::.. CARNAVAL 1996 - G.R.C.C. FLOR DE LIZ................................
FICHA TÉCNICA
Data:  16/02/1996
Ordem de entrada:  6
Enredo:  Amor, Fonte da Vida
Carnavalesco:  não consta
Grupo:  BLOCOS - Especial
Classificação:  3º
Pontuação Total:  não consta
Nº de Componentes:  1200
Nº de Alegorias :  3,
Nº de Alas :  11
Presidente:  Rodisley Pereira de Oliveira
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  Mestre Dilley
Intérprete:  Luizinho Trovão, Tuca, Edson Liz e Silvão
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  Não Possui
Porta-bandeira:  Resemeire Francisco de Oliveira
SAMBA-DE-ENREDO
VERSÃO ESTÚDIO

COMPOSITOR
COMPOSITORES: SILVINHO/ TURKO/ EDSON LIZ

 

Ô SERÁ? QUE SE DEFINE O AMOR

DANDO INÍCIO A HUMANIDADE

ADÃO E EVA DA FRUTA PROVOU (E AÍ GOSTOU)

DESPERTANDO SIMPATIA

DEUSES DA MITOLOGIA

DIZEM QUE FOI ZEUS QUE ORIGINOU

NA ÍNDIA UM JOVEM FORMOSO, TODO PODEROSO

SEM DIREÇÃO A SETA DISPAROU

 

ESTOU APAIXONADO

ESSE RECADO É DO MEU CORAÇÃO, QUE DIZ

VEM, VEM ME DAR UM BEIJO

O MEU DESEJO É TE FAZER FELIZ

 

HÁ VÁRIAS FORMAS DE AMAR

E TANTO JEITO DE SE EXPRESSAR

AMIGO OU BANDIDO, UM SERTÃO TEMIDO

DO IMPÉRIO AO CARNAVAL

VIDA, POESIA E NATUREZA

COM CERTEZA O AMOR É UNIVERSAL

 

EU SOU FLOR DE LIZ

RAZÃO DESSA FELICIDADE

VEM NESSA QUE EU VOU

POR ONDE PASSO

EU DEIXO SAUDADE.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Ivo Ferreira

 

É o amor uma arte? Se o é, exige conhecimento e esforço. Ou será o amor uma sensação agradável, que experimenta por acaso, que se "cai" quando tem sorte?

Qualquer teoria do amor deve começar com uma teoria do homem, da existência humana. O homem é dota de razão; é a vida consciente de si mesmo; tem consciência de si, de seus semelhantes, do passado e das possibilidades do futuro; tem consciência de sua solidão e separação e de suas vergonhas. Essas experiências estão expressas na história bíblica de Adão e Eva, depois que eles comeram da "árvore do conhecimento do bem e do mal".

Já a mitologia mostra que a origem do amor vem de Zeus, Vênus (Afrodite), Cupido, Minerva, Eros e todos os outros. Vênus é a deusa da formosura, é a deusa do amor; é a deusa dos prazeres. Cupido é a designação latina de Eros, o deus alado do amor, que é representado frequentemente de olhos vendados e munidos de arco, flecha e carçás ou aljava. Carças ou aljava é um coldre ou estojo no qual se guardavam as flechas e se carregava pendente ao ombro. Minerva é a deusa da sabedoria. Eros entre os gregos era filho de Vênus, o deus do amor, portanto, nota-se a correlação entre Eros e Cupido.

Na Índia, o deus do amor é um jovem forte, vigoroso, com um arco e uma aljava de setas. Os nomes das setas são "agonia-portadora-da-morte", "revele-se" e assim por diante. Ele lança uma seta e produz uma explosão totalmente fisiológica, psicológica.

No ocidente, os trovadores foram os primeiros a pensar o amor do modo como ainda o fazemos hoje - como uma relação entre duas pessoas. Com o amor o que temos é um ideal puramente pessoal. Aquela espécie de arrebatamento que deriva do encontro de olhares.

Mas mesmo entre os ocidentais, o amor romântico, sexual e sensual não é o único que existe; há o amor-amigo que pode existir entre duas pessoas não necessariamente do sexo oposto: quem não tem um(a) amigo(a) que tenha prazer em vê-lo feliz e luta por sua felicidade? Há o amor pela natureza, o amor pelos animais. E quem não tem amor pela própria vida? Sem falar no amor que podemos ter por um time de futebol, por uma escola de samba (o amor pela Flor de Liz, por exemplo).

Temos vários exemplos de amor universal: O amor de São Francisco de Assis pelos animais; o amor de Ghandy, que fez a revolução sem armas; o amor de Romeu e Julieta; o amor em A Dama das Camélias e outros.

No plano nacional, há que se lembrar o amor de Maria Bonita por Lampião, Corisco e Dadá; Dona Flor e seus dois maridos, Dom Pedro e a Marquesa de Santos; Ceci e Peri; o amor de Vinícius de Morais pela poesia, e é claro o amor do Pierrô pela Colombina.

Há o amor-bandido, o amor que mata, como Doca Street e Ângela Diniz.

Na representação do amor, entra o brilhante, o resplandecente, o ouro, a prata, o claro, o escuro, as cores, os contrastes luz e sombra, do grande e do pequeno, do rico e do pobre, do feliz e do infeliz, cintilações, reflexos, brilhos, luminescências. É com tudo isso que o amor veste o ser amado.

Como o amor total, fraterno e musical nos permite citar quem tanto amamos em termo de samba, símbolo que respeitamos e defendemos com amor e carinho, como se fosse nosso filho, Flor de Liz= Amor= Vida. Portanto, és razão de ser o que todo mundo diz com um sorriso nos lábios que é mais um Flor de Liz.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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