::.. CARNAVAL 2002 - G.R.C.S.B. UNIDOS DE PERUS VALENÇA SAMBA................................
FICHA TÉCNICA
Data:  11/02/2002
Ordem de entrada:  4
Enredo:  Cem Anos Luz, Um Livro Aberto
Carnavalesco:  Binho
Grupo:  BLOCOS 1 - Norte
Classificação:  4º
Pontuação Total:  95,0
Nº de Componentes:  400
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  3
Presidente:  Cláudio Oliveira de Messias
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  Mestre Castelo
Intérprete:  Nilsinho, Nego Justo e Lelo do Cavaco
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  -
Porta-bandeira:  não consta
SAMBA-DE-ENREDO

PASSO DE OURO
COMPOSITORES: PIÃO/ BETO HONORATO/ MASCATE/ PRETO

 

PIUÍ, PIUÍ VOU BALANÇAR

A UNIDOS DE PERUS

ENTRA NOS TRILHOS PRA SAMBAR

 

VAMOS RELEMBRAR

TRAZER DE VOLTA COM A IMAGINAÇÃO

O CAFÉ E A RIQUEZA

NO GUARÉ TINHA BELEZA

LOCOMOTIVA, NOVA ESTAÇÃO

VEM, VEM MEU AMOR (VEM VER! VEM VER!)

A LUZ BRILHAR NA PASSARELA

 

SOU UM LIVRO ABERTO, SOU FOLIA

SOU CEM ANOS DE ALEGRIA

DE UMA HISTÓRIA QUE É TÃO BELA

 

TEM SEUS DESTAQUES

OS ENGRAXATES COM UM PAPO BOM DEMAIS

UM RELÓGIO NAS ALTURAS, POMBOS QUE FIGURAM

GUARDAS DE BOINA, BANCA DE JORNAIS

 

ESTAÇÃO DA LUZ É PURA EMOÇÃO

É PALCO DE AMORES E ILUSÃO

SEU FUTURO RESPLANDECE E LOGO APARECE

CPTM TRANSPORTANDO MULTIDÕES.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Ricardo Justo da Silva (Nêgo Justo)

 

É tentador fazer de conta que a Luz é igual a um livro aberto, que você olha, folheia e guarda numa estante, e supor que seja possível conhecer como a palma da mão esse lugar como de resto qualquer lugar, simplesmente abrindo um livro de fatos e retratos.

A Luz são reticências não um ponto final. A Luz é uma porção de coisas ao mesmo tempo. Cada coisa é um capítulo. Cada capítulo, são páginas. Cada página, são sensações. E cada sensação é um modo íntimo e pessoal de traduzir o que todo mundo vê por fora.

Quando se diz Luz, a primeira imagem que em geral ocorre é a Estação de Trens cor de tijolos, ocre escuro, rebuscada de janelas e letras entrelaçadas de concreto, com sua torre acenando, erguida numa das faces urbanas mais maceradas de São Paulo. A Estação da Luz tem cem anos, cem anos é tempo suficiente para somar fuligens, cifras, rugidos, deuses, sustos, sorrisos, lembrança e lágrimas, a Estação da Luz também lembra cisco no olho e maresia.

Pois bem à sua maneira, a Estação inspirou milhões de pessoas a inventar o mar antes de o conhecer.

Para ser objetivo: o trem que sai da Estação da Luz com destino à Santos tinha maresia como as asas das gaivotas. Maresias era um odor de oceano, inesquecível tanto para as crianças que pensavam que eram adultas como para os adultos que fingiam ser crianças.

E por que cisco no olho?

E porque cisco no olho?

É importante ressaltar que arrepiava a alma das pessoas que iam pela primeira vez ver o mar ao se ouvir a locomotiva de ferro que esguichava vapor por todos os poros e as de suas caldeiras liberavam ciscos da queima de madeiras que presenteavam aqueles que não se continham a por a cabeça para fora das janelas.

À Estação da Luz misturou graxas, toras de lenhas queimadas nas fornalhas dos tênderes, maresias e madrugadas rurais.

Com esses cheiros ela criou seu clima peculiar, intransferível.

UMA FAMÍLIA DE FERROVIÁRIOS

A segurança visível na Estação da Luz é incumbência dos guardas ferroviários; uniforme cáqui, boina preta, coturnos, cinturão, largo, revólver, cartucheira e algemas.

CINCO ENGRAXATES E UM GUARDA VOLUMES

Porém o guia talvez não mencione os dois engraxates que a S.P.R. mantinha, com exclusividade, especialmente, para tirar o pó dos sapatos dos funcionários que atendiam ao público, antes de assumiram o posto de trabalho. Sobravam engraxadas.

A Estação da Luz tem hoje cinco engraxates - Um deles trabalha no local há meio século.

Além dos engraxates, dos telefones, a Estação da Luz tem um lanchonetezinha e um encolhido restaurante, os dois em pretensão.

Num dos cantos fica a sala guarda-bagagens, sacolas, trouxas, sacos, embrulhos, bolsas, mochilas, pacotes, caixas. Há também o lado das folhas com dobradiças azeitadas, que se ajustam na reentrância da parede para não atrapalhar a entrada e saída das pessoas, quando a Estação da Luz tinha uma multidão de passageiros.

GUARÉ

Antes de ser Luz, toda a região, que era vastas e se perdia de vista, na maior parte das várzeas inundadas pelas águas do Tamanduateí era conhecidas como Guaré, era o nome de um dos córregos que tornavam o lugar bonito e fértil.

A região do Guaré era passagem das tropas que iam e vinham fazendo negócios de mercadoria no sertão. Quem olha hoje a rua Florêncio de Abreu, pode ver com a imaginação a antiga principal trilha que existia no mato em direção ao Guaré.

No ano de 1.600, Domingos Luís conhecido como carvoeiro por fabricar carvão, constrói uma nova capela numa gleba maior do Guaré, poe devoção à Nossa Senhora da Luz onde se tornou ponto de peregrinação e referência geográfica dos viajantes em geral, onde está situado hoje o recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Luz, e assim originou-se o nome do Bairro.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



MAIS INFORMAÇÕES SOBRE G.R.C.S.B. UNIDOS DE PERUS VALENÇA SAMBA
HISTÓRIA | CARNAVAIS | HINO | CURIOSIDADES

 


:: SASP - SOCIEDADE DOS AMANTES DO SAMBA PAULISTA ::
WWW.CARNAVALPAULISTANO.COM.BR
SASP - UMA ENTIDADE COM DIFERENCIAL !!

Copyright ©2000-2024 | Todos os Direitos Reservados