O enredo aborda a lembrança dos índios nativos que, habitavam São Paulo, então chamada Terra de Piratininga. A chegada dos brancos formou através dos anos uma comunidade que, no século XVI chegou a ter 1.500 pessoas naquela região privilegiada, entre uma colina e o caminha para o mar.

Essa localização favoreceu o aparecimento de sítios e fazendas e desenvolveu o comércio, atividades que, até hoje, marcam a vida desta terra. Daí para que o outro negro do café se mesclasse com a Nobreza Portuguesa que aqui aportou foi um pulo. Pulo de progresso, pulo de alegria! Uma alegria construída em bases poderosas, firmada em muito trabalho, escrevendo uma bela história para essa cidade a maior metrópole latina.

Um crescimento incessante e constante, com os imigrantes enriquecendo com suas indústrias, chaminés fumegando, nordestinos chegando para somar, heróis lutando e tendo seus feitos perpetuados em imponentes monumentos. A cidade não mais parou! Dia e Noite se confundem e a grande máquina inspira comerciantes, artistas que levantam bandeiras e dão vivas ao nacionalismo. Esta selva de pedra é encantadora.

Os notívagos se perdem por tantas opções, bares, teatros, shows... Esta saga incandescente, tal qual águas vermelhas do Ipiranga servem de inspiração para o Carnaval, cujo brilho é cada vez mais intenso e rico através de suas escolas de samba, a cada ano mias aprimoradas no visual, no ritmo e na plasticidade. SÃO PAULO é verdadeiramente um jardim das delícias, o paraíso do pecado por tudo de bom, que pode proporcionar a cada brasileiro que sabe o seu valor e ama de paixão. As águas vermelhas do Ipiranga traduzem esse sentimento forte que SÃO PAULO desperta desde o começo dos seus dias.