São
Paulo amanhece, sendo uma cidade próxima as regiões serranas, as
serrações sempre anunciam um novo dia, logo depois o sol ilumina toda a
cidade.
Como todas as grandes Metrópoles do mundo, vem com este amanhecer o
corre-corre de sua população, em seus calçadões, ruas e avenidas.
Gente de todas as idades, desde o Office Boy ao mais alto escalão do
poder aquisitivo, misturam-se entre ônibus, carros, trens e metrôs, em
busca de sua sobrevivência, seu ganha pão.
Esta é a grande Cidade de São Paulo, que nunca para e nem pode parar, a
mais ativa de toda a América Latina.
Suas Noites oferecem para seus moradores, ou turistas de todas as partes
do Brasil e do mundo os mais variados divertimentos.
Mas
esta cidade tem seu passado, sua história, os bairros que em outrora
deixaram inesquecíveis lembranças de seus moradores.
O
Bairro do Brás, dos seus estudantes, acadêmicos, boêmios, sonhadores,
seresteiros e namorados, juntando-se com os bairros do Bom Retiro, o
famoso Bexiga e no centro o Largo do Café, a Praça da Sé e outros
lugares que formavam toda esta boemia paulistana.
Desta nossa cidade, sem duvida nenhuma quem mais soube expressar toda
esta visão em sua inspiração inigualável foi Adoniran Barbosa, ele
chorou, ele sorriu, ele cantou esta fascinante cidade da maneira mais
simples e singular.
E é
esta visão do poeta, que trazemos para a avenida, em nosso trabalho
nossa homenagem
Ele
que poetizou o namorado despedindo-se dela, rumo ao Jaçanã no ultimo
Trem das Onze.
Ele
que no progresso da cidade, a Maloca viu sendo demolida para dar lugar a
um novo prédio.
E
nos acordes de um cavaquinho, escolheu a corda MI, para fazer uma
aliança a sua amada, prova de carinho.
Sua
Poesia, sua visão de nossa cidade não caberiam em mil páginas se
tivéssemos aqui toda a escrever.
Mais é em Adoniran
Barbosa e por Adoniran Barbosa o nosso Trabalho.
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