INTRODUÇÃO
A palavra chapéu
provém do latim antigo "cappa", que significar peça
usada para cobrir a cabeça. O chapéu além de abrigo
e adorno, representa também símbolo de poder e
hierarquia. Desde as mais remotas épocas o chapéu
sempre foi companheiro do homem, acompanhou a
evolução dos tempos, se modernizou, e hoje, no
carnaval, é parte das fantasias, sejam elas de um
simples componente até mesmo nos mais sofisticados
destaques. Por isso, a T.U.P. no Carnaval de 1998,
desfilará adornada dos mais belos chapéus fazendo
uma viagem pelo tempo culminando numa apoteose a
folia de momo para no final confeccionar o celebre
"boné" como souvenir e nele estará a inscrição
"campeão".
DESENVOLVIMENTO
No antigo Egito, na
Babilônia e na Grécia surgiram as primeiras
modalidades de chapéu ou abrigos para cabeça.
Inicialmente usavam-se faixas com a finalidade de
prender o cabelo e, mais tarde, os turbantes, as
tiaras e as coroas.
Usado por nobres,
sacerdotes e guerreiros, o chapéu era considerado
como símbolo de status social. A faixa estreita
colocada em torno da copa dos chapéus da atualidade
é um remanescente desse primeiro tipo de proteção
usada na cabeça.
O primeiro chapéu
efetivamente usado, no entanto, foi o "pétaso", que
consistia num chapéu dotado de copa baixa e abas
largas, que os gregos gostavam de levar em suas
viagens como forma de proteção. Era um tipo prático,
ajustável, podendo ser retirado com facilidade,
tendo perdurado seu uso por toda Idade Média.
Na Roma Antiga, os
escravos eram proibidos de usar chapéus, mas quando
eram liberados passavam a adotar um chapéu
semelhante ao barrete frígio (boné em forma de cone,
com a ponta caída para o lado), em sinal de sua
liberdade. Esse tipo foi revivido durante a
Revolução Francesa. Chamado de "Bonnett Rouge" e se
tornou na época da República, era símbolo do Partido
Republicano. Outro tipo bastante parecido com o
barrete frígio foi o capuz, unido ou não ao manto,
amplamente usado na Idade Média.
Depois da Renascença,
os chapéus masculinos adquiriram diversos formatos,
sendo ricamente enfeitados e usados pelos homens
poderosos. Nessa época, apareceram na Itália as
boinas, construídas de peça circular de fazenda
franzina em sua extremidade, contendo uma faixa por
onde passava um cordão ajustável. Alguns chapéus
masculinos ainda guardam certas influências do tipo,
sendo dotados de pequenos laços em seu interior
destinados a ajustar seu tamanho. Outros tipo vieram
a seguir, sendo um dos mais marcantes chapéus de
abas largas, enfeitados com peles e levados da
América com plumas de avestruz.
O uso de cabelos
compridos em cachos (moda posta em vigor no reinado
de Luiz XVI, na França) fez com que se começasse a
dobrar as abas dos chapéus, primeiramente de um
lado, depois dos dois aparecendo em seguida o tipo
tricórnio com duas dobras laterais e uma traseira.
Essa moda durou mais de um século.
E HOJE
O chapéu continua a
ser peça de adorno e status e o Carnaval sintetiza
muito bem, este fato. Peça indispensável como
complemente e definição de uma fantasia. Faz a folia
do Pierrô, do Arlequim e da Colombina, faz o
Carnaval colorido, faz a festa do povo brasileiro.
A T.U.P. vai driblar a
tristeza, dar um "chapéu" nos problemas do dia-a-dia
para depois do Carnaval exibir-se orgulhosamente com
boné de Super Campeão.