::.. CARNAVAL 1997 - A.R.C.B. CHORÕES DA TIA GÊ................................
FICHA TÉCNICA
Data:  11/02/1997
Ordem de entrada:  4
Enredo:  Tribo Chorões - A Celebração da Fumaça
Carnavalesco:  não consta
Grupo:  BLOCOS - Especial
Classificação:  7º
Pontuação Total:  não consta
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  não consta
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  não consta
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  não consta
Intérprete:  não consta
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  não consta
Porta-bandeira:  não consta
SAMBA-DE-ENREDO

Tribo Chorões
COMPOSITOR: Osmar Augusto

 

Venham ver...

A tribo Chorões chegou

Celebrando a fumaça

Não traz tacape, pois não vem pra guerrear

Vem contar contradições

SORRISO aberto envolvendo corações

 

O índio respeitava a fumaça

símbolo de uma raça

Traz a fogueira, quero me comunicar

Danço em volta dela para o mosquito espantar

Tudo mudou... hoje o Cacique diz alô no celular

Descultuou, rompeu com tradições

Até o feiticeiro quer mudar

Na Zona Franca perdido em ilusões

Quem quer um importado vem buscar

 

Bato bola na rede... sou artilheiro

Na antena parabólica... sou noveleiro

Sintonizo o walk-man... me ligo no rock'in roll

Sou balconista... sou TURISTA.. aqui estou.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Comissão de Carnaval

 

A intenção deste desfile não é de forma alguma tratar dos problemas socioculturais enfrentados pelos índios brasileiros, já que entendemos que estas tratativas têm fórum próprio de discussão. Queremos si, com muito humor retratar a situação e maneira de vida dos índios, sobretudo os irmãos ribeirinhos de Manaus (Manauara).

Estes índios tinham (e ainda tem) como símbolo a fumaça. A fumaça era de grande utilidade em várias ocasiões principalmente para a comunicação e ainda usada como repelente natural para espantar os mosquitos venenosos que até hoje habitam as matas Amazônicas (Mosquito da Malária).

Vamos nos centrar nestes dois fatos e na situação atual dos índios da região de Manaus, para desenvolvimento de nosso desfile.

A importância da fumaça, deu origem à uma grande e tradicional festa: A celebração à fumaça. Festa que durava uma noite inteira e era comandada pelo Cacique e pelo Pajé (Feiticeiro).

Vamos tentar transferir para a avenida de desfiles a alegria e a empolgação desta festa.

Vamos ainda buscar retratar a atual situação destas tribos e de seus filhos, que hoje trabalham como balconistas na Zona Franca de Manaus, vendendo aparelhos eletrônicos importados e/ou montados naquela cidade, começando aí uma grande contradição cultural.

Até suas vestimentas mudaram, e, exceto em dias de festa os índios têm se vestido com partes de uniformes de times de futebol, misturados com seus trajes tradicionais. Aprenderam outros costumes do homem branco, e hoje através de suas antenas parabólicas os índios são os maiores noveleiros, assistem á todas as novelas possíveis e imaginárias.

Esta "descultura" também será retratada em nosso desfile que será montado de seguinte forma:

A) Carro Abre-Alas (simbolizando o fogo e a fumaça)

B) Ala I - Simbolizando as virgens e os jovens solteiros (parte central da festa)

C) Ala II - Os Escolhidos (grupo de jovens prometidos em casamento entre si)

D) Bateria - Simbolizando os turistas consumidores da Zona Franca de Manaus.

E) Os adultos da tribo (simbolizando o estado atual dos índios em Manaus, se utilizando dos aparelhos importados - celular - walk man - óculos escuros e etc...)

F) Carro de Fechamento - Simbolizando a mistura tribo/Zona Franca, trazendo neste carro destaque tais como: A Deusa da Fumaça; a Escolhida (virgem da celebração), entre outros.

Outra preocupação no desfile será mostrar o índios em festa, sem armas e sem qualquer pintura de guerra, queremos traduzir um pouco da grande festa que é a celebração da fumaça, por isso é que a Tribo Chorões chegou.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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