Isaac Newton
(1643-1727), grande físico inglês, observou que um
raio de luz branca (o tipo de luz irradiado pelo
sol) era composto de uma mistura de luz de todas as
cores. Ele provou essa afirmação através da famosa
experiência em que usou um prisma de vidro, para
dividir um feixe de luz solar e um segundo prisma
para recompor a banda colorida dispersa )o espectro)
novamente em luz branca. Com isso descobriu que cada
uma das diferentes cores é refratada em uma
graduação de frente, o azul e o violeta de modo mais
forte e o vermelho menos forte, é por isso que um
prisma decompõe a luz branca em um espectro e gotas
de chuva, pela mesma razão, formam um arco-íris. A
cor branca portanto é a superposição de todas as
cores.
Quando os raios da luz
do sol dão na chuva, curvando-se ao penetrar em cada
gotinha d'água, estes raios são refletidos pela
superfície de cada pequena gota d'água. Com isso a
luz é separada nas sete cores que vemos no
arco-íris: vermelho, alaranjado, amarelo, verde,
azul índigo ou anil e violeta, e muitas outras cores
que não podemos ver. Concluindo, o arco-íris é
simplesmente uma curva espectral causada pela
divisão e dispersão dos raios de luz, na qual as
gotas d'água se comportam como um prima. Com isso
milhões de gotinhas transpassadas pelos raios
solares, formam o arco-íris.
A Imperial surge com
ímpeto na passarela, repintando a vida, colorida
pelo grande mestre criador do universo, que pincelou
no céu o arco-íris com suas cores magníficas. Diz a
lenda que no fim do arco-íris existe um grande pote
cheio de moedas de ouro, vigiado por duendes,
entidades fantásticas ou espírito sobrenatural que
se acreditava aparecer e fazer travessuras de noite
pelas casas. A Deusa Íris descia pela passarela do
arco-íris para reinar na Terra quando trazia suas
mensagens.
O arco-íris com suas
cores magníficas embelezam a natureza, deixando as
crianças maravilhadas com suas cores. Cores estas
que conduzem as crianças para um mundo de ilusões,
onde tudo que é colorido e as deixam radiante de
alegria. Estas cores aparecem nos cata-ventos, nas
pipas, nos balões das festas juninas, nas bexigas
expostas pela casa nas festas de aniversário, nos
doces, pirulitos e sorvetes.
Na grande tela do
mundo, o Divino mestre pintou a natureza. Muito
verde, que resplandece com a imensidão de nossas
florestas tropicais, muitas flores que com suas
cores variadas embelezam a natureza, na presença
mágica e sonora dos pássaros, com suas plumagens
multicoloridas e no vôo gracioso das borboletas que
embelezam nossas florestas e o jardim de nossas
casas na busca do néctar das flores.
O dom de colorir e
pintar, o criador deixou aos artistas do pincel,
como Leonardo da Vinci, Portinari e muitos outros,
onde semi-deuses com suas pinturas coloridas
repintavam a vida recriando a realidade, tornando-se
pessoas inesquecíveis na história da humanidade.
Na passarela, o
verde-amarelo representa o Brasil, esse Brasil
Tropical, paraíso do samba, carnaval e futebol, com
suas praias tropicais e lindas mulatas queimadas
pelo sol.
E é nossa inesquecível
Carmem Miranda "A Pequena Notável", que exportou com
orgulho para a Terra do Tio Sam a imagem de alegria
dos brasileiros, com seus gestos, seu jeito, suas
roupas e seus adereços multicoloridos e deixando
maravilhado com suas canções e sua imagem
extraordinária de grande riqueza artística.
O azul, cor dos nossos
mares, nosso céu, da alegria, da felicidade, da
sorte e dinheiro no bolso, pois quando está bem
dizemos uns aos outros: Tudo Azul.
Mas quando a luz
desaparece, somem as cores, tudo é escuridão, e com
a ausência da luz, surge a cor "preta" e com ela vem
o medo do desconhecido fazendo surgir as
superstições e um mundo estranho surge das trevas:
demônios, fantasmas, bruxas e para se proteger do
desconhecido as pessoas passam a usar amuletos dos
mais variados, como trevo de quatro folhas,
ferraduras de sete furos, pé-de-coelho e galho de
arruda, e muitos outros. Mas surge novamente a luz e
com a união de todas as cores surge novamente a cor
branca, símbolo da paz. Paz que todos os homens
procuram, sonhando com um amanhã melhor, um amanhã
sem guerras, onde alçava vôo uma pomba branca,
branca como a neve. A pomba da paz e liberdade.