::.. CARNAVAL 1999 - G.R.E.S. ACADÊMICOS DO TATUAPÉ................................
FICHA TÉCNICA
Data:  15/02/1999
Ordem de entrada:  4
Enredo:  Tatuapé em Quatro Tempos
Carnavalesco:  Edson Machado
Grupo:  1A
Classificação:  8º
Pontuação Total:  279,0
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  Roberto Munhoz
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  Mestre Coruja
Intérprete:  Lira Brasa, Júnior e Musa
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  não consta
Porta-bandeira:  não consta
SAMBA-DE-ENREDO
VERSÃO ESTÚDIO

ACADÊMICOS DO TATUAPÉ
COMPOSITORES: MAURINHO/ CARLÃO/ ALCEU/ KIKO/ OSMAR/ ABADIO/ WESLEY/ SERGINHO

 

ALEGRIA

VEM COM A GENTE A HORA É ESSA

TATUAPÉ ESTÁ EM FESTA AMOR

E MOSTRA COMO TUDO COMEÇOU

NA PINDORAMA

CHEGOU O BRANCO NO AFÃ DE DOMINAR

 

ÍNDIO CANTOU, DANÇOU, LUTOU

NÃO SE DEIXOU ESCRAVIZAR

 

VEIO DA ÁFRICA A SOLUÇÃO

DO TRABALHO VIOLENTO

DA SENZALA AO LAMENTO

SOB O COMANDO DO PATRÃO

 

NA MAGIA DAS FESTANÇAS

O CANTO AFRO E A BATIDA DO TAMBOR

O VISUAL DA NEGRA DANÇA

CRIOU COBIÇA NOS OLHARES DO SENHOR

 

COM O TEMPO A LIBERDADE

TROUXE A INTEGRAÇÃO

MISTURANDO NOSSAS RAÇAS

A CULTURA FORTALECE A TRADIÇÃO

SURGE A MULATA NO CONTEXTO DA NAÇÃO

LINDA RAINHA CONQUISTOU MEU CORAÇÃO

 

ENTRE TODAS AS MAIS BELA

COR DE CANELA

AMOR MULATO

SACUDINDO A PASSARELA.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor:

 

O enredo "Tatuapé em quatro tempos" exalta a miscigenação no Brasil e termina com uma exaltação à mulata. Os caracteres do mulato como tipo mestiço não excluí a existência de outros, de acordo com a gradação verificada em contatos entre os tipos originários e os resultantes dos primitivos cruzamentos, e entre esses cruzamentos secundários, podemos estabelecer que o mulato faz parte dos tipos étnicos, no quadro antropológico brasileiro.

Portanto teremos:

1º Tempo: O índio

2º Tempo: O Branco

3º Tempo: O Negro

4º Tempo: A mulata, que surge da miscigenação entre brancos e negros.

1º TEMPO - O ÍNDIO

O habitante da Pindorama, elemento autóctone brasileiro.

Nômades chegaram ao Brasil possivelmente da Ásia, reuniam-se em agrupamentos e formavam tribos. Tinham um chefe geral, o Tuxaua ou Morubixaba, ao qual obedeciam os chefes guerreiros, havia ainda o chefe religioso, o Pajé. A maioria das tribos não conhecia a escrita nem o uso de metais, acreditavam nas divindades do bem e do mal, alguns praticavam a antropofagia, viviam geralmente nus, pintando o corpo de vermelho e de preto, com tinturas extraídas de plantas como o urucum e o jenipapo. Os índios não se submetiam à escravidão e este foi para os colonizadores um grande problema.

2º TEMPO - O BRANCO

O colonizador, elemento alienígena português.

As bases da nossa formação nós devemos aos portugueses, a maneira de ser e viver, a religião, as instituições, o idioma, etc. A unidade do Brasil, desse imenso território formado por várias regiões tão diversas entre si, e fruto do espírito unificador da civilização portuguesa. Graças ao esforço de Portugal, Brasil passou a falar uma só língua e formou uma só nação.

3º TEMPO - O NEGRO

Elemento transferido da África negra para o Brasil, teve sua força física utilizada para fins econômicos.

Os negros eram mais adiantados do que os indígenas brasileiros, particularmente os do grupo sudanês, que haviam sofrido influência da cultura árabe. Os negros dos grupos banto e sudanês não eram nômades, viviam da caça, da pesca e da agricultura, bem como da troca e venda de seus produtos. Sua alimentação era bastante rica... Conheciam o uso de vários metais, o ferro, o cobre e o bronze.

Trabalhavam com couro e faziam esculturas e objetos artísticos em marfim, pedra, terracota, madeira, e bronze. O negro, além do índio, foi outro elemento muito importante na formação do nosso povo, deram muito da sua cultura, do seu esforço e de seu trabalho à evolução histórica brasileira.

4º TEMPO - A MULATA

Resultado da mistura do branco com a negra, deu certo e é elemento indispensável numa escola de samba.

Mulata cor de canela, maneirosa, dengosa e esplendorosa, salve, salve ela, a rainha da passarela. É no desfile que ela vira deusa do samba, a tanga toda enfeitada, destaca o remelexo, os seios vibram no ritmo e no desejo. Vem amor, vem brincar o carnaval, vem dançar o samba quente que fala de miscigenação. É um novo dia que está nascendo e com muito jeito pra ninguém botar defeito.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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