::.. CARNAVAL 2000 - G.R.C.E.S.M.A. SAI DA FRENTE................................
FICHA TÉCNICA
Data:  05/03/2000
Ordem de entrada:  7
Enredo:  Deuses da Natureza
Carnavalesco:  não consta
Grupo:  3 - Oeste
Classificação:  5º
Pontuação Total:  94,5
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  não consta
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  não consta
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  não consta
Intérprete:  não consta
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  não consta
Porta-bandeira:  não consta
SAMBA-DE-ENREDO

Compositores
Compositores: NADÃO/ ZEZINHO

 

SAI DA FRENTE

SAI DA FRENTE QUE EU QUERO CAÇAR

HE! OXOSSI

ILUMINE O MEU CAMINHAR

 

BATECUMBUM NO TERREIRO, TRAZ AXÉ

XANGÔ JUSTIÇA E VITÓRIA

PRA QUEM TEM FÉ

A BAIANA REZADEIRA A GIRAR

E A BATERIA VAI ARREPIAR

 

EWA, EWA

ARCO-ÍRIS MULTICOR

SABEDORIA DE NANÃ QUE ESPLENDOR

OGUM COMANDA OS CAMINHOS

IFÁ MEU DESTINO O QUE SERÁ?

 

IFÁ O QUE SERÁ?

DOS IBEJI

QUE SERÁ, QUE SERÁ

SÃO 500 ANOS VARONIL

E O SUPREMO ESTÁ COM NÓS, BRASIL

 

VOCÊ PEDIU ALEGRIA (EU DOU)

SEU MUNDO DE FANTASIA (EU SOU).

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autora: Maria Luiza

 

Depois da luta pela posse da terra, o apaziguamento promovido por Xangô e as bênçãos emanadas por Nanã, vem a chuva redentora para lavar e purificar a terra, livrando do mal estar provocado por Ogum.

No encontro mágico da chuva (que é prata) com o sol, que nunca se esconde (que é ouro) nasce Ewá, o arco-íris iluminando e colorindo os quatro cantos do novo país e abençoando a miscigenação e o povo que dele vivia.

Ogun, na antítese de sua personalidade, nesta hora dócil, vai protegendo e acalentando o deu menino, para que o mal, não o alcance, dispensando-o dos caminhos que levam a redenção e as pedras mágicas (os ifás) que promovem as adivinhações e prevêem um futuro grandioso para a terra nascente, com fartura, prosperidade, e ausência de catástrofes, guerras, tempestades e derramamento de sangue em vão.

É um novo continente menino a abrigar os deuses quase humanos, e os sacerdotes consultam os ifás para que não se reproduzam na terra nova, os desacertos e agruras da Mãe África, onde irmãos se batem e lutam, escravizando-se, espalhando a fome, a miséria e as doenças, lá onde Omulu agora reina soberano, não há mais lugar para festas, vinhos e alegrias e por isto torna-se necessário a imigração, a mudança e a tomada de posse da floresta brasileira.

O país tropical, tão malandro e varonil, foi assim povoado com os descendentes dos deuses vindos da África e como tal herdar suas características, manias e deficiências: a cólera infantil de Ogum, a doçura maternal de Oxum, a molecagem de Exu, a gentileza serena de Nanã, a sensualidade de Iansã, a arrogância desbravadora de Oxóssi, a credulidade dos Ibegi e o dom justiceiro de Xangô.

Juntando-se a luxúria dos africanos, a castidade dos santos europeus e o ritual pagão dos índios, nasceu o Brasil, que quinhentos anos após a chegada dos deuses da natureza, ainda procura uma identidade que consiga aglutinar as três etnias e formar uma única.

Enquanto faz esta trilha em direção ao futuro, o país menino é observado e abençoado por um grande Oxalifã (Oxalá Velho).

Dentro desta síntese da chegada dos deuses da natureza é possível e viável economicamente uma revisão dos 500 anos não pela ótica do opressor ou do oprimido e sim, pela análise fantástica de deuses imigrantes, indígenas europeus.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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