofreu muitas brutalidades durante o cativeiro. a mais aterrorizante
lembrança foi de um oficial turco, que mandou marcá-la por meio de
cortes e tatuagem. sofrendo tortura psicológica e física, como as 114 marcas
no corpo que carregou por toda vida.
Seu último senhor
foi um diplomata italiano no Sudão, Callisto Legnani. Que a comprou e levou-a
para a Itália, onde foi dada de presente à família Micheli. Bakhita
tornou-se babá da filha de Michieli. Em 1889 Bakhita e a filha do casal foram
deixadas no Instituto das ‘Irmãs de Canossa’, em Veneza, enquanto a família
Michieli se mudou, a negócios, para a África.
Quando os Michieli
voltaram para buscá-las, Bakhita, não quis acompanhá-los. A Sra. Michieli
tentou forçar a situação, mas Um tribunal italiano decidiu que, como a lei
italiana não reconhecia a escravidão, ela, na verdade, jamais havia
sido escrava. Agora Bakhita atingia a maioridade e com a sonhada
liberdade. Pela primeira vez na vida, controlando seu próprio destino,
escolheu permanecer no Instituto das ‘Irmãs de Canossa’. Lá foi batizada como
JOSEFINA MARGARIDA BAKHITA.
Em 1896 Bakhita
juntou-se permanentemente às irmãs e, em 1902, foi designada para um
estabelecimento religioso em Schio, na província de Vicenza, norte da Itália,
onde passou o resto da vida. Durante os 45 anos de permanência em Schio, foi,
habitualmente designada, para exercer a função de cozinheira e porteira.
Assim, estava em frequente contato com a comunidade local. Sua gentileza, a
voz calma, o constante sorriso se tornaram muito conhecidos e os moradores de
Vicenza, até hoje, a ela se referem como a nossa "MADRE MORENA". Na
primeira guerra mundial cuidou, no hospital da cidade, dos soldados feridos
em combate e, durante a segunda guerra, a população não temia os bombardeios
porque acreditava que sua "Madre Negrinha" cuidava da cidade, por
ali viver. Curiosamente nenhuma bomba caiu sobre a cidade.
Seu carisma especial
e sua reputação de santidade a tornou famosa em toda a Itália. Seus últimos
anos foram marcados pela dor e pela doença, mas ela conservou suas boas
disposições e, sempre que lhe perguntavam como estava se sentindo, Bakhita
sorria e respondia: "como o Senhor deseja".
Em seus derradeiros
dias, suas recordações se voltaram para os anos de escravidão e, em delírio,
ela gritava: "Por favor, afrouxem os grilhões… eles são tão
pesados". JOSEFINA BAKHITA morreu no dia 8 de fevereiro de 1947. Durante
três dias seu corpo ficou exposto e milhares de pessoas foram prestar-lhe a
última homenagem. Seu corpo foi encontrado incorrupto após mais de 50 anos,
estando na igreja das freiras onde ela viveu.
Em 17 de maio de
1992 foi declarada Beata e o dia 8 de fevereiro foi designado como o dia de
sua festa. Em 1o de outubro de 2000 foi canonizada e tornou-se ‘Santa
Josefina Bakhita’. O milagre que permitiu ela ser declarada santa no ano 2000
aconteceu na cidade de Santos - SP. É venerada como uma santa africana
moderna e como santa da escravidão e da opressão. Foi proclamada ‘santa
padroeira do Sudão’.
‘SANTA JOSEFINA
BAKHITA, ROGAI POR NÓS!’
3 - DESENVOLVIMENTO
3.1 - PRIMEIRO
SETOR: DO VENTRE AFRICANO À ESCRAVIDÃO
Bakhita, a ‘Filha
predileta da África’, nasceu no Sudão, região de Darfur, no ano de 1869. Sua
aldeia natal é Olgossa, De família abastada, seu pai possuía terras,
plantações e gado e sua família era composta pelos pais e irmãos, sendo
muito unidos e afeiçoados.
Ainda criança, em
uma de suas aventuras, a ‘Flor Africana’ se deparou com o rei da selva, o
leão e, no entanto, nada aconteceu, pois em meio ao medo sua fé foi maior...
E assim disse o feiticeiro da aldeia: "o leão te reconheceu, o
espirito da natureza está com você, eis um ser muito especial".
Para comemorar o acontecido, em sua aldeia ocorreu uma festa, um ritual,
no ventre de uma África de mistérios e magias onde a menina foi coroada com
um amuleto feito da pelagem do leão. Amuleto que a acompanhou o resta da
vida.
Todos na aldeia
estavam sujeitos ao grande perigo que eram os bandos negreiros que 'raptavam'
homens, mulheres e crianças para negociarem no mercado de escravos na capital
do Sudão, Cartum. Bakhita não foi o nome que recebera dos pais quando nasceu.
No ano de 1876, com sete anos de idade, foi raptada e arrancada do seio de
sua família. A pequena menina tomada de pavor foi levada brutalmente por
árabes negreiros, e foram eles que impuseram o nome de "Bakhita",
que significa: ‘afortunada’, ‘sortuda’. Essa pequena africana conheceu as
humilhações, os sofrimentos físicos e morais da escravidão,
sendo negociada por várias vezes. A terrível experiência e o susto,
provado naquele dia, causaram profundos danos na sua memória, inclusive o esquecimento
do próprio nome.
A ‘menina sem nome’,
depois de um mês de num cativeiro, foi vendida a um mercador de escravos. Na
ânsia de voltar para casa, Bakhita se arma de coragem e tenta fugir, Porém,
foi capturada e posteriormente vendida a outro árabe, homem feroz e cruel,
que, por sua vez, revendeu-a a outro mercador de escravos.
Novamente ela é
vendida, agora a um general turco, cuja esposa era mulher terrivelmente má.
Desejou marcar suas escravas e Bakhita estava entre elas. Sofrimento que
Bakhita passou segundo seu próprio relato: "Uma mulher habilidosa nesta
arte cruel (tatuagem) veio à casa principal... nossa patroa colocou-se atrás
de nós, com o chicote nas mãos. A mulher trazia uma vasilha com farinha
branca, uma vasilha com sal e uma navalha. Quando terminou de desenhar com a
farinha, a mulher pegou a navalha e começou a fazer cortes seguindo o padrão
desenhado. O sal foi aplicado em cada ferida... Meu rosto foi poupado, mas
seis desenhos foram feitos em meus seios, e mais sessenta em minha barriga e
braços. Pensei que fosse morrer, principalmente quando o sal era aplicado nas
feridas... foi por milagre de Deus que não morri." Foram 114 cortes no
corpo de Bakhita. Marcas que carregou no corpo e na alma.
No ano de 1882, na
capital do Sudão, o general turco vendeu Bakhita ao Consul Italiano no Sudão,
Callisto Legnani que seria, para ela, seu anjo bom e quem depois a levou
consigo para a Itália. Na casa do cônsul, Bakhita conheceu a serenidade, o
afeto, os momentos de alegria e, com isso, lembranças dos momentos felizes na
casa dos pais.
3.2 - SEGUNDO SETOR:
NA TRAVESSIA DO MEDITERRÂNEO. UMA NOVA VIDA
Durante a travessia
para a Itália, Calisto Legnani entregou Bakhita à família de um amigo, o Sr.
Augusto Michieli, que residia em Veneza, cuja esposa lhe tinha afeiçoado.
Bakhita se tornou babá de Mimina, a filhinha do casal Michieli.
Como sempre, Deus tem seus caminhos e acabou colocando no caminho de
Bakhita, o administrador dos Michieli, Iluminato Chechini. Os negócios desta
família, na África, exigiam que retornassem. Mas, aconselhado pelo
administrador, o casal confiou a filha Mimina e Bakhita ao Instituto das
Irmãs da Congregação de Santa Madalena de Canossa. Ali, Bakhita, conheceu o
Evangelho. Iluminato era um homem muito religioso e logo se preocupou com a
formação religiosa de Bakhita e, ao dar um crucifixo a ela, disse em seu
coração: "Jesus, eu a confio a ti". Bakhita iniciou a catequese
para receber os sacramentos católicos, no Instituto das Irmãs.
Ao final de nove
meses, a Sra. Michieli voltou à Itália para buscar sua filhinha Mimina e
aquela que considerava sua escrava, pois retornariam à África. Naquele
instante, Bakhita já apaixonada por Jesus, prestes a receber os sacramentos,
recusa-se a voltar para a África, apesar do afeto que nutria pela família
Michieli e principalmente pela pequena Mimina. Sentia em seu coração um
desejo inexplicável de abraçar a fé e vivê-la para sempre. Apesar dos apelos
e até ameaças da Sra. Michieli, nossa jovem africana não cedeu. Um tribunal
italiano decidiu que, como a lei italiana não reconhecia a escravidão, ela,
na verdade, estava livre. Sua patroa retornou à África com sua filha e
Bakhita prosseguiu com sua catequese, feliz, mesmo sabendo que seria a última
chance de rever seus familiares na África.
No dia 09 de janeiro
de 1890, tendo ela vinte e um anos, Bakhita é batizada, crismada e recebe a
1° comunhão das mãos do Patriarca de Veneza, Cardeal Agostini. No batismo
recebe o nome de Josefina Margarida Bakhita. Ela escreveria este dia como
mais feliz de sua vida: "sentir-me filha de Deus é uma emoção
inigualável, assim como receber Jesus na eucaristia é o Céu na Terra".
Queria tornar-se ‘Irmã Canossiana’ para servir a Deus, que lhe havia dado
tantas provas do seu amor.
Depois de sentir com
muita clareza o ‘chamado’ para a vida religiosa, em 1896, Josefina Bakhita
consagrou-se para sempre a Deus, a quem ela chamava com muito carinho de
"o meu Patrão!". Irmã Bakhita, em sua infância na África, mesmo sem
saber nada de Deus, pensava em seu coração inocente e puro, quando olhava a
lua e as estrelas: "Quem será o patrão de todas estas coisas?". Oh!
Bakhita, Deus já estava te preparando para Ele!
Josefina Bakhita vai
para a ‘Congregação das Filhas da Caridade Canossianas’, ‘Servas dos pobres’,
aceita por Superiores da Congregação que foram favoráveis a ela e, depois de
três anos de noviciado, no dia 08 de dezembro de 1896 pronunciou os
votos de: Castidade, Pobreza e Obediência. Depois da profissão
religiosa, em 1902, nossa Irmã Bakhita foi transferida para a cidade de Schio,
região de Vicenza, norte da Itália, em outra Obra da Congregação, e lá
permaneceu por 45 anos, onde passou a ser conhecida como "Madre
Morena".
3.3 - TERCEIRO
SETOR: DE FREITA CARIDOSA À SANTA RECONHECIDA
Irmã Bakhita era
atenciosa com todos, sem distinção, desde as crianças do colégio, seus pais,
sacerdotes, com suas irmãs religiosas, enfim, sempre levando a todas as
palavras de conforto, consolo e amor incondicional a Deus. Em todas as
funções que exerceu, sempre colocou seu coração doce e sincero na Igreja, na
Sacristia, na portaria ou na cozinha, era tudo para todos, com seu sorriso de
anjo. As irmãs estimavam-na pela generosidade, bondade e pelo seu profundo
desejo de tornar Jesus conhecido. Bakhita dizia: "Sede boas, amem a
Deus, rezai por aqueles que não O conhecem. Se soubésseis que grande graça é
conhecer a Deus!".
Quando a Primeira
Guerra Mundial eclodiu, se ofereceu para trabalhar no hospital local cuidando
de soldados feridos. Já na Segunda Guerra, enquanto as freiras temiam pelos
bombardeios aéreos na região, a população dizia: "aqui não irão
bombardear, porque temos cá a Madre Negrinha". Curiosamente, nenhuma
bomba caiu na cidade. Bakhita sonhava com a conversão do povo africano e, no
dia de sua profissão religiosa, rezou: "Ó Senhor, se eu pudesse voar lá
longe, entre a minha gente e proclamar a todos, em voz alta, a tua bondade.
Oh! Quantas almas eu poderia conquistar para Ti! Entre os primeiros, a minha
mãe e o meu Pai, os meus irmãos... e todos, todos os pobres negros da África.
Faça, ó Jesus, que também eles te conheçam e te amem!".
A sua humildade, a
sua simplicidade e o seu constante sorriso, conquistaram o coração de toda
população. Com a idade, chegou a doença longa e dolorosa. Ela continuou a
oferecer o seu testemunho de fé, expressando com estas simples palavras,
escondidas detrás de um sorriso, a odisseia da sua vida: ‘Vou devagar, passo
a passo, porque levo duas grandes malas: numa vão os meus pecados, e na
outra, muito mais pesada, os méritos infinitos de Jesus. Quando chegar ao céu,
eu abrirei as malas e direi a Deus: "Pai eterno, agora podes
julgar". E a São Pedro: "Fecha a porta, porque fico".
No ano de 1947
Bakhita adoeceu, já quase sem forças, em cadeira de rodas, passava horas em
oração. Em seus derradeiros dias suas recordações se voltaram para os anos de
escravidão e, em delírio, ela gritava: "Por favor, afrouxem os grilhões…
eles são tão pesados". Era dia 08 de fevereiro de 1947, nossa Irmã
Morena murmurava: "Como estou contente! Nossa Senhora! Nossa
Senhora!". Nesse mesmo dia, morre Josefina Bakhita. Durante três dias
seu corpo ficou exposto e milhares de pessoas foram prestar-lhe a última
homenagem. Sua fama de santidade se espalhou rapidamente e todos recorriam ao
seu túmulo pedindo sua intercessão.
Em 17 de maio de
1992 foi beatificada, em 1º de outubro de 2000, foi elevada à honra dos
altares, declarada "Santa" pelo Papa João II, sendo que o
milagre que a levou a ser reconhecida como Santa aconteceu na cidade de
Santos, no Brasil. Apenas dez dias após a beatificação de Bakhita, Eva da
Costa Onishi, que sofria de diabetes, teve as feridas das pernas curadas. O
milagre da cura aconteceu 24 horas depois de Eva apelar à Santa e esfregar o
santinho com a imagem de Bakhita nas pernas. O milagre foi comprovado e
Bakhita canonizada. Agora, SANTA JOSEFINA BAKHITA. PADROEIRA DO SUDÃO. Assim,
essa filha "afortunada" da África, Josefina Bakhita, é honrada
e venerada mundo afora como "Aquela" que fez do amor e do perdão a
arma para vencer todo o mal, assim como em suas palavras: "Se tivesse
hoje a oportunidade de encontrar os mercadores de escravos que me capturaram
e até mesmo aqueles que me torturaram, eu ajoelharia e beijaria suas mãos,
pois se isto não tivesse acontecido, eu, hoje, não seria cristã e
religiosa".
SANTA JOSEFINA
BAKHITA, ROGAI POR NÓS!
4 -
AGRADECIMENTOS
Desde já agradecemos
o interesse dos compositores e a toda comunidade do carnaval para este enredo
e acreditamos que essa linda história pode se tornar a mais bela melodia em
oração à nossa JOSEFINA BAKHITA e que suas bênçãos possa permitir que a
Faculdade do Samba Barroca Zona Sul alcance o Grupo Especial do carnaval de
São Paulo.
A diretoria
executiva e a comissão de carnaval dedica este enredo, a toda comunidade da
Verde e Rosa que com bastante garra e luta vem trabalhando de forma
incessante para que seu pavilhão figure no mais alto palco do Carnaval de
nossa cidade e principalmente mantendo suas origens, de uma agremiação de
vanguarda e raiz. Pois como nosso próprio Presidente de Honra disse (Borjão):
"Nos nascemos e crescemos no meio de gente bamba e por isso que nós
somos a Faculdade do Samba - Pode aplaudir que o nosso show vai
começar...".
5 - EQUIPE DE
TRABALHO
PRESIDENTE: EWERTON
RODRIGO RAMOS SAMPAIO (CEBOLINHA)
- IDÉIA
ORIGINAL/PESQUISA E ENREDO: WAGNER SILVEIRA (TEÓLOGO)
- DESENVOLVIMENTO/MONTAGEM/TEXTO: MARCÃO (DIRETOR DE CARNAVAL)
- SINOPSE/CRIAÇÃO: ARMANDO BARBOSA (ARTISTA PLÁSTICO E CARNAVALESCO)
- REVISÃO/FORMATAÇÃO: FERNANDO GODÓI (COMISSÃO DE CARNAVAL)
6 - BIBLIOGRAFIA E
PESQUISA
- LIVRO:
"Bakhita - Mulher, Negra, Escrava, Santa" - Roberto Italo Zanini.
- LIVRO:
"Josefina Bakhita - O coração nos martelava no peito" - Roberto
Italo Zanini.
- LIVRO: "Santa
Bakhita do Sudão" - Susan Helen Wallace
- FILME DOCUMENTÁRIO:
"Bakhita - Uma História Maravilhosa" - PAULINAS WEBTV
- FILME:
"Bakhita, A Santa" - RAI FICTION - TV Italiana.
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