::.. CARNAVAL 1998 - S.A.S. FALCÃO DO MORRO ITAQUERENSE................................
FICHA TÉCNICA
Data:  22/02/1998
Ordem de entrada:  6
Enredo:  O Samba e Suas Raízes
Carnavalesco:  não consta
Grupo:  3 - Leste
Classificação:  3º
Pontuação Total:  97,5
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  não consta
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  não consta
Intérprete:  não consta
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  não consta
Porta-bandeira:  não consta
SAMBA-DE-ENREDO

UNIDOS DE VILA MARIA
COMPOSITORES: MESTRE LAGRILA/ IDEVAL ANSELMO/ LUIZ CARLOS XUXU/ MAZINHO XERIFE

 

FALCÃO DO MORRO VEM MOSTRAR

O SAMBA COM SUA RAIZ

A NOSSA ARTE POPULAR

 

CARNAVAL, ILUSÃO ONDE NÃO HÁ PRECONCEITO

TODOS TÊM DIREITO DESSA EMOÇÃO

VIAJANDO NESSA FANTASIA

COMO UM TOQUE DE MAGIA

ONDE A DONA DE CASA VIROU RAINHA

DO REINADO DA FOLIA

 

A BATIDA DO COMPASSO DE NOSSOS CORAÇÕES

PORTA-BANDEIRA E MESTRE-SALA FAZENDO EVOLUÇÃO

NOSSA COMISSÃO DE FRENTE QUE ALEGRIA

OUÇA O SOM DA NOSSA BATERIA

 

NA PASSARELA AS MAIS LINDAS ALEGORIAS

PASTORINHAS E PASSISTAS

DANDO UM SHOW DE HARMONIA

GIRA A ALA DAS BAIANAS FAZENDO EVOLUÇÃO

COM A NOSSA CRIANÇADA ALEGRANDO A MULTIDÃO

 

UM CANTO ECOOU NO AR

O POETA ENALTECE

COM A DOCE MELODIA

DO CANTAR DA ZONA LESTE.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor:

 

Neste Carnaval de 1998, a nossa Agremiação vem para a Passarela do Samba, nos desfiles do Grupo IV, com muita raça, garra e determinação, mostrando "O Samba e Suas Raízes". Pedimos passagem aos Srs. jurados, que têm a obrigação de nos julgar, a imprensa escrita, falada e televisionada e contamos:

Cores e luzes enfeitam a cidade, e na grande avenida o espaço está aberto para que por lá passem o atavismo popular refeito em canto e danças, e escorra a alegria represada durante um ano inteiro, dos morros, por entre barracos e vielas estreitas, salpicadas de poças e pobreza, vão descendo damas engalanadas, nobres com tricórnios emplumados e peitilhos de renda cara, cavalheiros de ternos bem cortados, bengala e chapéu coco, baianas de imensas saias e jovens em mínimos trajes purpurinizados, deixando à mostra formas insuspeitas, contidas até à véspera.

Parece uma visão surrealista que vai tomando definição e forma pouco a pouco. O estivador de ontem, hoje é um personagem vivo que varou uma das páginas de nossa história.

A lavadeira de diálogo íntimo com a bacia, a água e a bica, surge com elegância num figurino que lhe redime a tristeza e o desconforto. E lá vão eles carregando o destino comum de ser povo, e mais que isto, de ser guardião e intérprete dessa criação do povo, nascida da necessidade de expressar a variada garra de sentimentos, vividos e acumulados.

Pelos elevadores dos bairros urbanos, vão descendo escravos, índios e figuras da nossa mitologia mestiça, adornados com drapeados e contas brilhantes, escondendo o sisudo gerente de empresa, ou a conformada funcionária pública.

Vão todos, e eles também são povo ao encontro das descendências sob o signo do mágico momento, contar cantando na grande avenida, fragmentos do imenso mosaico, que vem sendo montado a quase quatro séculos.

Aí está, o primeiro contingente a pé a adentrar na pista de desfile. É a nossa comissão de frente, linda, garbosa, elegantérrima, uniformemente mantendo a identidade dos trajes. Na sua retaguarda, o carro "abre-alas", com o nome da nossa entidade e o título do tema proposto, lindo, maravilhoso, perfeitamente confeccionado, que para efeito de concurso é contado como alegoria e, sua ausência no desfile, a Escola perde pontos.

Marcado o compasso deste grande contingente, que é a maior manifestação cultural do mundo, o surdo de marcação junto com ele, surge o coração da Escola, a nossa bateria, excelente sob todos os aspectos, é onde se assentam a melodia, cantada maravilhosamente pelos nossos intérpretes, a Evolução e a Harmonia. Entenda-se como Harmonia, o canto uníssono total, e não o canto polifônico, como nos ensina a definição acadêmica. Esta pequena, mas fundamental diferença, já prejudicou muitas Escolas de Samba no desfile, porque o julgador (jurado) do quesito a ignora.

Formada pela seção rítmica mais rica do que se tem notícia, a Bateria não é simplesmente o ajuntamento de várias dezenas de instrumentos reproduzidos às centenas.

É bem mais, cada um tem sua função específica e importante, do grave e respeitável surdo de marcação, ao leve e brejeiro tamborim. É a soma de todos os sons que impulsiona e faz a saia da baiana rodar mais forte, a Porta-Bandeira a desenhar ricos arabescos no ar e o passista castigar o chão com espasmos de prazer.

Pulseiras tilintando nos braços, chinelos arrastando no asfalto, saias rebordadas sobre armações largas, pano da costa atravessado pelo corpo, elas cantam, dançam e somam materializando uma verdade histórica. Não buscam notoriedade, o importante é rodopiar na hora do refrão, deixando correr solta a alegria e o prazer de ser gente bamba. É a ala das baianas e ala das crianças um dos itens do regulamento que é obrigatório, sua ausência no desfile fará com que o mesmo sofra perda de pontos. Mas em nossa entidade não é problema, trabalhamos muito com nossas crianças, que é o futuro e a continuação do nosso trabalho.

Alas variadas que valorizam nosso espetáculo, muito bem feita as fantasias, muito brilho e capricho, que beleza. Carros alegóricos muito bem acabados, confeccionados para que as fantasias de luxo (destaques), sobressaiam com suas originalidade e criatividade.

Letra do Samba, está impecável dentro do tema proposto, Melodia sem comentários. Foram felizes os compositores do samba. Brilhou a veia poética, Melodia forte e marcante; Letra do Samba impecável.

Vem o nosso Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira. Ela linda, garbosa, faceira, vestida com cores da nossa Escola, trazendo nosso pavilhão, com muita alegria e dedicação. Ele, com elegância, variedade de passos. Entendem-se a um simples olhar. É o guardião do Pavilhão. Todos os seus maneios são voltados para ela, a Porta-Bandeira. Casal Nota 10.

A Harmonia da Escola está perfeita, pois os Diretores de Harmonia são pessoas da maior responsabilidade, que comandam o desfile da nossa Agremiação mandando parar, mandando andar mais depressa ou mais devagar. Neste item estamos garantindo, pois a Harmonia é o entrosamento perfeito entre ritmo, canto e dança.

Evolução - Este sem dúvida, é um dos pontos fortíssimos da nossa Escola, com uma coreografia marcante, e com a gana dos nossos componentes, temos certeza que chegaremos ao objetivo que é a vitória, com passistas que dão um verdadeiro show no pé, com cabrochas faceiras, na maior miscigenação com o enredo: "O Samba e Suas Raízes".

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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