::.. CARNAVAL 2002 - G.R.C.E.S. FOLHA AZUL DOS MARUJOS................................
FICHA TÉCNICA
Data:  10/02/2002
Ordem de entrada:  9
Enredo:  Penha, O Sonho Virou Realidade
Carnavalesco:  Comissão de Carnaval
Grupo:  3 - Leste
Classificação:  9º
Pontuação Total:  76,5
Nº de Componentes:  300
Nº de Alegorias :  2
Nº de Alas :  8
Presidente:  Jacinto Flamarion
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  Mestre Jeferson
Intérprete:  Bernadete e Marcos
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  Nelsinho
Porta-bandeira:  Eudoralice
SAMBA-DE-ENREDO

FOLHA AZUL
COMPOSITORES: ELBER/ VAGNER FLAMARION

 

VAI MEU PASSARINHO DE O RECADO

QUE ESTE SOLO ABENÇOADO

FOI O ÍNDIO O PRIMEIRO A TER

FEZ PRESERVAR E PROGREDIR TODA ESSA TERRA

AS MARGENS DO RIO TIETÊ

TANTO ENCANTO E MAGIA

DIZ A LENDA QUEM DIRIA

NEM A PADROEIRA RESISTIU

TROPEIROS E VIAJANTES SE ESPANTAVAM 

QUANDO ENFIM AQUI CHEGAVAM

ATÉ O IMPERADOR DO MEU BRASIL

 

NEGRO JOGA CAPOEIRA

DEVOÇÃO E MUITO AXÉ

AO REQUEBRAR TANTAS CORRENTES

FEZ UM PACTO DE FÉ

 

DUZENTOS RÉIS, AMOR

VAMOS PEGAR O BONDE E NAMORAR

MENINA LINDA MELINDROSA

DEIXA O ALMOFADINHA E VEM PRA CÁ

NO ESPORTIVO É GOL

SE PRATICA ESPORTE, CHEGA MAIS

SANTOS DUMONT É A SAÍDA

SE PRETENDE SER ALGUÉM NA VIDA

 

É TEMPO DE FESTA, É TEMPO DE AMAR

OS TAMBORES ANUNCIAM É A FOLHA AZUL QUE VAI PASSAR

O COMÉRCIO ESTÁ ABERTO

OLHA O SHOPPING ENTÃO VENHA

EU SOU AMOR, EU SOU A PAZ, EU SOU A PENHA.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Toninho Crescenti Filho

 

PROPOSTA

Indígenas, devoção, moda e progresso. Os fatos que marcaram o bairro da Penha por toda a sua existência marcou um período de luta por várias gerações. Hoje a Penha deixou de ser um sonho para se destacar no cenário urbano de nossa capital. A Folha Azul da Vila Eutália conta e canta a realidade do bairro-orgulho da Zona Leste: penha

DESENVOLVIMENTO

O aldeamento dos índios Ururas da tribo Ururaí, termo que significa passarinho mensageiro, ocupava o espaço entre as áreas do Tatuapé e São Miguel às margens do Rio Grande (Tietê). Foram os primeiros habitantes do que seria hoje o Bairro da penha, no séc. XVI.

As aldeias normalmente ficavam distantes mais ou menos um quilômetro das margens do rio, para que as mulheres e crianças ficassem protegidas em caso de ataque, quase sempre fluvial. O cacique desses bravos descendentes da família Tupi, era Piquerobi, o mais respeitado da região.

O fundador do vilarejo foi o Padre Mateus Nunes de Siqueira em 1663, mas a capela de Nossa Senhora da Penha foi erguida alguns anos antes. Diz a lenda popular que um viajante carregava a imagem de N. Sra da Penha, pernoitando naquela região, ao prosseguir a viagem observou que mais adiante a imagem sumia. Ao voltar ao vilarejo a encontrava, como o fato sucedeu-se, achou que a virgem escolhera aquele lugar para seu trono e ali mesmo construiu uma capela para a santa.

O local progredia rapidamente, era caminho de tropeiros e pouso obrigatório dos viajantes que vinham do Rio de Janeiro, da Corte ou do Vale do Paraíba para São Paulo ou vice-versa.

Das passagens famosas podemos destacar a presença de D. Pedro em 24 de agosto de 1822, antes da proclamação da independência. Naquele distrito, recebeu as personalidades da época, que o procuravam para o beija-mão, uma reverência da época.

Com a chegada dos negros e o trabalho escravo, também era comum a prática da capoeira nos arredores da vila. São Paulo cresceu e prosperou em todas as direções. Novos bairros foram incorporados, como é o caso da Penha. Em 1901 era inaugurada a linha de bonde elétricos: 6 - Penha, com tarifa de duzentos réis, foi um marco na estória, não só da Penha, mas também no crescimento de outros bairros como Brás, Belém e Tatuapé. Melindrosas e almofadinhas, esteios da moda francesa também influíram no processo de adequação do nome do bairro: Penha de França. Hoje o bairro é um dos mais tradicionais da cidade, conta com o Clube Esportivo da Penha, fundado em 1929 com destacada atuação esportiva na vida do bairro.

O Colégio Santos Dumont, primeiro estabelecimento oficial de ensino e freqüentado por moradores ilustres, ainda mantém seus bons padrões na área da educação. O comércio hoje é famoso. O Shopping e sua localização centralizada, divide espaço com lojas e ambulantes conhecidos por toda a cidade paulista.

Em tempos de festa e de amar, a Penha hoje é mais que um sonho de aventureiros e colonizadores, é a terra da realidade, a realidade do progresso.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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