Nós
brasileiros de modo geral levamos uma vida um pouco agitada, trabalhamos
o ano inteiro, mas também temos um pouco de divertimento no decorrer do
ano, tais como, carnaval, festas juninas, etc...
Mas para a
maioria, a festa maior, é a espera da copa do mundo que acontece de
quatro em quatro ano, que iremos relembrar.
A alma
brasileira parecia que jamais encontraria cura para a derrota diante do
Uruguai em 1950. Mas, oito anos depois, uma geração genial conquista
longe da pátria, o primeiro título mundial. A seleção brasileira arranca
os elogios mais entusiasmados, o nosso Garrincha enlouquece seu pobre
marcador, a torcida se enche de alegria e aplaude as boas jogadas. Salve
a nossa seleção, com tantas feras, tornaram 1958 um ano mais alegre.
A seleção
embarca para tentar o bicampeonato no Chile, a maioria dos 22 jogadores
inscritos, haviam participado da campanha de 1958. A estréia contra o
México foi boa, vencemos o jogo de 2 x 0 e demos mais um passo
importante. Contra a Checoslováquia, Pelé se machuca, e está fora da
Copa, o país chora a dor de Pelé. Brasil e Espanha, a seleção vira o
primeiro tempo perdendo de 1 x 0 e só chega à vitória já nos minutos
finais, conduzidas pelas pernas tortas de Garrincha. É gol, é o bi, a
torcida comemora aquela hegemonia que parecia ser inabalável, ser
brasileiro era uma arte.
O eterno
time de ouro, uma seleção inesquecível, encanta o mundo com seu futebol
de sonhos e gols, conquistando para sempre a Taça Jules Rimet e o
coração dos torcedores. O Brasil se tornava tricampeão, e a a Taça Jules
Rimet se torna definitivamente nossa.
O Brasil
explode de alegria ao repetir nos Estados Unidos as façanhas de 1958,
1962 e 1970 tornando-se o primeiro país a conquistar pela quarta vez o
título mundial. É festa em todas as cidades do Brasil, é festa na
avenida e o povo comemora como nunca e já pensando no penta que vem aí.
São mais quatro anos de espera e ansiedade, vem as convocações dos
jogadores, todo o Brasil quer dar o seu palpite para formar a sua
seleção. Depois vem as eliminatórias, começamos a nos preocupar, roer as
unhas.
E vamos
seguindo em frente, na expectativa e na espera.
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