Na Mitologia
Grega, Momo filho do Sono e da Noite, tinha a missão de corrigir os
homens através da galhofa. Os romanos festejavam em fevereiro,
sacrificando animais em sua honra. Durante a Idade Média, era figura
central das comemorações que antecediam a quaresma e tinha lugar de
destaque nas festas da burguesia.
O Brasil
conheceu Momo em 1910, encarnado por um palhaço negro na farsa montada
no Circo Spinelli, no Rio de Janeiro. Em 1936, um jornalista propôs a
coroação de um rei para os desfiles de carnaval nas ruas cariocas.
Chega de
marasmo, chega de tédio, o sambista esquece a rotina e cai na folia
embalado no grito do rei, tudo se transforma do incolor ao colorido, do
silêncio ao som da bateria que vem embalando foliões, pierrôs e
colombinas, o povo que trabalha o ano inteiro, tem cachaça tem mulata a
noite inteira. A tristeza dá lugar a alegria inspirado no Rei-Momo e na
magia do carnaval, contagiando a tudo e a todos.
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