Vindo
de além mar
Trazido
pela esquadra portuguesa
O
sincretismo se fez festa popular
E
ao alvorecer
Vestindo
o branco de Oxalá
As
águas da lavagem do Bonfim
O
chão desta terra abençoada vão molhar
No
toque do ijexá
Mostrando
como é que é
Filhos
de Ghandy a encantar
É
negritude, é axé
Entoando
Hino
de louvor
Sob
raios do sol ou gotas do céu
Com
o perfume das flores
Devoto
é o fiel
Lindas
baianas
Com
seus quitutes e iguarias sem igual
Amarro
fitas com fé em meu pavilhão
Ao
nosso carnaval
Pedimos
a benção e proteção
Subindo
as escadarias do Bonfim
Elevo
meu pensamento além de mim
Sou
guerreiro, tenho fé e devoção
Império
Negro eu sou de coração.
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