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A Casa do Samba é casa da gente
Um grito urgente: a nossa morada
Eu vou com você, minha Estrela Cadente
Pra que a sua voz nunca seja calada
Nasceu pelo direito renegado
Que se espera do Estado
A igualdade oferecer
Teto, trabalho e pão:
O clamor de uma nação
É sobre VIVER
Mulheres, pelos seus direitos
Tirando do peito seu grito voraz
E que seus frutos floresçam
Em um refúgio de paz
Se não há moradia
Movimento às ruas
Não é mercadoria
Meu lutar continua
Morar, comer e ter dignidade
Não é escolha, é necessidade
Há esperança no chão da cidade
Não desistir até vencer
A luta é pra valer.
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