::.. CARNAVAL 2003 - G.R.E.S. UNIÃO IMPERIAL................................
FICHA TÉCNICA
Data:  03/03/2003
Ordem de entrada:  6
Enredo:  A Hora é Essa
Carnavalesco:  Geraldo Azevedo
Grupo:  2
Classificação:  7º
Pontuação Total:  191,5
Nº de Componentes:  1300
Nº de Alegorias :  2
Nº de Alas :  17
Presidente:  Valdevino Batista da Silva
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  Mestre Divino
Intérprete:  Quinho, Done, Lello e Marceo
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  Claudinho
Porta-bandeira:  Solange
SAMBA-DE-ENREDO

Imperial

Compositores: Kinho/ DonI

 

Hoje a cidade 

amanheceu tão linda, amor

linda, tão linda

Eu tÔ que tÔ quero é mais sambar

extravasar minha alegria

 

E no balanço do batuque 

sou Imperial

a hora é essa, hoje é carnaval

 

Fantástico 

o sonho virou realidade

avenida colorida, cenário de felicidade

que beleza fantasia, adereço alegoria

nesta festa popular

Sou mais feliz 

quero brincar

com todas cores vim comemorar

Deixa a lata d’água lavadeira

VEM RODAR BAIANA (VEM, VEM, VEM)

Oh morena, vem morenÁ

tira sandália vem cair no samba

 

Gira ai que eu quero ver

No giro do refrão, levar meu coração

De brincadeira

Roda vem nessa roda, vem cantar

é nessa onda io, io

é nessa onda ia, iÁ.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autora: Cristina Ramos

 

Cores e luzes, enfeitam a cidade, e na grande avenida o espaço está aberto para que por lá passem o atavismo popular refeito em canto e dança, e escorra a alegria represada durante um ano inteiro. Dos morros, por entre barracos e vielas estreitas, salpicadas de poços e pobreza, vão descendo damas engalanadas, nobres com chapéus de bicos emplumados e peitinhos de renda cara, cavalheiros de ternos bem cortados, bengala e chapéu-oco, baianas de imensas saias e jovens em mínimos trajes, purpurinizados, deixando a mostra formas insuspeitas, contidas até a véspera. Parece uma visão surrealista que vai tomando definição e forma pouco a pouco. O estivador de ontem, hoje é um personagem vivo que varou uma das páginas da nossa História. A lavadeira, de diálogo íntimo com a bacia, a água e a bica, surge com elegância um figurino que lhe redime a tristeza e o desconforto. E lá vão eles carregando o destino comum de seu povo, e mais que isto, de ser guardião e interprete desta criação do povo, nascida da necessidade de expressar a variada gama de sentimentos, vividos e acumulados.

Pelos elevadores dos bairros urbanos, vão descendo escravos, índios e figuras de nossa mitologia mestiça, adornados com drapeados e contas brilhantes, escondendo o cisudo gerente de empresa ou a conformada funcionária pública. Vão todos, e eles também são povo, ao encontro das descendências, sob o signo do mágico momento, contar cantando, na grande avenida, fragmentos do imenso mosaico que vem sendo montado há quase quatro séculos.

Verde, vermelho e branco, verde e rosa, verde e branco, azul e branco e outras combinações cromáticas juntam-se e intercruzam-se pela cidade inteira em direação a concentração, lugar onde as escolas de samba se amram e partem para o desfile que configura o instante maior, ansiosamente esperado, para o qual nenhum esforço, nenhum sacrifício, é suficientemente grande para não ser perdido ou feito. A emoção é absoluta, total. São milhares de pessoas que vão realizar o milagre do espetáculo sem ensaio.

O autor do enredo, aquele que dá forma visual à escola, o carnavalesco, ordena as alas, os destaques, as alegorias, de acordo com a sequência do que ele pretende mostrar. A bateria já começa a tocar, esquentando músculos e couros, os passistas tentam os primeiros passos, a porta bandeira dá alguns giros testando o peso da fantasia e do mastro. De repente, ali é o terreiro da Casa Grande, onde os congos dançavam; o terreno em frente à Igreja onde os reis negros era coroados, o quintal de uma tia baiana, onde os primeiros bambas começavam tudo. Descendentes de senhores irascíveis, de feitores insensíveis e escravos humilhados, aí estão com o coração pulsando na mesma batida do surdo, sacramentando a entidade comum que o samba avaliza. É possível que não se ouça, porque se sente, o grito que ecoa pelos tempos afora.

Talvez haja silêncio,

Mas nunca tristeza,

Daqui a pouco começa

Tudo outra vez...

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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