PROPOSTA
A humanidade dominava a terra e as águas. Mas o homem queria mais... E veio a vontade de voar, a pré-história trouxe os primeiros alados, da mente veio as lendas e estórias, até que um dia ele alcançou o espaço. Façam parte desta história também, voem com a Dragões, apertem os cintos e boa viagem....
DESENVOLVIMENTO
Voar é tão antigo quanto andar, não se sabe com exatidão a época, mas contam que a cerca de 150 milhões de anos, as aves evoluíram a partir de ancestrais répteis. O crânio era muito semelhante ao dos primitivos tecodontes dos quais, acredita-se, tenham surgido os dinossauros e os pássaros. Possuíam dentes e costelas abdominais e havia uma longa cauda óssea, os dedos dos membros anteriores possuíam garras. A Archaeopteryx que dizem ser a primeira ave do planeta, possuía penas, e a forma das asas e das pernas era essencialmente semelhante as das aves modernas. As teses são muitas, mas as provas...muito poucas. Na mesma época já existiam insetos voadores e entre eles o nosso velho conhecido pernilongo, encontrado em seu tamanho original, pouco maior que conhecemos em pedras de âmbar em escavações na França e no norte da África. Com o aparecimento do homem, as atenções voltaram-se para o céu - voar parecia impossível e imaginário – A filosofia chinesa (200 Antes de Cristo) pregava uma forma de afugentar os maus espíritos e levá-los para bem longe: assim nasceu a pipa. Conhecida também como papagaio, arraia ou pandorga, este brinquedo, que colore os céus do mundo, foi usada como o primeiro teste de pára-raios e ainda como objeto de estratégia militar. A pipa acendia cada vez mais o sonho, agora quase impossível de voar e o homem se viu envolto em lendas e mitos: Pégasus, o cavalo alado, é o símbolo da imaginação e da imortalidade. Sua lenda surgiu da mitologia grega e seu nome vem do latim (cavalo voador), dizia que aquele que domina-se Pégasus, poderia vencer qualquer inimigo. Os árabes não deixaram por menos, criaram as 1001 noites e, numa delas, o fantástico tapete voador, capaz de realizar fugas extraordinárias, mas principalmente divulgar os famosos tapetes persas. Outra interessante lenda é a cegonha, onde os povos da Europa, diziam que poderiam trazer crianças em seus bicos aos casais que não podiam ter filhos. Mas uma das mais famosas fábulas da mitologia grega, diz que Ícaro, preso no labirinto e a mercê do Minotauro, confeccionou asas de cera e voou fugindo do local. Ícaro viu o Sol e ficou deslumbrado, tentou chegar perto, mas as asas derreteram e ele caiu por terra. O tempo passou e o sonho de voar estava cada vez mais próximo....mais próximo. Foi de um brasileiro a primeira tentativa de voar. Em 1709 o Padre Bartolomeu de Gusmão apresentou seu engenho, denominado de Passarola, à Corte do rei D. João V. Na primeira tentativa, o balão incendiou-se no Palácio Real, gerando verdadeiro pânico. Na segunda, o balão conseguira subir quatro metros, quando foi destruído por dois guardas, receosos que o padre voador provocasse outro acidente. Acusado de feitiçaria, o infeliz inventor foi perseguido e a experiência ignorada. Entretanto, o verdadeiro nascimento do balonismo ocorreu quando os irmãos franceses Etiene e Joseph Montgofier, fabricantes de papel, procuravam novas aplicações para o seu produto. Iniciaram, então a construção de uma balão, cujo o primeiro teste, realizado em 05 de junho de 1783, foi permitido pelo rei desde que os primeiros passageiros fossem um carneiro, um galo e um gato, afim de evitar risco humanos. O sucesso do teste motivou a autorização real para a realização de outro vôo, com a presença do rei Luiz XVI e da rainha Maria Antonieta, e cerca de 400.000 pessoas. A multidão extasiada acompanhou, durante 25 minutos, os dois primeiros homens voadores da história. A adaptação de motores a gasolina aos balões, possibilitou o aparecimento de dirigíveis. Centenas deles foram construídos de 1900 até o final de I Guerra Mundial, destacando-se os do tipo rígido, lançado pelo Conde Zeppelin, na Alemanha, nome que passou a indicar qualquer dirigível desse tipo. O primeiro zepelim tinha 128 m de comprimento, 12 m de diâmetro e admitia um volume de hidrogênio de 11,3 milhões de litros. Os passageiros, a tripulação e o motor iam em duas gôndolas de alumínio, suspensas na frente e atrás. Mas a história finalmente viu nas nuvens um brasileiro extraordinário e inovador. Um mineiro nascido em 1873, repetia incansavelmente desde criança: “O homem há de voar...”. Seu nome era Alberto Santos Dumont, e o seu sonho era viajar pelos céus. Célebre pelos seus modernos balões, logo alcançou a França com seus experimentos aéreos. Em 1905 nasce o 14-Bis, um aeroplano, dotado de um motor a gasolina. Era a glória, ganha o título de “Pai da Aviação”. O homem que dominava a terra e os mares, agora era dono dos ares, um moderno bandeirante, A primeira empresa no Brasil a transportar passageiros foi a Condor Syndikat, no hidroavião " Atlântico", ainda com a matrícula alemã D-1012, foi aí também que nasceu o primeiro seguro aéreo. Em 1937, o alemão Heinrich Focke inventava o helicóptero, que com suas hélices conseguia permanecer parado no ar. O pára-quedas foi inventado em 1798, mas só foi realmente utilizado no século xx, com o advento do avião. Hoje voar ficou mais fácil, pode-se passear de coloridos asas delta ou navegar em foguetes super-sônicos, receber os benefícios de imagens produzidas por satélites, e pasmem....algumas pessoas já experimentaram vôos em disco voadores... Será ? Verdade ou não, entre borboletas cibernéticas e dragões inter-planetários, nossa escola saúda aqueles que sonharam um dia desafiar a gravidade, saúda também o Pai da Aviação: Santos Dumont e sua frase que, dificilmente apagará de nossa memória: O HOMEM HÁ DE VOAR.....
CONCURSO SAMBA-ENREDO
Os compositores
interessados devem ligar para 9541 9513 ( Daniel ) ou enviar um e-mail para gap7cordas@hotmail.com
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